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Em busca das ruínas
28/03/2022

Havia um belo, antigo e histórico casarão no bairro chamado atualmente Lajeado que, entre 1835 e 1855 foi residência do padre Florentino de Oliveira Rosa e, quando Luís Castanho de Almeida (1904-1981) estava investigando suas ruínas já em 1938, ouviu de seus moradores que eram assombradas pelas almas de padres que vinham ali rezar missas à meia-noite. Castanho passou a defender que as tais ruínas, já desaparecidas na atualidade, eram os resquícios finais da grande residência do sertanista Balthazar Fernandes. [5]

Dia 23 de outubro 1953 o jornal Cruzeiro do Sul publicou a "Doação do imóvel pelo sr. Jorge Caracante e sua exma. esposa d. Ignez Marques Caracante, ato assinatura" (imagem).

Os sorocabanos apresentaram durante os festejos do III Centenário de fundação de Sorocaba, uma das suas mais concretas e magníficas realizações com a solene instalação da "Casa de Balthazar Fernandes", onde funcionaria o Museu Sorocabano.

Esta a notícia teve muita repercussão em todos os meios sociais, com o envio á Câmara Municipal, pelo sr. Emerenciano Prestes de Barros, prefeito municipal, do projeto de lei, aprovando e ratificando por doação simples para a instalação daquela brilhante realização.

Como era do conhecimento público, o sr. Governador sancionou á pouco tempo a lei apresentada e aprovada pela Assembléia Legislativa do Estado de autoria do deputado Salgado Sobrinho, criando a "Casa de Bathazar Fernandes" em Sorocaba, sob às despesas do governo estadual, a qual será dirigida e e supervisionada pela direção do Museu Estadual.

RESTAURAÇÃO DO IMÓVEL

A restauração do imóvel que pertenceu a Balthazar Fernandes seria executada pela Diretoria de Obras de Municipalidade local, de acordo com a orientação do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, do Ministério da Educação, contando com a valoríssima cooperação do notável historiador Aluísio de Almeida, quem desde o lançamento da idéia tornou-se num dos mais ardorosos defensores da idéia, oferecendo inúmeros e inestimáveis subsídios para a planificação do trabalho que seria desenvolvido, no sentido de tornar concreta, palpável e palpitante tão louvável iniciativa.

Terminada a obra de restauração do imóvel, o mesmo seria entregue ao Museu Estadual do Ipiranga, na pessoa do seu dinâmico e realizador diretor Sergio Buarque de Holanda (1902-1982), que no momento está empreendo viagem de estudos na Europa.

Era salientado também o papel preponderante que bem ocupando nesse trabalho, os srs. Rodrigo de Mello Franco e Luiz Saya, respectivamente diretor do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e representante daquele serviço em São Paulo, os quais orientariam a restauração do edifício onde residiu o fundador da então chamada "Manchester" paulista, o maior centro industrial do interior brasileiro.

OS DOADORES DO IMÓVEL

O tradicional imóvel, como era do conhecimento de todos, pertencia ao sr. Jorge Caracante, velho morador da cidade que, num gesto muito significativo para todos doou ao município, que por sua vez fará a doação ao Estado para ser incorporado ao patrimônio do Museu Estadual.
[8]

Não era, mas tinha outra mais antiga lá

Desconheço quando e o motivo da demolição da histórica e bela estrutura. O que foi construído do local? Beneficiou, de qualquer maneira, a História?

Também não sei quando o competente engenheiro Luiz Saia (1911-1975), do serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, esteve em Sorocaba. Sabe-se que julgou que a casa dita ter sido construída pelo "fundador" de Sorocaba não era tão antiga, sendo do século XVIII e não do século XVI ou XVII.

Luiz Saya conseguiu estudar doze casas seiscentistas em São Paulo e arredores, juntando-lhes algumas mais recentes, devido aos caracteres arquitetônicos. São ou eram de taipa de pilão. De seu livro, "A Casa Bandeirista. Uma interpretação Luiz Saia", lançado em 1955, replico trechos que nos interessa:

"Houve-as, principalmente menores, mas até mesmo grandes, em terras menos própria para taipa e junto à abundante madeira da floresta. No inventário de Isabel de Proença, com testamento em novembro de 1654, consta que a casa do fundador de Sorocaba, Balthazar Fernandes, era de pau-a-pique. E muito grande."

"Pertence a esta época a casa de taipa do bandeirante Baltazar Fernandes, a qual chegou até nossos dias e foi construída no lugar da primeira. A entrada ficava na parede lateral, que podemos dizer fachada mais comprida."

"A frente menor era alta, mas mostrava somente janelas. Naturalmente o porão não tinha esse nome. Janelas sem vidro, fechos de trancas de madeira e taramelas. Dois puxados, sendo um a cozinha, o pátio todo fechado por um alto muro: era o pátio interno."

"De suas casas de Sorocaba, setecentistas, uma a já citada de Balthazar, construída sobre o alicerce de outra mais antiga, tinha o lanço da cozinha, outra (que ainda está de pé) não o tem (...) Em conclusão: nas casas seiscentistas e até os meados do século XVIII, quando de potentados bandeirantes da caça ao nativo, preferia-se cozinha dentro das quatro águas, mas não se desprezava a solução do lanço separado."

"E dois lanços, pois o lado fronteiro era a despensa ou depósito. Este, em Sorocaba e, certamente, em Parnaíba e São Paulo, chamava-se armazém, e exigia pé direito mais alto. Já temos ouvido também o nome de sobrado. Podia ser de janelas e mesmo escuro, iluminado lateralmente pelo varandão em telha vã."


Ruínas

Poderia essa "primeira casa", construída no mesmo local do casarão demolido na década de 1950, ser a tão procurada primeira casa de Balthazar Fernandes em Sorocaba? Impossível saber! Aqui, costuma-se derrubar estruturas antigas para cederem espaço ($$$) às mais modernas ($$$).

"Em qual planeta" ocorreria o contrário? E, grande parte da Arqueologia depende da História, procede-a seguindo suas pistas, colocando-as em prática, mas, SE há pouco interesse pela História de Sorocaba, por consequência, menos ainda por sua Arqueologia.

Em 1940 o historiador Luiz Castanho de Almeida mencionou umas ruínas existentes, de uma possível fortaleza, no bairro Itavuvu [6], sem nos deixar detalhes, ao menos um desenho, imaginamos uma fotografia...

Os documentos indicam diversos locais onde Balthazar Fernandes poderia ter construído seu sobrado, mencionado no testamento de sua segunda esposa, Isabel de Proença, em 1654.

Há até a hipótese do sobrado de Balthazar localizar-se em Santa Ana de Parnaíba, sendo que o testamento menciona apenas um, em janeiro de 1681 a Câmara de Parnaíba decide demarcar o rocio da vila: “um ribeiro que fica por cima do moinho da vila e subindo por a capoeira deu em um têso que fica por baixo da casa de sobrado que foi de Balthazar Fernandes. [4]

De fato quando o testamento de Isabel foi registrado, tanto Sorocaba quanto Parnaíba, eram apenas uma! Há também a possibilidade, não explorada assim como as ruínas do Itavuvu, do primeiro sobrado de Sorocaba não ter sido o de Balthazar Fernandes.

Documentalmente, o primeiro sobrado registrado na região pertencia a Clemente Alvares (1641), que também possuía terras em Biraçoiaba e Pirapitingui (Itú). [3] No mesmo livro, Luiz Saya, apresenta outra possibilidade "despercebida":

"Seiscentista era a casa de Pedro Vaz de Barros, em muros de pedra. Um dos motivos era a defesa contra os nativos. Não se conservaram estas casas. Do mesmo modo não se sabe de casas de taipa de mão ou de pau-a-pique seiscentistas." [9]

Quem é Pedro Vaz de Barros? Respondo como faria um sábio sorocabano: Pedro Vaz de Barros era "bandeirante" desde que Balthazar utilizava fraldas"! Mais de 40 anos antes de Balthazar "povoar" Sorocaba, exatamente em 3 de março de 1607, à Pedro Vaz de Barros foi concedido sesmaria de terras em Canhambuçú (Piragicú), em Piragibú (Itú) e em Nhamuncaá. Custódia Dias ou Fernandes, irmão ou prima, respectivamente, de Balthazar Fernandes, possuía meia légua em Nhanhucaba das quais terras cabe a cada órfão 750 braças. [2]

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jjjjFontes/Referências:

[1] “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página 8 e 9

[2] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, volume XXXIV, 1938. Página 332

[3] projetocompartilhar.org/Familia/ ClementeAlvares.htm - projetocompartilhar.org/SAESPp/ clementealvares1641.htm

[4] Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária Colonial p.275 / "A idéia da cidade" / sites.rootsweb.com/~ brawgw/parnaiba/sph31.html

[5] RICARDI, Alexandre. Usina do Itupararanga e a Brazilian Traction Tramway, Light and Power Co.: monopólio e expansão do capitalismo financeiro no final do século 19. 2019.326 f. Tese (Doutorado em História). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas,Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020. Página 152

[6] “Sorocaba e os castelhanos”, Aluísio de Almeida, codinome de Luís Castanho de Almeida (1904-1981). Diário de Notícias, 01.09.1940. Página 13

[7] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=26288
[8] Jornal Cruzeiro do Sul, edição 14087, 23.10.1953

[9] A Casa Bandeirista. Uma interpretação Luiz Saia, 1955

[10] RICARDI, Alexandre. Usina do Itupararanga e a Brazilian Traction Tramway, Light and Power Co.: monopólio e expansão do capitalismo financeiro no final do século 19. 2019. 326 f. Tese (Doutorado em História). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020.

  


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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.