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O Caminho do Mar
27/03/2022

O conhecimento geográfico dos nativos era espantoso. Sabiam tudo de tudo, eram capazes de desenhar as bacias hidrográficas, a altura dos morros, tudo! Devem inclusive ter dito pra eles pra onde ia o rio Tietê. [9]

O caminho, chamado Peabiru ou de São Tomé, já existente antes da chegada dos Europeus, foi um dos motivos da vinda de uma grande expedição somente em 1530.

Registros indicam que existia apenas uma rota que possibilitava transpor a Serra do Mar. Este partia de Cananéa. Foi alí que a grande expedição aportou e a primeira guerra do Brasil teria sido motivada pelo controle deste caminho. [8]

ENGANARAM MEM DE SÁ?

A cartografia antiga confirma e registra a Serra de Cubatão em local oposto (imagem). [5]

A vila de São Paulo só foi completamente fundada e reconhecida por provisão datada de 5 de abril de 1560, ocasião que a vila de Santo André da Borda do Campo foi destruída. [1]

Lê-se no útil “Dicionário Geográfico do Brasil” que o motivo foi um caminho aberto pelos jesuítas, inteiramente calçado, que ia de São Vicente à planície de Piratininga; e que Mem de Sá, encantado com a beleza desse trabalho, deixou-se dominar pelos padres da Companhia de Jesus. [6]

Sobre o verdadeiro caminho de Cubatão...

Mas a primeira via de ligação entre a capital e o litoral paulista, a Calçada do Lorena foi concluída em 1792. [4]

Em 1585 Fernão Cardim relata que, de tão ingrime, em alguns trechos era necessário escalar com as mãos. Assim, cavalos não teriam sido capazes de percorrer esse caminho. [2]

Em 1654 “Não é caminhando que se faz a maior parte da viagem; é de rastros sobre as mãos e os pés, agarrando-se às raízes das árvores, em meio de rochedos ponteagudos e de tão terríveis precipícios, que eu tremia, devo confessá-lo, quando olhava para baixo”. [3]

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Fontes/Referências:

[1] Algumas notas genealógicas: livro de família : Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX / Arquivo Histórico Municipal de São Paulo / novomilenio.inf.br / "A História de Santos" Francisco Martins / ALMANAK da Provincia de São Paulo para 1873 organisado e publicado por Antonio José Baptista de Luné e Paulo Delfino da Fonseca. São Paulo: Typographia Americana, Ano 1, 1873. p.68-70

[2] Os transportes em São Paulo no período colonial, 30.09.1958. José Gonçalves Salvador

[3] Viagem a provincia de São Paulo e resumo das viagens ao Brasil, Provincia Cisplatina e Missões do Paraguai. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853)

[4] Postal SESC, consultado em 27.03.2022, portal.sescsp.org.br

[5] Mapa de J. Arrowsmith, 1842

[6] “Viagem à provincia de São Paulo e Resumo das viagens ao Brasil, provincia Cisplatina e missões do Paraguai”. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853)

[7] Os transportes em São Paulo no período colonial, 30.09.1959

[8] “Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru” (14.09.2018) Professor Jorge Ubirajara Proença

[9] “Os rios de São Paulo”, 21.08.2019. Eduardo Bueno

  


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Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

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3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

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