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PRIMEIRO HOMEM BRANCO EM SOROCABA
31/12/2021 17:25:35

Em 1654 Balthazar Fernandes Mourão, considerado “fundador” de Sorocaba, chegou na região. [19] “O primeiro branco em Sorocaba era o português Afonso Sardinha (...) entrando para o sertão, à procura de ouro e prata, pelo Tietê abaixo, tendo principiado no Jaraguá. Do Ibituruna (junto a Pirapora) obliquou para a serra do Piragibú tomando como referência um morrete isolado o Aputribú. Daí avistou a linda montanha ao poente. Descendo pelo vale do Pirajibú ao campo de Pirapitinguí (...)” [17]

Quando o primeiro “homem branco” teria chegado aqui?


O sogro de Afonso Sardinha, o também ferreiro, Domingos Luis Grou ou Mestre Bartholomeu, estava no Brasil antes da chegada da primeira expedição colonizadora. Em 26 de agosto de 1522 “adquiriu terras vizinhas as concedidas nativos de Piratininga”. [1] Em 1532 chega a primeira expedição colonizadora. Quando Martin Afonso de Souza subiu ao planalto, o Mestre já estava casado com a filha do cacique de Carapicuíba. [2]

Em 1555 Sardinha casou-se, em Santos, com Maria Gonçalves, filha do Mestre Bartholomeu. [3] Em 25 de janeiro desse ano, Bras Cubas (avô da esposa do “fundador” de Sorocaba) concede terras ao sogro de Sardinha, o ferreiro Mestre Bartolomeu. [4]

Em 8 de janeiro do ano seguinte Bras Cubas proibiu a utilização do caminho que levava as minas e, principalmente, “que não façam fundição nenhuma de nenhum metal”. [5] E no mês seguintes proibiu a todos o trânsito pelo campo para o Paraguai e expressamente declara “avisareis a João Ramalho, alcaide e guarda-mor do campo que não deixe passar nenhuma pessoa para ele, sem mostrar vossa licença nem os próprios moradores”. [6]

Notícias sobre a descoberta de minas de ouro nessas terras chega à rainha regente, D. Catarina, e em 7 de setembro de 1559 comunicava ao governador Mem de Sá que enviara o mineiro Luis Martins para averiguar as notícias. [7]

Em junho de 1560 uma expedição partiu levando o mineiro da Rainha, Luiz Martins. É no decorrer dessa expedição que Manuel Fernandes Ramos irá fundar o povoado que dará origem a cidades como Sorocaba. [8]

Em maio de 1561 Brás Cubas estabelece uma fazenda ou sítio no local. [9] Em abril do ano seguinte Brás Cubas escreve ao rei de Portugal anunciando a descoberta de ouro e metais preciosos perto de São Paulo, “30 léguas de Santos”, em Bacaetava, Birácoyaba e Ivuturuna. [10]

Em 18 de junho 1566 as terras são demarcadas “(..) o qual marco é uma pedra grande que está deitada desde seu nascimento, na qual foi feita por João Vieira uma cruz (..); outra pedra talada que assim talou o mesmo João Viera e fez outra cruz em cima; (...) ao pé de uma árvore grande (...) e foi feito pelo dito João Vieia como marco uma cruz; (...) sobre uma grande pedra que ali estava deitada, uma cruz foi feita pelo dito João Vieira e saindo do mato em uma rossa do Mestre Bartholomeu está uma pedra grande com umas pancadas de machado, foi feito uma cruz pela mãos do Sr Capitão Brás Cubas (...)”.

Segundo Clemente Alvarez, genro de Afonso Sardinha, também mineiro prático e sertanista, que desde 1588 explorou minérios nos entornos de São Paulo e até 1606 havia registrado, na respectiva câmara, cerca de quatorze locais onde descobrira ouro, no Jaraguá, em Parnaiba, em São Roque:

“As minas de ouro que se descobriram nestes anos precedentes (..) Nossa Senhora do Monserrate; Buturunda ou lbitiruna (...) ficam as montanhas de Berusucaba ou Ibiraçoiaba, abundantes em veios de ferro, não lhes faltando do também veios de ouro, que os selvagens cananéas tem por costume extrair (...) e pelo próprio caminho geral do sertão antigo, na borda do campo, onde dizem teve Braz Cubas umas cruzes de pedras que até hoje estão e por riba delas passa uma bêta de metal preto” [11]

Em 1570 “(...) um deles nobre e conhecido por Domingos Luís Grou, ambos casados e ambos com família tendo cometido um assassinato fugiram com os seus para o sertão, metendo-se de companhia com os bárbaros (carijós), que estavam com os nossos em guerra, estimulando-os a que acometessem e pondo em assombro e medo toda a capitania”.

Foi o motivo que levou Domingos Grou a mudar seu nome para Mestre Bartholomeu. Curioso que a vítima se chamava Balthazarf Fernandes, nome também do fundador de Sorocaba. [12]

“Há de se desconfiar de Afonso Sardinha, comprovadamente rico, quando ele alegava não comparecer a uma sessão da Câmara, como vereador que era, em pleno natal de 1576, pois não tinha botas”. [13]

Em cartas enviadas a von Eschwege, Friedrich Ludwig Wilhelm Varnhagen também atribui a Affonso Sardinha a descoberta do minério de ferro em “Araçoiaba”, que Francisco Ignacio Ferreira afirma ter sido descoberto em 1578. [14]

Em 19 de junho de 1578 intimou-se o único ferreiro da vila de São Paulo (Mestre Bartholomeu), para que, sob pena de dez cruzados, abstivesse de ensinar o seu ofício de ferreiro aos indígenas, “porque seria grande prejuízo da terra”. [15]

Em 1580 a primeira Casa de Fundição foi estabelecida em São Paulo, para fundir o ouro extraído das minas descobertas por Sardinha. [16] Nesse ano ele adquiriu terras nas serras de Iguamimbaba, que agora se chama Mantaguyra, na de Jaraguá, termo de S. Paulo, na de Vuturuna (São Roque), na de “Hybiraçoyaba (Sorocaba). [17]

Muita “história acontece” até que em 1589 ocorre a fundação de uma “nova” fábrica de ferro em Ipanema, a “Usina de Ferro do Vale das Furnas”, mas isso é tema para outro texto. [18]“01/01/1654 - *Balthazar Fernandes Mourão, considerado “fundador” de Sorocaba, chegou na região com a família e 380 escravizados” [19]


Bandeirantes - 11

Diamantes, ouro e prata - 11

Afonso Sardinha, o Velho - 8

Domingos Luís Grou - 7

Brás Cubas - 7

Ferreiros/Metais - 5

Serra de Araçoiaba/Biraçoyaba - 4

Caminho do Peabiru - 3

Cachoeiras - 3

Serra de Jaraguá - 3

“Índios” - 2

Santo Antônio do Piqueri - 2

Primeira Fábrica em Ipanema - 2

Luiz Martins - 2

Rio Anhemby / Tietê - 2

“Sorocabanos” históricos - 2

Manuel Fernandes Ramos - 2

Vuturuna - 2

Santa Ana das Cruzes - 2

Fazendas - 2

Cahativa - 2

Escravizados no Brasil - 2

Escravizados em Sorocaba - 2

Bairro de Aparecidinha / Aputerebi - 2

Cacique de Carapicuíba - 2

Raul (fictício) - 2

Mestre Bartolomeu Gonçalves - 2

Bituruna - 2

Piqueroby - 1

Carijós - 1

Tupinambás - 1

Jerônimo Leitão - 1

Santo Antônio - 1

Capelas/Ermidas - 1

Gaspar Vaz Guedes - 1

Assunguy - 1

Manuel da Nóbrega - 1

Rio São Francisco - 1

Tibiriçá - 1

Maria Gonçalves - 1

Mem de Sá - 1

João Ramalho - 1

Castelhano/Espanhóis - 1

Ilha de Barnabé - 1

Margarida Fernandes - 1

Sarapuy / Sapucay - 1

Orville Derby - 1

Ambuaçava - 1

Tropeiros - 1

Clemente Álvares - 1

Sabarabuçu - 1

Minas de Paranaguá - 1

Senzalas - 1

Africanos - 1

Casas de Fundição - 1

Serra dos Guaramumis ou Marumiminis - 1

Itapeva (Serra de São Francisco) - 1

Wilhelm Jostten Glimmer - 1

Marumiminis - 1

Aldeia de São Miguel - 1

Cabo Frio - 1

Nossa Senhora do Pilar - 1

Jesuítas - 1

Suzana Dias - 1

Rio Sorocaba - 1

Balthazar Fernandes - 1

Nossa Senhora do Rosário - 1

Cruzes... - 1

Marcos em pedras - 1

Pirapitinguí - 1

José de Anchieta - 1

Piqueri - 1

Santa Cruz de Itaparica - 1

Abarê - 1

Abayandava - 1

Von Eschwege - 1

Montanha Sagrada DO Araçoiaba - 1

Bartholomeu Fernandes Cabral - 1

Boigy - 1

[1] Washington Luís p.180 / "O Caso da Granja Carolina" José Carlos da Silva UNESP (Rio Claro) p. 48 / Washington Luís p.180

[2] carapicuibaconectada.blogspot.com

[3] "SP na órbita do império dos Felipes" José Carlos Vilardaga p.116 / "Povoadores de SP - Afonso Sardinha" Revista da ASBRAP nº 17

[4] projetocompartilhar.org/Familia/ClementeAlvares.htm / "Santos. Francisco Martins Dos. Historia De Santos V. I" / brasilbook.com.br/r.asp?r=20499

[5] Atas da Câmara de Santo André: 36, referência

[6] vol. das Atas de Santo André, vereança de 11 de fevereiro de 1556, pág. 37 - novomilenio.inf.br/sv/svh072k.htm#2

[7] Documentos Interessantes, XLVIII, APESP, p.31 / "História Da Civilização Brasileira COLEÇÃO" / ELLIS, Miriam. “As bandeiras na expansão geográfica do Brasil.” IN. HOLANDA, Sérgio Buarque (dir.).História Geral da Civilização Brasileira. Tomo 1, Volume 1. São Paulo: Difel, 1972

[8] "Bandeiras e Bandeirantes de SP" de Carvalho Franco (1940) p.35 / Correio do Povo no. 3547 / Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo (1914) p. 22 / brasilbook.com.br/r.asp?r=20358

[9] "Crônicas" Azevedo Marques / Bandeiras e Bandeirantes p.36 / "São Paulo Histórico, Volume III" (1939) Nuto Santana

[10] MAFFEI, Lucy; NOGUEIRA, Arlinda Rocha. “O ouro...”op.cit. / "Bandeiras e Bandeirantes de SP" de Carvalho Franco (1940) p.35 / História geral, I, 290 / Histórico do Conhecimento Geológico sobre o Pré-Cambriano p.59

[11] Boigy "Cadernos da Divisão do Arquivo Histórico e Pedagógico Municipal" p.4 / projetocompartilhar.org/Familia/ClementeAlvares.htm

[12] Na Capitania de São Vicente p.180 - Processos Anchietanos - carapicuibaconectada.blogspot.com / "Os Tupi de Piratininga. Acolhida, ressitência e colaboração" Benedito A. G. Prezia (2008) / Washington Luís p.180

[13] "SP na órbita do império dos Felipes" José Carlos Vilardaga p.116

[14] Conhecimento Geológico sobre o Pré-Cambriano p.59

[15] Eduardo Tomasevicius Filho / brasilbook.com.br/r.asp?r=19992

[16] receita.fazenda.gov.br / Vilardaga, José Carlos, São Paulo na órbita do Império dos Felipes: conexões castelhanas de uma vila da América portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640), São Paulo, Tesis doctoral, USP, 2010

[17] 190 Washington Luís p.190;191 / Washington Luís p.202 / “Memória Histórica de Sorocaba (I)” Aluísio de Almeida 337;338 / Vilardaga, José Carlos, São Paulo na órbita do Império dos Felipes: conexões castelhanas de uma vila da América portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640), São Paulo, Tesis doctoral, USP, 2010

[18] Memória Histórica de Sorocaba p.337 / p. 344 / Washington Luís p. 290;291;292 / Revista do Instituto Histórico Tomo XX (1861)

[19] Textos de Aluísio de Almeida / "O Tupi na Geografia Nacional" Teodoro Sampaio p.310

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.