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O Caminho do Peabiru
05/05/2022

Em 5 de maio de 1599 o 7o. Governador-Geral do Brasil chegou a São Paulo [7]. Dias depois, “acompanhado de grande e imponente séquito, constituído de fidalgos coloridamente trajados, técnicos, infantes e nativos, sob o som de música marcial, partiu rumo ao Araçoiaba, ali permanecendo, desta feita, 7 meses” [8].

Sorocaba teve a primeira e maior ponte que existiu em todo o sul do Brasil até o Senhor D. Pedro I [20] e, por somente um Governador tinha gente e dinheiro para construir uma neste sertão, datam de 1599 notável construção [21].

Por qual caminho subiram a serra?

Antes da chegada dos europeus havia um ou mais caminhos que, partindo do litoral, atravessavam a Serra. Um deles, o pior, partiria de São Vicente, é o chamado do "Padre Anchieta", "Mar", "Paranapiacaba", "Cubatão", "Lorena" e da "Maioridade", percorrido pela imensa comitiva de D. Francisco. [1]

Discordo que esse caminho existia antes de 1500! Registros que indicam abertura desse caminho pelos europeus entre 1553 e 1560.

Por que D. Francisco “subiu esse péssimo caminho em rêde” e somente nos arredores de São Paulo cavalgado [8].

Um ano antes ele mandara melhorar o caminho aberto pelos europeus, mas nem assim podiam transitar por ele as cavalgaduras [6]. Meio século depois, em 1656, “não era caminhando que se fazia a maior parte; era de rastros sobre as mãos e os pés, agarrando-se às raízes das árvores, em meio de rochedos ponteagudos e de tão terríveis precipícios, que tremiam quando olhavam para baixo”. [11]

Cavalos

Se cavalos não subiam esse caminho, por onde a primeira leva desses animais subiu a serra em 1534 [2]? Em 1553 haviam gados em São Paulo [3]. Em 1592 “haviam muitas cavalgaduras” em São Paulo [7], porém ainda em 1699 não haviam cavalos em Santos [12].

Foi somente em 1792 que esse caminho foi calçado e nomeado “Calçada do Lorena” [13]. Em 1822 o príncipe regente D. Pedro I, com mulas e cavalos, entrou em território paulista por Bananal, ou seja, não subiu a dita serra [15].

Em 1841 João Bloem trouxe 200 pessoas da Alemanha para melhorar esse caminho, tendo o novo traçado recebido o nome de Estrada da Maioridade, em homenagem à maioridade antecipada do Imperador Dom Pedro II [17].

Mas em 1852, sobre o transito de cavalos por esse caminho, Carl Hermann Conrad Burmeister diz:

“Tive ocasião de ver um animal desses, vivo ainda, coberto com uns ramos, tentando, em vão esforço, levantar a cabeça de quando em vez. Os brasileiros costumam deixar as pobres bestas no próprio lugar em que tombavam, sem se importarem com a morte delas, sem tirá-las do caminho.

Um vez caído o animal, aliviam-no da carga a fim de lhe facilitar os movimentos; se, mesmo assim, não consegue por-se de pé, sinal evidente de sua fraqueza e inutilidade e, mais ainda, de sua morte próxima, abandonam-no.

Ninguém se incomoda mais com a pobre besta; a carga é posta num dos outros animais, que, sempre em grande número, acompanham a tropa, e o vencido é coberto com alguns ramos. Eis o cuidado único que se toma para advertir as outras tropas que passam, pois tanto as mulas como os cavalos tem uma grande aversão pelos cadáveres dos companheiros, e nada os faria passar junto de um lugar desses”. [18]

É estranha essa falta de cavalos, em São Paulo, depois da metade do século XVIII e mais ainda no XIX. Em 1854, a criação de uma companhia de cavalaria em São Paulo não se realizou pela falta desses animais, sendo que que só no ano de 1751 passaram pelo registro de Curitiba, importados do extremo-sul e naturalmente com destino à feira de Sorocaba, nada menos de 6559 deles. [15]

Afinal

Como citado acima, existia outro caminho que atravessava a Serra, cuja denominação varia entre "de Cubatão", "do Mar", "de Paranapiacaba" ou "Geral" [1], os documentos registram 3 rios "Cubatão" e os antigos mapas registram a serra "do Cubatão" em locais diferentes.

Os motivos e as consequências na História do Brasil não caberiam aqui. Teria esse caminho sido a causa da primeira expedição colonizadora em 1532 e da primeira guerra do Brasil, "vencida" pelo misterioso Bacharel de Cananéa [16].

Em 1560 Mem de Sá ficou “encantado com esse caminho, inteiramente calçado, que ia de São Vicente à planície de Piratininga, e ordenou a destruição da aldeia de Santo André da Borda do Campo a mudança de Piratininga” [4].

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Fontes/Referências:

[1] "Memória História de Sorocaba (I)" Aluisio de Almeida p.336;337 / “Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP (10/1971) p. 10 / ALFREDO MARIO SAVELLI (2009) p.145 / "Memória histórica de Sorocaba (I)" p.336 / Evolução Urbana de Sorocaba (2012). Andressa Celli (USP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) p.44 / “Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru” (14.09.2018) Professor Jorge Ubirajara Proença

[2] Apostila de equídeos, consultado em 02.04.2022

[3] "Histo´ria das missões orientais do Uruguai"

[4] Algumas notas genealógicas: livro de família : Portugal, Hespanha, Flandres-Brabante, Brazil, São Paulo-Maranhão: séculos XVI-XIX / Arquivo Histórico Municipal de São Paulo / novomilenio.inf.br / "A História de Santos" Francisco Martins / ALMANAK da Provincia de São Paulo para 1873 organisado e publicado por Antonio José Baptista de Luné e Paulo Delfino da Fonseca. São Paulo: Typographia Americana, Ano 1, 1873. p.68-70

[5] Os transportes em São Paulo no período colonial, 30.09.1958. José Gonçalves Salvador

[6] Tropas e Tropeiros na Formação do Brasil, 1961. José Alípio Goulart. Página 29.

[7] Os transportes em São Paulo no período colonial, 20.09.1959. José Gonçalves Salvador. Página 88.

[8] Alfredo Ellis Junior p.90 / Memória Histórica de Sorocaba p.339 / Revistado do IHGSP p.215 / “Sendo caso com o favor de Deus e da Virgem Nossa Senhora de Monserrate venha recado de serem achadas as minas de prata, que André de Leão com mais companhia foi buscar” p.165;166 /Anaes da biblioteca nacional (1885 - 1886) / Explorações do ouro, leis e cotidiano das Minas do Século XVIII p.46 / Ellis Júnior, Alfredo

[9] Alfredo Ellis Junior p.90 / Memória Histórica de Sorocaba p.339;340 / smetal.org.br/imprensa/ - "Revista do IHGSP Vol. XXXV" Aluisio de Almeida p.139 / Na Capitania de S. Vicente / São Paulo na órbita do império dos Felipes: Conexões castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640) José Carlos Vilardaga (2010) p.151 / O Observador: Econômico e Financeiro (08/1949) p.58 / “O Tupi na Geographia Nacional” (Teodoro Sampaio) / p. 258

[10] “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I”, 1964. Aluísio de Almeida. Página 342.

[11] Viagem a provincia de São Paulo e resumo das viagens ao Brasil, Provincia Cisplatina e Missões do Paraguai. Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853)

[12] Tropas e Tropeiros na Formação do Brasil, 1961. José Alípio Goulart. Página 30.

[13] Postal SESC, consultado em 27.03.2022, portal.sescsp.org.br

[14]
[15]
[16] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=16509

[17] pt.wikipedia.org/wiki/Estrada_da_Maioridade

[18] Tropas e Tropeiros na Formação do Brasil. 1961. José Alípio Goulart. Páginas 84 e 85.

[19] Tropas e Tropeiros na Formação do Brasil, 1961. José Alípio Goulart. Página 31.

[20] Revista do Arquivo Municipal, Volumes 85-87, 1942. Página 204

[21] “Memória Histórica de Sorocaba: Parte I” (21/12/1964) Aluísio de Almeida p. 336 / 346

[22] “Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru” (14.09.2018) Professor Jorge Ubirajara Proença

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.