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SOROCABA NASCEU NO ITAVUVU
Segundo o site da Catedral Metropolitana de Sorocaba (catedraldesorocaba.org.br):
“Este não foi o primeiro templo católico da cidade de Sorocaba. Já existiam outros quando de sua construção, a saber: a capela de Santo Antônio que se situava no Largo homônimo – junto ao Mercado Municipal - e hoje demolida; igreja de Sant’Ana junto ao Mosteiro de São Bento e no bairro do Itavuvú também.”
QUANDO FOI CONSTRUÍDA A CAPELA NO BAIRRO ITAVUVU?
A região já era habitaba, mas foi D. Francisco de Sousa, 7o. Governador-Geral do Brasil, quem, oficialmente, fundou a primeira povoação na região de Sorocaba, em 1599. |
Na página 258 de “O Tupi na Geographia Nacional”, obra de Teodoro Sampaio, encontramos: “Itapeboçu siginifica "a laje grande"; o lajeado. Nome da primeira povoação fundada por D. Franciso de Sousa, ao pé do morro de Araçoiaba”
Aluísio de Almeida em “Memória Histórica de Sorocaba”, parte I, página 339:
“Em data não sabida de 1599 fundou no local a vila de Nossa Senhora de Monte Serrate, erigindo o pelourinho, um esteio de madeira de lei com uma faca e um gancho de ferro, objetos esses, nos ricos pelourinhos de pedra, menos grosseiros e coroados com armas reais.”
“Continuam os escritores, uns aos outros se copiando, a dizer que este povoado se chamava Itapevuçú, quando é ressabido em Sorocaba que Itavuvú, corruptela de Itapevuçú, é duas léguas a nordeste.”
Na página 340: “Havia ranchos de pau-a-pique, palmeiras e sapé. Nenhuma rua. Nem vereadores. Nem paróquia. Uma Santa Cruz coberta sim.”
E na página 341: “Desaparecido o documento original (...). Quanto a esse local ser o Itavuvú é verdade que a distância de légua e meia podia recair em outros sítios, mas não naquele que os cronistas acertaram chamando Itapebuçú e só erraram confundindo-o com o Ipanema.
O que a tradição oral guardou é a localização da segunda Sorocaba no Itavuvu. Lá estão hoje, com casas mais modernas, como que duas ruas em ânguloi reto e num dos lados a capela, sucessora de outra que também não era a primeira. Deve ter havido um rancho para uma cruz pelo menos.“ ”
O“O Observador: Econômico e Financeiro” de agosto de 1949 registra:
“Em maio já se encontrava na mina de Sorocaba, inspecionando-a, melhorando-a, mudando-lhe o nome para o de Nossa Senhora de Monserrate, levantando um pelourinho, tendo ficado aí até setembro.”
Em “São Paulo na órbita do império dos Felipes: Conexões castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)”, de José Carlos Vilardaga (2010), página 151:
“Mas não só à vila de São Paulo ficaram restritas as ações de D. Francisco. Em suas andanças pelas minas de metais descobertas na região, o governador fundou a vila de São Felipe - que não vingou - e, logo depois, estabeleceu pelourinho nas minas de Nossa Senhora de Monserrate, ao redor da ermida de mesmo nome, nas cercanias de Viraçoiaba.” [1]
Em 2 de agosto, D. Francisco, “estando em Biraçoyaba, passou ordem, datada de 2 de agosto, ao provesor Braz Cubas, para fazer cobrar 200$000 do fiador dos flamengos João Guimarães e Nicolau Guimarães, para as despezas que estavam fazendo com a gente do trabalho, com que se achava naquelas minas e com os soldados de infantaria que o acompanhavam.” [2]
“Na capitania de São Vicente”, de Washington Luís (1869-1957), página 285, afirma que “em outubro de 1599, D. Francisco já tinha ido examinar o ouro em Jaraguá, Bituruna, Monserrate e Biraçoiaba” [3] |
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