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O INTRIGANTE CASO DE LAURA CARDOSO PINHEIRO
20/08/2021 05:42:09

Em maio de 1911 o aparecimento misterioso de um menino de 13 anos de idade, dormindo sob a copa de uma árvore em São Paulo, durante muitos dias foi assunto obrigatório em todas as palestras, provocando os mais desencontrados comentários.Dizia vir de Sorocaba, chamar-se Olavo e ser órfão de pai e mãe desde que tinha apenas 3 meses de idade, quando foi residir em companhia de seu tio Innocencio Leite dos Santos, á rua Direita, esquina do Becco do Coador.Era um menino de olhar vivo e penetrante, foi levado pelo sargento que o encontrou até o delegado Laudelino Schmidt, que não mostrou o minimo acanhamento por se encontrar em frente de uma autoridade e acompanhado de um policial.Sem esperar o convite, o pequeno foi-se acomodando em uma cadeira e depois perguntou naturalmente: "Que desejam de mim os senhores?"Contou que seu tio Innocencio, que era fabricante de garapa em Sorocaba, o fazia sair á rua para vender caldo de cana, levando uma lata e um cepo, cujo conteúdo custava 100 reis. Quando não fazia uma feira regular, era maltratado pelo tio, que lhe batia muito.Desesperado com isso, resolveu fugir, pois apenas uma tal D. Izabel, a dona de uma pensão, sabia a sua situação. Um dia havia vendido apenas cinco tostões e não queria ir para casa com medo de apanhar.Achava-se chorando nas proximidades da estação, quando um moço que ele desconhecia, vendo a sua tristeza, lhe perguntou se ele queria ir para São Paulo.Olavo aceitou o convite e momentos depois tomava lugar em um wagon de segunda classe, que a transportou a capital do estado. Lá chegando o seu desconhecido disse-lhe apenas: "Olha, menino, estás em São Paulo, agora vai procurar tua vida" e desapareceu.Ele vagou por duas noites pelas ruas, sem comer e sem dormir, até que vencido pela fadiga, adormeceu sob a árvore onde foi encontrado pelo sargento.Depois, mudando subitamente de assunto, falou muito sobre os bondes elétricos, coisa que muito admirava, dando detalhes, sendo preciso que o mandassem se calar.O menor agradou a todos e o sr. Laudelino Schmidt, compadecendo-se de sua sorte, convidou-o para ir morar na casa de sua família. Isso alegrou extraordinariamente o pequeno, que se pôs a bater palmas de contente, exclamando: "Que bom! Que bom! E eu já sei limpar talheres, varrer a casa... e sou capaz até de cozinhar, se não for necessários pratos finos..."O sr. Schmidt levou-o então para a sua residência, na avenida Celso Garcia no. 143. Comprou outras roupas para o menino, o fez calçar sapatos, modificou-o completamente. E os dias foram se passando, sem novidade.Todas as pessoas da casa gostaram imensamente de Olavo. Ele falava de tudo e por todos, mostrando muito desembaraço e inteligência, apesar de não saber ler nem escrever. Nas suas conversas, Olavo falava sempre em sua mãe, que morreu quando ele tinha apenas 3 meses de idade.Contava coisas que impressionava pelos detalhes, e assombrava por todos terem certeza que ele não tinha como saber o que falava, narrando fatos que dizia terem se passado com ele.Nessas ocasiões a sua fisionomia mudava-se completamente, tomando uma feição carrancuda. Isso chamou a atenção das pessoas da família Schmidt, que o puseram em contato com alguns espiritas moradores no bairro. Eles mostraram-se encantados com o pequeno Olavo, que, diziam eles, era um médium excelente.Tudo ia quando até que certo dia Olavo se levantou da cama e foi chamar a esposa do sr. Schmidt, dizendo que desejava falar-lhe particularmente. A boa senhora, sem poder adivinhar a surpresa que lhe estava reservada, acompanhou-o até a um quarto.Ali o pequeno, com feições transtornadas, disse-lhe: "Minha senhora, esta noite, em quanto eu dormia, apareceu-me o espirito de minha mãe, que me disse: Laura, muda essa roupa, tu já cumpriste o teu calvário, mostra-te qual é..."E o pequeno ajoelhou-se aos pés da senhora, confessando que não era homem, e sim... mulher! O sr. Laudelino Schmidt foi logo informado do ocorrido, tratando de interrogar o falso Olavo. Nessa ocasião achava-se presente o repórter do Jornal Correio Paulistano.Com grande desembaraço, narrou a sua vida, com todos os pormenores detalhes e terminou dizendo: "Chamo-me Laura Cardoso Pinheiro e quero ficar morando na casa do sr. Schmidt, de onde não sairei jamais, pois aqui eu tive a minha primeira revelação".QUEM ERA ELA?Ela disse ter embarcado numa estação ferroviária, e a Estrada de Ferro Sorocabana foi inaugurada em 1872 [1]. O atual Boulevard Braguinha leva este nome em homenagem ao advogado assassinado na mesma rua, em 29 de setembro do mesmo ano, poucos meses após Laura ter aparecido em São Paulo. Antes ela era chamada Rua da Direita. [3]Porém "Rua da Direita" era o nome "padrão" em todo o território nacional, influência portuguesa, e os bondes ainda não rodavam em Sorocaba em 1911, quando ela foi encontrada, isso só ocorreria em dezembro de 1915 [4].Ela dizia ter vagado por São Paulo durante apenas dois dias, sem comer nem beber, circunstâncias pouco prováveis para adquirir o conhecimento e a paixão que demonstrava ter pelos bondes elétricos.Não encontrei nada sobre o destino de Laura e de seu salvador. Uma dica dada pela matéria é que "esse caso lembrava o caso de Marius Prairie". Então, até Marius...
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Luiz Matheus Maylasky
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Júlio César Ribeiro Vaughan
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Dom Pedro II
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Joaquim Marques Ferreira Braga
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.