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“Branco não era enforcado”
Segundo o site da Catedral Metropolitana de Sorocaba “este não foi o primeiro templo católico da cidade de Sorocaba. Já existiam outros quando de sua construção, a saber: a capela de Santo Antônio, hoje demolida; igreja de Sant’Ana junto ao Mosteiro de São Bento e no bairro do Itavuvú também. Foi transferida para a nova construção em 1782”. [5]
Por algum motivo não menciona que até 1783 a matriz era a capela construída pela Irmandade do Rosário dos Pretos por volta de 1750 [1], e se transformou na Irmandade da Boa Morte. A piedosa organização, mais à frente integrada também por homens livres, tinha entre suas principais finalidades a missão de acompanhar os enforcamentos de escravos condenados pelo júri.
Por que só acompanhavam os escravos? Aluísio de Almeida dá uma resposta curta e esclarecedora: “Branco não era enforcado”. Segundo a tradição, se a justiça divina, divergindo da humana, considerasse os condenados inocentes, a corda da forca rebentaria, impedindo que o condenado morresse. Nesse caso, a Irmandade da Boa Morte colocava sobre sua cabeça o estandarte e ele voltava para a cadeia, à espera de nova sentença.
Por três vezes a Irmandade foi acionada para essa tarefa, quando de enforcamentos determinados pelo júri e realizados no enorme campo do Piques, entre as atuais ruas Comendador Oeterer e Hermelino Matarazzo, local em que, em 1863, se construiu o cemitério municipal, hoje da Saudade.
A primeira foi em 1835, quando se enforcou um escravo, condenado por haver assassinado com muita crueldade uma escrava de Francisco Ferreira Braga. [4]
Em 1767 o Visitador diocesano mandou construir a atual matriz e que se “trasladasse o Santíssimo para a capela do Rosário depois de acabada e benta”. A capela foi matriz provisória até 1783. [3] |
Fontes/Referências:
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