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1. História contada
23/03/2022

Os nativos brasileiros aniquilariam-se. Mesmo sendo aparentados, e em sua maioria líderes irmãos, o conflito entre eles teria aumentado com a chegada dos Europeus.

Tibiriça, líder tupi, foi o único líder a apoiar a fundação de São Paulo pelos europeus, ocorre então a maior união de aldeias já vista e a vila de São Paulo de Piratininga é alvo de um ataque. [4]

2. Exercitando a História

Na opinião de Teodoro Sampaio (1901) “Tibiriça” ou “T-yby-re-chá” significa “chefe da terra”, “o principal ou maioral”, talvez “a vigilância da terra”, “o vigia da terra”.

E “devemos deixar claro: Não se deve escrever Tebireçá, que tem mau sentido. Se escrito Tebir-içá, o significado é formiga daninha, ou, do outro modo Tiby-içá terra de formiga.

Os campos, de Pirá-tininga foram sempre infestados de uma formiga conhecida por saúva que é corrupção da palavra yçá-yba; e estas formigas os nativos apanhavam, e ainda hoje colhem para come-las depois de torradas, dizendo ser saborosas. Isto, porém, no tempo próprio, denominado dos içás; que é quando começa o verão”.

O mesmo autor registra e despreza, relacionamento ou semelhança, de “Tibiry” (Tibí-r-y) que significa “Rio da Sepultura”, como é denominado o rio Paraíba ou Parnaíba. [7]

O escritor Eduardo Bueno, baseado em Teodoro Sampaio, diz que "Tibiriçá" significa "vigilante da terra" em tupi, também cabendo a expressão "sentinela da serra".

O escritor e pesquisador Clóvis Chiaradia afirma que Tibiriçá provêm do tupi tibi-r-eçá (tibi, "sua terra" + eçá, "olho", "ver" ou "vista"), significando "o vigia da terra", concordando com Eduardo Bueno e Teodoro Sampaio.

Já o tupinólogo Eduardo de Almeida Navarro defende que "Tibiriçá" e "Tebireçá" provêm do tupi tebiresá, que significa "olho das nádegas" (tebira, "nádega"+ esá, "olho").

3. Líder ou vigilante da serra

Á presença dos tupis no planalto é irrelevante tendo noticias de que passaram ao longe por não ousarem enfrentar a Serra do Mar e do Paranapiacaba devido ao frio existente o que os espantaram. [10]

Em 1532 quem autoriza que os europeus desembarcassem no litoral e atravessassem a serra foi Piqueroby, chefe da tribo de Ururay e o régulo de Piratininga (imagem). [1]

4. Tupis

Não me restam dúvidas de que tupis e carijós eram muito diferentes. A cidade atacada por todas as tribos foi a fundada por Tibiriça em 25 de janeiro, dia da conversão de São Paulo, de 1554.

Mas a história se inicia numa aldeia carijó, nas proximidades de Sorocaba, em 29 de agosto de 1553, dia da degolação de São João Batista. [9] Alí Manoel da Nóbrega erigiu uma pequena igreja e começou a ensinar a doutrina.

Dalí a fama de Nóbrega se estendeu por todo o sertão odo Paraguai donde se abalaram grandes de nativos em busca dele para serem doutrinados.

Uma ocasião, quando uma dessas "levas" de Carijós se achava nas proximidades da igreja, foi atacada á traição sendo mortos por uma horda de Tupis liderados por João Ramalho, que haviam, margeando ou navegando o rio Tietê, espreitavam de Itú.

Entre esses nativos vinham alguns espanhóis que na ocasião do encontro se esconderam na mata e depois de terminada a luta, foram ter, parte á aldeia de Maniçoba, parte á aldeia dos Tupis em Itú que os aprisionaram, mas que foram soltos por intervenção do padre Pedro Correa. [3]

5. “Sobras de evidências”

Somado ao texto, a descrição registrada pelo alemão Ulrich Schimdel é uma prova incontestável de tudo aqui escrito. [2]

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Fontes/Referências:

[1] carapicuibaconectada.blogspot.com

[2] Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista, 1942. Sociedade Hans Staden. Página 79

[3] BUENO, E. A coroa, a cruz e a espada. Rio de Janeiro - osbrasisesuasmemorias.com.br / "A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos" 2005 / Carta ao Pe. Luís Gonçalves da Câmara, 31.08.1553, CPJ, v. 1, p. 523

[4] Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021

[5] “Os rios de São Paulo”, 21/08/2019. Eduardo Bueno

[6] Revista do Instituto histórico e geográfico de São Paulo, 1895

[7] “O Tupi na Geographia Nacional” (1901) Teodoro Sampaio / p. 304

[8] “Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”, 1942. Sociedade Hans Staden

[9] youtube.com/watch?v=N6qpCi_DpQI

[10] Prefeito Francisco Iise Filho camaratapirai.sp.gov.br

  


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