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Bandeirantes e Sorocaba
05/04/2022

O primeiro brasão de Sorocaba, adotado através de lei em 20 de março de 1917, não trazia referências aos Bandeirantes (imagem 1). [7]

Os bandeirantes, embora tenham tido um papel fundamental na história do Brasil, não faziam parte dela enquanto estava sendo escrita. [9]

A palavra “paulista” é empregada pela primeira vez pelo Visconde de Barbacena em 1671 [1], o termo “Bandeira” em 1677 [2], e em 1678 a palavra “Sertanista” aparece [3].

A instalação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro ocorre somente em outubro de 1838 [5], 16 anos após a independência do Brasil [4].

Em 1845 D. Pedro II lança um concurso com o título "Como se Deve Escrever a História do Brasil". Concurso esse vencido por um alemão, Von Martius.

Ele escreveu o livro que durante anos foi o guia-mestre, o guia-base para se contar a história do Brasil. Nele, não tinha nenhum bandeirante. [6]

Afonso d´Escragnolle Taunay

Atribuem a Afonso d´Escragnolle Taunay, a “formulação” do mito bandeirantes na década de 20. [8] O primeiro brasão de Sorocaba foi substituído por um projetado e desenhado (imagem 2) por Taunay em 1921. Em suas palavras exclui Balthazar Fernandes:

"Esse brasão simboliza todos os aspectos e feitos históricos de Sorocaba nele invocados, como a coroa mural, onde uma flor de lírio, sobre a porta principal, relembra que Sorocaba foi fundada sob a invocação de Nossa Senhora da Ponte; a panóplia bandeirante, constituída por gibão de armas, um arcabuz e um machado, relembra o papel notável dos grandes bandeirantes sorocabanos, como Paschoal Moreira Cabral, Fernando Dias Falcão, os Irmãos Paes de Barros, Miguel Sutil e outros (...)" [9]

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Sorocaba/SP
São Paulo/SP
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Fontes/Referências:

[1] "O Romance da Prata"

[2] Bandeirantes, 14.06.2017. Eduardo Bueno

[3] História da Cidade de São Paulo, de Afonso d’Escragnolle Taunay

[4] Bandeirantes, 14.06.2017. Eduardo Bueno

[5] Bandeirantes, 14.06.2017. Eduardo Bueno

[6] Bandeirantes, 14.06.2017. Eduardo Bueno.

[7] Brazões e Bandeiras do Brasil, 1933. Clóvis Ribeiro. Páginas 250, 251 e 252

[8] Edison Veiga (20/06/2020) BBC News Brasil

[9] Brazões e Bandeiras do Brasil, 1933. Clóvis Ribeiro

[10] Bandeirantes, 14.06.2017. Eduardo Bueno. youtube.com/watch?v=rHgpCYjKekc

  


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Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

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Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

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Comparando com outras fontes
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