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RIO JEQUITINHONHA
22/01/2022 03:01:34

Segundo Aluísio de Almeida “todos iam morrendo no sonho da Sabarabuçú, como repete em ritornelo Paulo Setúbal”. [8] Na verdade Paulo Setubal escreveu em “O Romance da Prata”: “Todos os que buscaram o Sabarabussú morreram! Não sobrou um só.” [7]

Considerada a “primeira Constituição do Brasil”, o Regimento (instruções) dado por dom João III a Tomé de Sousa, primeiro governador-geral nomeado para o Brasil em 17 de dezembro de 1548, considerada cita o Rio Jequitinhonha. [1]

A notícia da Serra Resplandecente surge em 1550, em uma carta escrita por Felipe de Guillen, provedor da fazenda da Capitania de Porto Seguro, ao Rei D. João III. Na carta de Felippe Guilhem, vê-se que a serra resplandescente, suposta serra do ouro ficava a oeste de Porto Seguro, ao lado ocidental de um grande rio, junto dele. Esse veio de água era o rio Grande (Jequitinhonha). [2]

BENTO MASCARENHAS JEQUITINHONHA

A importância dos “poderosos e influentes, Mascarenhas Camello”, para a cidade de Sorocaba é imensa. Bento Mascarenhas Jequitinhonha era um dos 22 alunos que faziam parte da prmimeira escola de Sorocaba. Inaugurada em fevereiro de 1854. [5]

O professor Toledo, o primeiro de Sorocaba, era genro do tenente-coronel Antônio de Mascarenhas Camelo. Havia casado com Delfina Mascarenhas Martins em 1848. [4] Quando faleceu, em 17 de agosto de 1903, foi sepultado no mausoléu dos Mascarenhas, no cemitério da Saudade, vila Santana. [8]

Uma série publicada pelo próprio Aluísio de Almeida que descreve alguns personagens ligados ao ciclo do tropeirismo, intitulada de “Alguns Tropeiros Sorocabanos” e foi publicada no ano de 1976. Na edição de 10/10/1976, o jornal apresenta um pouco da vida e aventuras do Tropeiro Francisco de Mascarenhas Camelo.

LOCAL DE NASCIMENTO

A imagem 2 é uma das muitas reproduções que registram o nascimento de Bento Mascarenhas Jequitinhonha em São Paulo em 1835.

O jornal coloca que Francisco de Mascarenhas Camelo foi um tropeiro negociante de animais. Corajosa era também a sua esposa dona Gertrudes de Mascarenhas Martins, que o acompanhou quando foi vender tropas na Bahia, por maus caminhos [...] Junto ao rio Jequitinhonha ai por 1848 nasceu-lhes o filho, a quem deram o nome de Bento de Mascarenhas Jequitinhonha, como lembrança.

O vigário de uma paróquia próxima que o batizou enviou à Matriz de Sorocaba o assentamento do batismo. Outra curiosidade: o sorocabano e sua mulher que serviram de padrinho e madrinha também eram valentes. O tropeiro e o novo compadre que devia ser a capataz, levaram as esporas por esses brasis a dentro. Assim uma mulher servia de companheira a outra [...] O nosso tropeiro Franciso fixou-se depois no longínquo Passo Fundo (RS) e com o outro irmão, partiu como voluntário para a guerra do Paraguai, onde ambos faleceram gloriosamente.

Pela passagem acima, extraída de reportagem do Jornal, notamos o tom heróico que é atribuído ao tropeiro mencionado. Assim, quando a figura do tropeiro aparece, principalmente o sorocabano, sempre se exaltam sua aventuras, seus desbravamentos pelo Brasil. Ele é sempre colocado como herói e pioneiro da conquista de novas terras e sempre disposto a percorrer longos caminhos, por mais difícil que possa se apresentar.


“Sorocabanos” históricos
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[1] "O Aldeamento jesuítico de São Lorenço: A herança Templária" / Juan Torres 28/01/2019 - "A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos" 2005

[2] Paraupava e Sabarabuçu: estudo dos nomes (12/2011) Revista de Linguística e Teoria Literaria p.306 / Primeiro Congresso Nacional de História Nacional (1915) p. 393, 394

[3] Genealogie Online (22.01.2012) genealogieonline.nl / Jornal Cruzeiro do Sul, edição de 10 de outubro de 1976

[4] “Prof. Francisco de Paula Xavier de Toledo e o Colégio do Lageado...” Dagoberto Mebius/UNISO p.5

[5] Textos de Aluísio de Almeida / “Prof. Francisco de Paula Xavier de Toledo e o Colégio do Lageado...” Dagoberto Mebius/UNISO p.3

[6] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=6322

[7] Genealogie Online (22.1.2012) genealogieonline.nl

[8] “Prof. Francisco de Paula Xavier de Toledo e o Colégio do Lageado...” Dagoberto Mebius/UNISO p.25

[9] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=20766

[10] “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I” (21/12/1964) Aluísio de Almeida p. 336 / 346

[11] “Alguns Tropeiros Sorocabanos” (Aluisio de Almeida. Jornal Cruzeiro do Sul) 10.10.1976

  


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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.