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O TEMÍVEL JOÃO DOMADOR E A ROMARIA A APARECIDINHA
Sobre a Romaria a Aparecidinha, o jornal “Cruzeiro Brailiense” de 13 de julho de 2008 afirma que “a tradição se repete há 109 anos, mas há registros da romaria a partir de 1852”. Mesmo ano do assassinato de João Peão, em Aparecidinha. Teria algo a ver com João Peão ou João Domador? [1]
Aluísio de Almeida, na página 130 de “Memória Histórica de Sorocaba”, parte VII, registra:
“O ano de 1852 foi de agitações em tôda a Província, governada pelo futuro senador Nabuco, conservador . Os liberais estavam fortes, queriam retomar as responsabilidades do govêrno do Brasil.Sorocaba ganhou os dois primeiros jornais, depois de 1842, ou do efêmero O Paulista. E brigas leves.
As eleições foram violentas, mas não correu sangue. Os conservadores toleraram as arruaças de João Peão ou João Domador, sujeito do vale do Paraíba, valentão e assassino, que galopava pelas ruas fazendo mêdo aos outros e a quem, todavia, liquidaram depois da eleição.
Uma escolta foi a Aparecida e, de acôrdo com a amásia do pobre homem, matou-o enquanto dormia. Foi enterrado fora dos muros do cemitério velho de São Bento, alturas da atual praça frei Barauna, onde a cruz de João Peão, alumiada por muitas velas de promessa, durou até cêrca de 1890.”
E Carlos Carvalho Cavalheiro, em “Notas para a história de Sorocaba. 1850-1930”, registra:
“Figuras como João Peão (ou João Domador), João Domador (ou João Crioulo, João Peão (ou João Domador), Benedicto Ferreira do Amaral (ou Sarongo, chefe da malta de capoeiras “Santa Rita”) e Benedicto Gostoso, para citar só alguns, e suas respectivas circunstâncias, como certamente lembraria Ortega y Gasset, merecem mais pesquisas e publicações. João Domador (ou João Crioulo) e seu “corpo fechado”, por exemplo, poderia ensejar paralelo com os pactos de encruzilhada feitos por capoeiras e, também, bluseiros (Jazz) do passado.” [2] |
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