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“Frei Pedro de Souza, religioso mercenário”
Zulmiro de Campos, autor do primeiro brasão, adotado em 1917, diz que foi Affonso Sardinha o primeiro bandeirante que, andando á caça de minas de prata, descobriu vestígios desse metal, não só naqueles montes de ferro, como também no bairro de Itapeva, no chamado “Buraco de Prata”. [16]
Aluísio de Almeida discorda. Segundo ele a exploração do "buraco de prata" teria iniciado 100 anos depois e “devia datar de 1684, quando certo frei Pedro de Souza, religioso mercenário, tentou encontrar aquêle metal em tôda a zona”. [17] |
Gabriel de Lara
Intimamente ligado a família do fundador de Sorocaba, Gabriel de Lara [1], “atraiu em 1640 habitantes ao porto em Paranaguá, atingindo seu ponto máximo”. [2]
E em 1649 aparecem queixas à Câmara de São Paulo contra os descaminhos de ouro, como se fazia patente nas barretas oriundas da vila de Paranaguá, com marca diferente da que se usava na casa da fundição. [3]
Por 1650 “notícia-se haver pedras preciosas das minas junto a vila de Paranaguá“”. Levada notícia ao rei D. João IV, escreve este em 28 de novembro de 1651 a Pedro de Souza, então administrador das minas de São Paulo, determinando-lhe investigações. [4]
Em 20 de maio de 1653 registra-se dois eventos: o comunicado de Pedro de Souza ao Rei que “transferira a Casa dos Quintos de Paranaguá para Iguape” e “o desaparecimento do índio vaqueano que por incumbência do mesmo Pedro de Sousa Pereira deveria ir mostrar as minas de Sabarabuçu a Álvaro Rodrigues do Prado”. [6]
Em 1680 “no dito morro de Guracoyava extraiu, e fundiu prata Frei Pedro de Sousa, enviado para estes exames”. Porém em dezembro comunica que “agora finalmente descobriu-se uma grande copia de ouro, prata, ferro e outros metais, até aqui inteiramente desconhecida, como afirmam todos”. [7]
Em 16 de março de 1682 registra-se a “descoberta no termo da vila de Sorocaba as minas da Serra de Birasojaba, que dista 3 léguas da dita vila, e as minas da serra de Caatiba, que fica 2 léguas da mesma vila”. [8]
A 2 de maio de 1682 mandou o príncipe, D. Pedro II, várias cartas autografadas aos paulistas mais ilustres da capitania, afim de que eles auxiliassem dedicadamente a tentativa que ia ser feita por Fr. Pedro de Sousa nas diligencias e exames das minas de prata a que era mandado, acompanhando ao dito religioso á serra de Hybirassoyaba, termo da villa de Sorocaba.
Indo em sua companhia Jacinto Moreira Cabral, Paschoal Moreira Cabral, Miguel Lopes de Carvalho, Domingos de Brito Peixoto; Pedro da Guerra, Guilherme Pompeo de Almeida; Antônio de Godoy Moreira e Pedro de Vaz de Barros, porque todos tinham posses, muitos negros, e grande desejo de servirem a V. A.” [9]
Em 12 de junho de 1682 registra-se “sobre a ilegalidade da nomeação de dois escrivães da Fazenda, feita pelo Provedor da Fazenda do Rio de Janeiro” e “sobre o abono que o Provedor da Fazenda do Rio de Janeiro fizera ao Padre Frei Pedro de Souza que fôra á exploração das minas de D. Francisco de Souza”. [10]
Como citado acima, diz Aluísio de Almeida, em “1684 Pedro Lopes de Carvalho chega em Sorocaba. [11] Em 20 de setembro de 1687 Francisco do Amaral Gurgel organizou o assassinato brutal, à traição, de um dos mais antigos funcionários coloniais, Pedro de Sousa Pereira.
Fugira, depois, para o remoto sertão de São Paulo e assim pode participar dos primeiros anos da corrida do ouro em Minas Gerais. Ali, não só fez fortuna como se tornou o mais rico entre todos (...) [12]
Em 1803 Martim Francisco visitou a fazenda dos Madureira onde lhe mostraram um poço de exploração abandonado da prata. [13] |
Fontes/Referências:
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