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“Frei Pedro de Souza, religioso mercenário”
09/04/2022

Zulmiro de Campos, autor do primeiro brasão, adotado em 1917, diz que foi Affonso Sardinha o primeiro bandeirante que, andando á caça de minas de prata, descobriu vestígios desse metal, não só naqueles montes de ferro, como também no bairro de Itapeva, no chamado “Buraco de Prata”. [16]

Aluísio de Almeida discorda. Segundo ele a exploração do "buraco de prata" teria iniciado 100 anos depois e “devia datar de 1684, quando certo frei Pedro de Souza, religioso mercenário, tentou encontrar aquêle metal em tôda a zona”. [17]

Gabriel de Lara

Intimamente ligado a família do fundador de Sorocaba, Gabriel de Lara [1], “atraiu em 1640 habitantes ao porto em Paranaguá, atingindo seu ponto máximo”. [2]

E em 1649 aparecem queixas à Câmara de São Paulo contra os descaminhos de ouro, como se fazia patente nas barretas oriundas da vila de Paranaguá, com marca diferente da que se usava na casa da fundição. [3]

Por 1650 “notícia-se haver pedras preciosas das minas junto a vila de Paranaguá“”. Levada notícia ao rei D. João IV, escreve este em 28 de novembro de 1651 a Pedro de Souza, então administrador das minas de São Paulo, determinando-lhe investigações. [4]

Em 20 de maio de 1653 registra-se dois eventos: o comunicado de Pedro de Souza ao Rei que “transferira a Casa dos Quintos de Paranaguá para Iguape” e “o desaparecimento do índio vaqueano que por incumbência do mesmo Pedro de Sousa Pereira deveria ir mostrar as minas de Sabarabuçu a Álvaro Rodrigues do Prado”. [6]

Em 1680 “no dito morro de Guracoyava extraiu, e fundiu prata Frei Pedro de Sousa, enviado para estes exames”. Porém em dezembro comunica que “agora finalmente descobriu-se uma grande copia de ouro, prata, ferro e outros metais, até aqui inteiramente desconhecida, como afirmam todos”. [7]

Em 16 de março de 1682 registra-se a “descoberta no termo da vila de Sorocaba as minas da Serra de Birasojaba, que dista 3 léguas da dita vila, e as minas da serra de Caatiba, que fica 2 léguas da mesma vila”. [8]

A 2 de maio de 1682 mandou o príncipe, D. Pedro II, várias cartas autografadas aos paulistas mais ilustres da capitania, afim de que eles auxiliassem dedicadamente a tentativa que ia ser feita por Fr. Pedro de Sousa nas diligencias e exames das minas de prata a que era mandado, acompanhando ao dito religioso á serra de Hybirassoyaba, termo da villa de Sorocaba.

Indo em sua companhia Jacinto Moreira Cabral, Paschoal Moreira Cabral, Miguel Lopes de Carvalho, Domingos de Brito Peixoto; Pedro da Guerra, Guilherme Pompeo de Almeida; Antônio de Godoy Moreira e Pedro de Vaz de Barros, porque todos tinham posses, muitos negros, e grande desejo de servirem a V. A.” [9]

Em 12 de junho de 1682 registra-se “sobre a ilegalidade da nomeação de dois escrivães da Fazenda, feita pelo Provedor da Fazenda do Rio de Janeiro” e “sobre o abono que o Provedor da Fazenda do Rio de Janeiro fizera ao Padre Frei Pedro de Souza que fôra á exploração das minas de D. Francisco de Souza”. [10]

Como citado acima, diz Aluísio de Almeida, em “1684 Pedro Lopes de Carvalho chega em Sorocaba. [11] Em 20 de setembro de 1687 Francisco do Amaral Gurgel organizou o assassinato brutal, à traição, de um dos mais antigos funcionários coloniais, Pedro de Sousa Pereira.

Fugira, depois, para o remoto sertão de São Paulo e assim pode participar dos primeiros anos da corrida do ouro em Minas Gerais. Ali, não só fez fortuna como se tornou o mais rico entre todos (...) [12]

Em 1803 Martim Francisco visitou a fazenda dos Madureira onde lhe mostraram um poço de exploração abandonado da prata. [13]

CIDADES RELACIONADAS

Sorocaba/SP
São Paulo/SP
Paranaguá/PR
Araçoiaba da Serra/SP
Santos/SP
Santana de Parnaíba/SP
Itanhaém/SP
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Cubatão/SP
Iguape/SP


RELACIONAMENTOS

Pedro de Sousa Pereira26 registros
Diamantes, ouro e prata831 registros
Buraco de Prata6 registros
Gabriel de Lara32 registros
Minas de Paranaguá72 registros
Pascoal Moreira Cabral Leme20 registros
Jacinto Moreira Cabral9 registros
Montanha Sagrada DO Araçoiaba76 registros
Pedro Guerra Leme2 registros
Pedro Vaz de Barros, (Vaz Guaçu - “O Grande”)7 registros
Sabarabuçu110 registros
Itapeva (Serra de São Francisco)85 registros
Cahativa33 registros
Martim Francisco Ribeiro de Andrada35 registros
Balthazar Fernandes178 registros
Casas de Fundição22 registros
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Jaime Comas3 registros
Jesuítas279 registros
“Sorocabanos” históricos1179 registros
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Campo Largo de Araçoiaba6 registros
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Francisco de Sousa206 registros
Capitania de Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém36 registros
Maçons1011 registros
Cláudio de Madureira Calheiros11 registros
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Nossa Senhora de Montserrate87 registros
Terceira Fábrica em Ipanema33 registros
Pedro II de Portugal28 registros
Fazenda Cubatão registros
Rio Ypanema21 registros
Luiz Lopes de Carvalho14 registros
Bandeirantes733 registros
Afonso Sardinha, o Velho137 registros
Fontes/Referências:

[1] Diário de Sorocaba (13/08/2001) / arvore.net.br/Paulistana/FernPov.htm - Revistado do IHGSP p.215

[2] http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1532/

[3] receita.fazenda.gov.br / “História Da Civilização Brasileira COLEÇÃO”

[4] Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas, 1915. Página 82.

[5] "As Minas Imaginárias" Marcelo Motta Delvaux p.153 / "História Da Civilização Brasileira COLEÇÃO"

[6] receita.fazenda.gov.br

[7] Revista do Instituto Historico e Geografico de São Paulo (1998) p.22 / genearc.net

[8] Inventario dos documentos relativos ao Brasil existentes no Archivo de Marinha e Ultramar de Lisboa (1923) Eduardo de Castro Almeida e Biblioteca Nacional de Lisboa p.158

[9] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (1870) Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais p.59 / Revista do Instituto Histórico e Geografico de SP (1904) p. 36

[10] Inventario dos documentos relativos ao Brasil existentes no Archivo de Marinha e Ultramar de Lisboa (1913) Eduardo de Castro Almeida e Biblioteca Nacional de Lisboa p.158

[11] Memória Histórica de Sorocaba VI, 1969. Aluísio de Almeida. Página 313

[12] A Idade do Ouro no Brasil, 1962. C. R. Boxer. Página 90

[13] ALUISIO DE ALMEIDA do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba. II PARTE. O BRASIL INDEPENDENTE. CAPITULO VI / Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP. Secretaria da Educação. Vol. 9. Apontamentos para história da Fábrica de Ferro do Ipanema (1959) Prof. João Lourenço Rodrigues p.32,33

[14] Revista trimensal do Instituto Histórico, Geográfico e Etmográfico do Brasil, 1861

[15] Brazões e Bandeiras do Brasil, 1933. Clóvis Ribeiro. Páginas 250, 251 e 252

[16] Memória Histórica de Sorocaba VI, 1970. p.336,337

  


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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

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Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.