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O Caminho Fundo
Muitos perguntam sobre os caminhos já existentes antes da chegada dos europeus, e onde exatamente cruzavam Sorocaba. Autores discordam. Sobre isso, o jornal Cruzeiro do Sul publicou em 2004, na página 20:
"A trilha principal passava pela Aparecidinha, em direção a Sorocaba, seguindo a margem do rio Sorocaba até a rua Padre Madureira; desembocava na Avenida São Paulo e, depois de cruzá-lo, seguia pelas atuais ruas 15 de Novembro e de São Bento, praça Carlos de Campos, ruas 13 de Maio, da Penha e Moreira César, praça 9 de Julho, avenidas General Carneiro e Dr. Luiz Mendes de Almeida e daí em diante pela Estrada do Ipatinga.
Havia dois caminhos, quase paralelos, em direção ao morro do Araçoiaba: um pelas ruas Souza Pereira, Hermelino Matarazzo e avenida Ipanema, bifurcando-se em direção ao morro e ao Itavuvu; outro pela praça Coronel Fernando Prestes, ruas Cel. Benedito Pires e Francisco Scarpa, praça da Bandeira e avenida General Osório." [1]
Segundo Aluisio de Almeida:
"A gente que morava no morro do Araçoiaba e até o Sarapuí fundou Tatuí. Mas Domingos Padilha veio morar no Supirirí, numa chacrinha adiante do Caminho Fundo (Vila Carvalho, hoje) e, de súcia com seu filho Joaquim Padilha de Queirós, viveu de buscar e vender tropas na feira. Cêrca de 1700, morava em Paranaguá o padre Domingos Gonçalves Padilha." [5]
"A rua que depois de 1805 ficou se chamando do Hospital, continuava até o rio e os animais podiam sair na ponte, mas por essa época os ricos proprietários da rua Sousa Pereira levaram seus quintais até a margem, precisando a Câmara abrir de nôvo a rua da Margem lá por 1835, é verdade que sem pagar.
Dessa rua desciam dois caminhos para o Supirirí que com o da rua Padre Luís se reuniam no Caminho Fundo, única saída para Ipanema e Pôrto Feliz e os bairros do Ipatinga e Terra Vermelha. Todo o Supirirí era mato, depois capoeira, enfim brejo, onde a saparia coaxava..." [2]
Em 13 de janeiro desse ano, 1835, a câmara delibera com urgência sobre conserto da ponte do Sarapuí na Estrada Geral em direção à Itapetininga. [3]
Em 1838 a estrada e rua do Piques (atual Hermelino Matarazzo) deixou de ser exclusividade das tropas invernadas no Itavuvu e Terra Vermelha. Nesse ano, foi aberta a estrada de Porto Feliz, aliviando o tráfego do gado nessa região. [4] |
Fontes/Referências:
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