Wildcard SSL Certificates
registros09/04/2025 16:27:59  
A Inquisição
14/05/2022

O casarão que existiu no atual bairro Jardim Sandra NÃO FOI CONSTRUÍDO POR BALTHAZAR FERNANDES!

Na década de 1950 o competente engenheiro Luiz Saia, do serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional, julgou que a casa dita ter sido construída pelo "fundador" de Sorocaba não era tão antiga, sendo do século XVIII e não do século XVI ou XVII”. [15]

Quebra-cabeça

Não é fácil! Em 1681 a câmara de Santa Ana de Parnaíba registra que o sobrado de Balthazar estava lá [13].

Antes, para saber "onde" é necessário saber "quando". O primeiro sobrado de São Paulo aparece em 1611, um dos anos mais importantes na História de Sorocaba [6], e:

1 - Balthazar teria construído, especificamente um sobrado entre 1611 e 1654, período em que "tudo é silêncio" na História de Sorocaba.

Curioso é que em 1611 a margem esquerda do Piragibú, no Mato Dentro e perto da atual Aparecida, começa ser povoada. [3]

2 - Sobre Balthazar Fernandes, "surpreende é a falta de informações documentadas sobre os locais e datas de nascimento e morte do fundador de Sorocaba (...) as informações divergem de autor para autor e são sempre imprecisas. Teria nascido no Ibirapuera ou em Parnaíba (...)

(...) sua lápide, fria e muda, não fala em morte. Nem se sabe quando ele nasceu. E se nasceu... quando morreu". [20]

3 - Sabe-se que durante o "silêncio" os moradores da região eram "funcionários" da fábrica de ferro. O empreendimento de Afonso Sardinha, que teria originado Sorocaba, porém:

"não possuímos e cremos, não existe em qualquer arquivo, no Brasil ou em Portugal, nem em qualquer Biblioteca, registros, crônicas, narrativas, papéis, em suma, que dessem maiores detalhes sobre o funcionamento da Fábrica de Ferro de Afonso Sardinha, a primeira do Brasil". [19]

Onde?

Talvez o motivo do erro ao identificar o casarão no bairro Lajeado seja justamente o "lajeado", que provém de variações de uma "pedra chata" ou "pedra grande e chata" (Itapeva ou itapevussu, respectivamente).

Sendo assim, podemos identificar definitivamente três locais, em concordância com três autores respeitados:

1 - Araçoiaba, João Monteiro Salazar (1997)

"Há de fato, a cavaleiro do local onde se situam as ruínas dos formos de Afonso Sardinha, no vale das Furnas, um cabeço do Morro Araçoiaba que termina em uma pedra imensa, uma verdadeira laje, longa e chata e, por isso mesmo, no dizer dos nativos "itapevussu", ou seja "pedra longa e chata". [19]

2 - Serra de São Francisco, Zulmiro de Campos, autor do primeiro brasão adotado por Sorocaba em 1917:

"A influência das minas de Araçoyaba na fundação da cidade de Sorocaba foi um fato histórico de subida importância; e, ainda que estas minas hoje não mais pertençam ao município de Sorocaba, e sim ao de Campo Largo, não podemos prescindir da sua utilização no escudo daquela cidade.

Foi Affonso Sardinha o primeiro bandeirante que, em companhia de seus filhos, andando á caça de minas de prata, descobriu vestígios desse metal, não só naqueles montes de ferro, como também no bairro de Itapeva, no chamado “Buraco de Prata”. [14]

3 - Itavuvu, Aluisio de Almeida (1968):

"O atual bairro Itavuvu não apenas é o local do primeiro povoado, como também da primeira capela e da primeira ponte.

O que a tradição oral guardou é a localização da segunda Sorocaba no Itavuvú. Lá estão hoje, com casas mais modernas, como que duas ruas em ângulo reto e num dos lados a capela, sucessora de outra que também não era a primeira. Deve ter havido um rancho para uma cruz, pelo menos." [6]

Sobre a primeira e maior ponte que existiu em todo o sul do Brasil até o Senhor D. Pedro I [16], Aluisio argumenta:

"Trata-se uma ponte do rio Sorocaba, onde se fez a igreja a que trouxeram uma imagem de Nossa Senhora. Esta imagem podia ser a Nossa Senhora de Montesserrate, orago do Ipanema (...)" [18].

Motivo

A edição de 26 de junho de 1940 do jornal Paulistano, na página 17, publicou a rara interpretação, a qual concordo, desse período na História de Sorocaba:

"Sorocaba existiu num lugar denominado Itavuvu (...) A formação desse núcleo vinha se processando desde 1610, constando-se, afinal, que o povoado carecia de elementos para o seu progresso, porquanto registra-se visível decadência daquilo de levava tanto tempo para construir.

Balthazar Fernandes, que se estabelecera com sua família pouco adiante do morro Araçoiaba, reunira gente, a partir de 1634, num total que, ao chegar no ano de 1660, correspondia ao de uma boa povoação." [15]

De fato, desde 1609, Balthazar não apenas possuía terras em Sorocaba [5], mas também era presente [4]. E um notável acontecimentorompe o "período de silêncio" (1611-1654) e paralisam a fábrica:

A única vez que se tem notícia de uma ação do Santo Ofício em São Paulo é contra Cornélio de Arzão, um dos sócios da fábrica de ferro e que também possuía terras em Sorocaba desde 1600 [2].

Cornélio, que havia vindo a Sorocaba com D. Francisco na década de 1590, era cunhado do genro de Afonso Sardinha, Clemente Alvarez.

Os 3 eram uns dos sócios da fábrica de ferro que um funcionário da Inquisição "visitou" em 2 de abril de 1628. [8]

À meia-noite, do dia 28, um grupo de homens bate à porta da casa do seu grande sítio em Pirituba, enquanto um deles, com voz clara, brada: "Abram, em nome da Santa Inquisição!" [9]

Seu funcionamento teria cessado exatamente no dia 26 de fevereiro de 1629, com o falecimento de um de seus principais sócios e também fundador em 1611, o Cavaleiro da Ordem de Cristo, Francisco Lopes Pinto. [10] [11]

Em 1634 Baltazar Fernandes se afazendara em outro local. [12]

CIDADES RELACIONADAS

Sorocaba/SP
Araçoiaba da Serra/SP
São Paulo/SP
Santana de Parnaíba/SP
Itu/SP
Santos/SP
Votorantim/SP
Sarapuí/SP
Iperó/SP
Nossa Senhora de Monserrate/SP
Tatuí/SP
São Vicente/SP
São Roque/SP


RELACIONAMENTOS

Balthazar Fernandes190 registros
Bairro Itavuvu77 registros
Diamantes, ouro e prata864 registros
Bairro de Aparecidinha66 registros
Fazenda Ipanema231 registros
Ferreiros/Metais93 registros
Bandeirantes748 registros
Montanha Sagrada DO Araçoiaba88 registros
Francisco de Sousa237 registros
Pela primeira vez419 registros
A primeira ponte15 registros
Cornélio de Arzão34 registros
Fazendas60 registros
Pirapitinguí70 registros
Primeira Fábrica em Ipanema14 registros
Nossa Senhora de Montserrate88 registros
Carijós155 registros
Suzana Dias49 registros
Baltazar Carrasco dos Reis12 registros
Caminho de Curitiba49 registros
Inquisição73 registros
Afonso Sardinha, o Velho176 registros
Ordem de Cristo50 registros
Pelourinhos24 registros
Manuel Fernandes Ramos49 registros
Pontes67 registros
Apiassava das canoas32 registros
Apoteroby (Pirajibú)44 registros
Villeta, “George Oetterer”3 registros
Vila Hortência33 registros
Piragibu6 registros
Ribeirão das Furnas19 registros
Rio Pirajibú27 registros
Rio Sorocaba129 registros
Capelas/Ermidas228 registros
Aldeia de Taiobi7 registros
Baltazar Gonçalves29 registros
Inhayba17 registros
Caminho de São Roque-Sorocaba19 registros
Caminho/Estrada Itú-SP26 registros
Indaiatuba em Sorocaba7 registros
Fortes/Fortalezas43 registros
Aldeia de Tabaobi12 registros
Serra de Araçoiaba43 registros
Jurubatuba13 registros
Diogo Gonçalves Lasso23 registros
Carl Friedrich Philipp von Martius3 registros
João de Laet10 registros
Montanhas14 registros
Nossa Senhora da Ponte9 registros
N.S. de Monte Serrat do Itapeboçu14 registros
Sabarabuçu125 registros
Estradas antigas364 registros
Clemente Álvares78 registros
Bernardo de Quadros3 registros
Luiz Castanho de Almeida5 registros
Vuturuna31 registros
Belgas/Flamengos25 registros
Capela de N.S. Monserrate19 registros
Lopo de Souza11 registros
Rio Anhemby / Tietê157 registros
Itapeva (Serra de São Francisco)95 registros
Henrique da Costa8 registros
Belchior de Borba Gato10 registros
Francisco de Paiva7 registros
Elvira Tenório1 registros
Segunda Fábrica em Ipanema17 registros
Pedro de Sousa Pereira33 registros
Diogo de Quadros30 registros
Belchior da Costa51 registros
Leis, decretos e emendas202 registros
Garcia Rodrigues8 registros
Nossa Senhora do Desterro de Santana de Parnaíba48 registros
Beneditinos68 registros
Mosteiro de São Bento SP85 registros
Vila da Parnaíba14 registros
Santa Ana das Cruzes48 registros
Buraco de Prata11 registros
Nossa Senhora das Dores de Campo Largo18 registros
Francisco Lopes Pinto18 registros
Thomé de Almeida Lara3 registros
Incas4 registros
Minas de Paranaguá72 registros
Pedro Collaço6 registros
Porto "misterioso"17 registros
“Antônio de Oliveira”11 registros
2o. Conde da Ilha do Príncipe28 registros
Cajuru3 registros
Simão Borges Cerqueira28 registros
Caaguaçú6 registros
Ituguasu8 registros
Açúcar...118 registros
Bairro de Brigadeiro Tobias27 registros
José de Anchieta134 registros
Avecuia, “terra que cai”12 registros
São Filipe71 registros
Manuel João Branco26 registros
Prata23 registros
Luís Carneiro de Sousa, 1o conde da Ilha do Príncipe4 registros
Fontes/Referências:

[1] Bandeiras e Bandeirantes (Carvalho Franco) p.37;38 / "Revista do IHGSP Vol. XXXV" Aluisio de Almeida p.140

[2] projetocompartilhar.org/SAESPp/mariagoncalves1599.htm / "SP na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa" p.178

[3] “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página 8 e 9

[4] "Revista do IHGSP" p.763 / SP na orbita dos Felipes p. 159 / projetocompartilhar.org/ Familia/ClementeAlvares.htm / Correio Paulistano/SP (24.01.2938) p.11

[5] Tatuhy Através da Historia, Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Vol. 25 - 231-200, 1917: 138; in Domingues - José Manoel, A História de Porangaba, 2008: 21 / PRADO, Celso inrazias.blogspot.com.br

[6] Araçoiaba e Ipanema, 1997. João Monteiro Salazar. Página 24.

[7] Reg. Geral, vol.1º, pág. 125 / Memória Histórica de Sorocaba p.341 / Revistado do IHGSP p.212 / Vilardaga p.153

[8] Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária Colonial p.266 / projetocompartilhar.org/SAESPp/corneliodearzao1638.htm

[9] No tempo dos bandeirantes, 1980. Belmonte. Páginas 221 e 222.

[10] Quadro histórico da província de S. Paulo até o ano de 1822, 1897. José Joaquim Machado d´Oliveira 1790-1867. Página 210

[11] Eduardo Tomasevicius Filho

[12] Revistado do IHGSP p.212

[13] Frei Agostinho de Jesus e as tradições da imaginária Colonial p.275 / "A idéia da cidade" / sites.rootsweb.com/~brawgw/parnaiba/sph31.html

[14] Brazões e Bandeiras do Brasil, 1933. Clóvis Ribeiro. Páginas 250, 251 e 252

[15] "Sorocaba de ontem e de hoje". Correio Paulistano, 26.06.1940. Página 17

[16] Revista do Arquivo Municipal, Volumes 85-87, 1942. Página 204

[17] Serviço do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional

[18] *Revista do Instituto Histórico e Geográfico de S. Paulo: “Nossos Bandeirantes - Baltazar Fernandes” (1967) Luiz Castanho de Almeida

[19] Araçoiaba e Ipanema, 1997. João Monteiro Salazar.

[20] “Baltazar Fernandes: Culpado ou Inocente?” (2014) Sérgio Coelho de Oliveira p.12 / 18 / 19 / capa / 71

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.