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Um carijó na nobreza européia
26/04/2022

Icá-Mirim e Namoa, "emigrantes" brasileiros para terras europeias, fizeram o caminho inverso dos conquistadores que depois destruíram sua cultura e gente.

Em janeiro de 1504 o navegador francês Binot Paulmier de Gonneville, sofreu avarias na viagem, ficando a deriva e, por fim, acabou aportando em "nossas terras". [1]

Só retornando à França em julho, Gonneville levou consigo o velho Namoa e o jovem Icá-mirim (Essomeric, afrancesado), filho do Cacique dos carijós, Arosca, sob o pretexto de "ensinar-lhe o uso da artilharia e fazer tudo quanto viam e ensinavam aos cristãos", prometendo trazê-lo de volta dentro de 20 luas, o que não foi cumprido. [3]

Em 1521, aos 32 anos de idade, “casou-se com Susana, filha do capitão, então tomado de grande afeição pelo hóspede brasileiro, que educara com esmero”. Largou-lhe parte de seus bens e deu-lhe o título de "Barão": um nobre carijó incluído na nobreza européia!

Um neto de Içá-Mirim, Jean Paulmier de Gonneville, abraçou a carreira eclesiástica e chegou a ser Cônego da Catedral de Saint Pierre de Lisieux. Distinguiu-se pela sua alcunha e pelas viagens que realizou por diversos países da Europa, em missão diplomática. [4]

Em 1663 apresentou ao papa Alexandre XII a "Declaração de Viagem", acompanhada de um memorial, justificando um pedido para fundar uma missão cristã na terra austral. O Cônego de Gonneville queria ainda provar que a terra visitada em 1504 por seu antepassado tinha sido a Austrália! [5]

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Fontes/Referências:

[1] saofranciscodosul.sc.gov.br/1-historico-de-sao-francisco-do-sul

[2] A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja

[3] A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja. Páginas 60 e 61, 2 e 3 do pdf / saofranciscodosul.sc.gov.br/1-historico-de-sao-francisco-do-sul

[4] osbrasisesuasmemorias.com.br/ica-mirim/

[5] A Evangelização em Santa Catarina. Parte I: Vida e Morte no Mundo dos Carijós (1500-1650), 1996. Padre José Artulino Besen, professor de História da Igreja. Páginas 60 e 61, 2 e 3 do pdf

[6] Machado de Assis (1839-1908) e a Independência: "não houve grito, nem Ipiranga". Migalhas da História, 07.09.2022 (migalhas.com.br)

  


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