Wildcard SSL Certificates
registros09/04/2025 16:27:59  
SOROCABA NASCEU NO ITAVUVU
19/01/2022 21:13:03

Segundo o site da Catedral Metropolitana de Sorocaba (catedraldesorocaba.org.br):

“Este não foi o primeiro templo católico da cidade de Sorocaba. Já existiam outros quando de sua construção, a saber: a capela de Santo Antônio que se situava no Largo homônimo – junto ao Mercado Municipal - e hoje demolida; igreja de Sant’Ana junto ao Mosteiro de São Bento e no bairro do Itavuvú também.”

QUANDO FOI CONSTRUÍDA A CAPELA NO BAIRRO ITAVUVU?

A região já era habitaba, mas foi D. Francisco de Sousa, 7o. Governador-Geral do Brasil, quem, oficialmente, fundou a primeira povoação na região de Sorocaba, em 1599.


Na página 258 de “O Tupi na Geographia Nacional”, obra de Teodoro Sampaio, encontramos: “Itapeboçu siginifica "a laje grande"; o lajeado. Nome da primeira povoação fundada por D. Franciso de Sousa, ao pé do morro de Araçoiaba”

Aluísio de Almeida em “Memória Histórica de Sorocaba”, parte I, página 339:

“Em data não sabida de 1599 fundou no local a vila de Nossa Senhora de Monte Serrate, erigindo o pelourinho, um esteio de madeira de lei com uma faca e um gancho de ferro, objetos esses, nos ricos pelourinhos de pedra, menos grosseiros e coroados com armas reais.”

“Continuam os escritores, uns aos outros se copiando, a dizer que este povoado se chamava Itapevuçú, quando é ressabido em Sorocaba que Itavuvú, corruptela de Itapevuçú, é duas léguas a nordeste.”

Na página 340: “Havia ranchos de pau-a-pique, palmeiras e sapé. Nenhuma rua. Nem vereadores. Nem paróquia. Uma Santa Cruz coberta sim.”

E na página 341: “Desaparecido o documento original (...). Quanto a esse local ser o Itavuvú é verdade que a distância de légua e meia podia recair em outros sítios, mas não naquele que os cronistas acertaram chamando Itapebuçú e só erraram confundindo-o com o Ipanema.

O que a tradição oral guardou é a localização da segunda Sorocaba no Itavuvu. Lá estão hoje, com casas mais modernas, como que duas ruas em ânguloi reto e num dos lados a capela, sucessora de outra que também não era a primeira. Deve ter havido um rancho para uma cruz pelo menos.“ ”

O“O Observador: Econômico e Financeiro” de agosto de 1949 registra:

“Em maio já se encontrava na mina de Sorocaba, inspecionando-a, melhorando-a, mudando-lhe o nome para o de Nossa Senhora de Monserrate, levantando um pelourinho, tendo ficado aí até setembro.”

Em “São Paulo na órbita do império dos Felipes: Conexões castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)”, de José Carlos Vilardaga (2010), página 151:

“Mas não só à vila de São Paulo ficaram restritas as ações de D. Francisco. Em suas andanças pelas minas de metais descobertas na região, o governador fundou a vila de São Felipe - que não vingou - e, logo depois, estabeleceu pelourinho nas minas de Nossa Senhora de Monserrate, ao redor da ermida de mesmo nome, nas cercanias de Viraçoiaba.” [1]

Em 2 de agosto, D. Francisco, “estando em Biraçoyaba, passou ordem, datada de 2 de agosto, ao provesor Braz Cubas, para fazer cobrar 200$000 do fiador dos flamengos João Guimarães e Nicolau Guimarães, para as despezas que estavam fazendo com a gente do trabalho, com que se achava naquelas minas e com os soldados de infantaria que o acompanhavam.” [2]

“Na capitania de São Vicente”, de Washington Luís (1869-1957), página 285, afirma que “em outubro de 1599, D. Francisco já tinha ido examinar o ouro em Jaraguá, Bituruna, Monserrate e Biraçoiaba” [3]


Diamantes, ouro e prata
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Francisco de Sousa
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
N.S. de Monte Serrat do Itapeboçu
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Nossa Senhora de Montserrate
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Vuturuna
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Bairro Itavuvu
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Bituruna
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Bandeirantes
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Montanha Sagrada DO Araçoiaba
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Cachoeiras
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Bacaetava
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Cornélio de Arzão
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Geraldo Beting
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Capelas/Ermidas
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Santa Ana das Cruzes
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Serra de Araçoiaba/Biraçoyaba
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Serra de Jaraguá
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
“Sorocabanos” históricos
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Teodoro Fernandes Sampaio
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Pitanguy
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Rio “Paraíba”
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Vale do Anhangabaú
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
“Índios”
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Carijós
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Cahativa
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Hans Staden
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Afonso Sardinha, o Velho
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Belgas/Flamengos
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Brás Cubas
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Pelourinhos
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Capela de N.S. Monserrate
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Rio dos Meninos
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Jacques Oalte
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
Cananéas
Matérias
  |  Registros  |  
Relacionamentos
[1] Alfredo Ellis Junior p.90 / Memória Histórica de Sorocaba p.339;340 / smetal.org.br/imprensa/ - "Revista do IHGSP Vol. XXXV" Aluisio de Almeida p.139 / Na Capitania de S. Vicente / São Paulo na órbita do império dos Felipes: Conexões castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640) José Carlos Vilardaga (2010) p.151 / O Observador: Econômico e Financeiro (08/1949) p.58 / “O Tupi na Geographia Nacional” (Teodoro Sampaio) / p. 258

[2] História do Brasil, História de São Paulo, História de Santos (1937) Francisco Martins dos Santos p. 280

[3] “Na capitania de São Vicente” Washington Luís (1869-1957) p. 285

[4] “O Tupi na Geographia Nacional” (Teodoro Sampaio) / p. 304

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!