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Estudo sugere que São Tomé pode ter vindo ao Brasil
30/05/2022

15 DE MARÇO DE 1856 - Sumé: Lenda mito-religiosa americana. Recolhida em outras era por um índio moranduçara, agora traduzida e dada luz com algumas notas por um paulista de Sorocada [11]

Segundo o Professor Jorge Ubirajara Proença em 1560 já estavam plantadas as árvores necessárias para a construção das caravelas que possibilitariam a chegada ao Brasil. [1]

Hernani Donato, o maior estudioso to tema, diz: "Essa saída de Portugal ao mundo, a série de descobrimentos, posseamento e agarramento as terras conquistadas, tinham um fundo religioso mais do que um fundo imperial". [13]

É por demais conhecido o fato de que toda a empresa marítima portuguesa foi expressa pelos contemporâneos em linguagem religiosa e, mais ainda, missionaria. Os contemporâneos (página 23) nos dão a impressão de que, para eles, o maior acontecimento depois da criação do mundo, excetuando-se a encarnação e morte de Jesus Cristo, foi a descoberta das índias.Portugal entrou de maneira decisiva nos pIanos salvificos de Deus, que, depois de diversas tentativas mal sucedidas, lhe confiou a missão de "estabelecer o seu Reino neste mundo" (ideia de Vieira) [16]

Alguns relatos históricos e numerosos indícios materiais, quase desconhecidos do grande público, atestam a passagem do Apóstolo São Tomé, no início de nossa era, entre os índios brasileiros e de norte a sul do continente.

Admite-se, como hipótese muito provável, que São Tomé teria pregado aos índios do Ocidente, logo no início da era cristã. Isto explicaria as cruzes encontradas com diversos grupos indígenas em toda a América, e certas pegadas gravadas nas pedras em vários lugares do Brasil e outros países, além de tradições orais nesse sentido, existentes entre os nativos.

Presume-se – dizem alguns cronistas – que São Tomé teria vindo primeiramente para o continente americano, passando pela Ásia. Outros discordam, afirmando haver passado antes pelo Oriente.

O certo é que esse Apóstolo pregou sempre os Evangelhos em terras longínquas, desconhecidas e inóspitas, tendo atingido a Etiópia, a. antiga Pérsia (hoje Irã), indo depois para a Índia, o Tibet e chegando à China.

Em todos os lugares por onde pregou a Fé cristã, realizou sempre milagres extraordinários, deixando sinais que perduram até nossos dias.

Percorrendo São Tomé grande parte do mundo conhecido de então, criou-se em torno dele uma legenda universal. Por todas as partes onde esteve, mas principalmente nas Américas, e em particular no Brasil, foi deixando gravadas, em certas pedras do caminho, as impressões de seus pés como testemunhas de seu trânsito por esses lugares, além de cruzes.

As pegadas de São Tomé no Brasil

Em nosso país, a legenda e vestígios de São Tomé encontram-se espalhados por muitos lugares. Com base em informações dadas pelos índios à época do Descobrimento, os portugueses recém-chegados constataram a existência das impressões dos pés de São Tomé no litoral e mesmo no interior.

Ao mostrarem tais pegadas aos portugueses, os índios indicavam também cruzes existentes terra adentro. E quando falavam do Apóstolo, chamavam-no de deus pequeno, pois havia outro Deus maior.

É tradição antiga entre os índios que aquele Apóstolo, a quem chamavam Sumé, veio ao Brasil e lhes forneceu a planta da mandioca e da banana, ajudando-os a cultivar a terra. Pregou o bem àqueles indígenas, ensinando-os a adorar e servir a Deus e não ao demônio, a não terem mais de uma mulher e não comerem carne humana.



Essas especulações foram reduzidas a seus verdadeiros limites, desde que Duarte Leite, aparen- temente com bons motivos, explicou como a discutida palavra “alapego” não passaria de simples corrupção de “arquipélago”, alusivo à pequena Ilha de Sant’Ana, em í rente à foz do Macaé e a algumas ilhotas circunvizinhas 7,1 .

Em realidade a identificação de rastros semelhantes no extremo oriente, que os budistas do Cambodge atribuíam a Gautama, o seu “preah puí”, como lhe chamam, e os cristãos a São Tomé, de onde o dizerem vários cronistas que uns e outros os tinham por coisa sua, não deveria requerer excessiva imagi- nação de parte das almas naturalmente piedosas no século XVI. [4]

Outra informação histórica da existência das pegadas no Brasil foi-nos transmitida pelo padre Manoel da Nóbrega –– dos primeiros missionários jesuítas vindos de Portugal após o Descobrimento –– em suas “Cartas do Brasil”.

Poucos dias após sua chegada aqui, em março de 1549, escrevia: “Também me contou pessoa fidedigna que as raízes de que cá se faz pão, que São Tomé as deu, porque cá não tinham pão”. E, em data posterior, acrescenta: “Dizem os índios que São Tomé passou por aqui e isto lhes foi dito por seus antepassados e que suas pisadas estão sinaladas junto de um rio, as quais eu fui ver, por mais certeza da verdade, e vi com os próprios olhos quatro pisadas sinaladas com seus dedos. Dizem que quando deixou estas pisadas ia fugindo dos índios que o queriam flechar, e chegando ali se abrira o rio e passara por meio dele a outra parte sem se molhar. Contam que, quando queriam o flechar os índios, as flechas se tornavam para eles e os matos lhe faziam caminho para onde passasse”.

Constata-se nesse relato do padre Manoel da Nóbrega a intenção missionária de São Tomé, espalhando por estas plagas brasílicas a palavra de Deus, e deixando visíveis as marcas de sua passagem em vários lugares conhecidos.

Vieira diz: "Mas Tomé, que teve a maior culpa (de incredulidade), vá pregar aos gentios do Brasil, e pague a dureza de sua incredulidade com ensinar a gente mais bárbara e mais dura."Desde o Rio Grande do Sul, passando por São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Paraíba, Ceará e Maranhão, encontramos pegadas atribuídas a São Tomé, que, pela tradição dos índios, vêm de remotas eras, anteriores ao Descobrimento, em 1500.Além destas, e das cruzes mostradas pelos índios, há várias outras marcas e fatos pitorescos ocorridos em nosso território.Perto da cidade de Cabo Frio, no Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, existe um grande penedo que parece ter levado várias bordoadas. Estas estão impressas na pedra como se o bordão tivesse golpeado com força em cera branda. E é tradição dos índios terem sido as bordoadas impressas pelo bordão de São Tomé, numa ocasião em que eles haviam resistido à doutrina pregada pelo Apóstolo.Na Bahia, em São Tomé do Peripé, há uma fonte perene de água doce, que brota de um penedo junto a certas pegadas. É tradição que por ali desceu São Tomé. A esta fonte o povo deu o nome de São Tomé milagroso, porque a água nasce de pedra viva.Pegadas e cruzes nas AméricasEm diversos países americanos podemos encontrar marcas atribuídas a São Tomé, segundo tradições antigas dos silvícolas.Elas estão espalhadas por todos os países da América do Sul.Há ainda sinais análogos em Cuba e no Haiti. A eles se referiram os antigos maias na América Central, o mesmo acontecendo no México, Estados Unidos e Canadá.Como no Brasil, também em outras nações aparecem cruzes: no Peru, os incas possuíam uma de mármore muito famosa, que, segundo a tradição de seus antepassados, lhes fora presenteada por São Tomé. Em Carabuco, porto costeiro do lado norte do lago Titicaca (Bolívia), havia uma cruz que os indígenas da região, de acordo com tradição muito antiga, asseguravam ter sido deixada por São Tomé a seus ancestrais. Venera-se hoje, na cúpula do altar-mor da catedral de Sucre, uma cruz confeccionada com a madeira negra da aludida cruz de São Tomé.Fernão Cortez, quando chegou ao México, achou um muro de pedra quadrada, e no meio uma cruz de dez palmos de altura, venerada pelos aztecas, implantada pelo Apóstolo.Também no Canadá os índios da parte oriental do país conheciam a cruz cristã, quando lá chegaram os primeiros desbravadores.

O padre Antonio Ruiz de Montoya, missionário no Paraguai, conta um episódio interessante em seu livro, escrito em 1639, quando de sua chegada a uma aldeia indígena daquele país, ostentando uma cruz.

Foi recebido com demonstração de amor, danças e júbilo. As mulheres foram recebê-lo com as crianças ao colo; os habitantes lhe ofereciam comida, coisa que nunca antes havia ocorrido. Os índios contaram-lhe então uma tradição antiquíssima recebida dos antepassados. Quando São Tomé, que chamavam de Pai Zumé, fez sua passagem por aquelas terras, dissera-lhes estas palavras: “A doutrina que eu agora vos prego, perdê-la-eis com o tempo. Mas, quando depois de muito tempo, vierem uns sacerdotes sucessores meus, que trouxerem cruzes como eu trago, ouvirão os vossos descendentes esta mesma doutrina que vos ensino”. [8]

Foi essa tradição que os levou a dar ao missionário tão boa acolhida. Ali foi fundada uma povoação, início de muitas outras.De volta dessa longa peregrinação pelo mundo, São Tomé, segundo a tradição, foi martirizado em Meleapor, na Índia, transpassado por uma lança. Dois séculos mais tarde, o imperador romano Alexandre Severo mandou buscar o corpo do Apóstolo, ordenando seu sepultamento em Edersa, hoje Orfia, na Turquia asiática.

A legenda de São Tomé desabrochou para os índios com a chegada dos novos missionários trazidos pelos descobrimentos dos séculos XV-XVI.Tais missionanos acabariam por se constituir nos verdadeiros herdeiros do ancestral mítico, enviado por Deus a nosso continente como primeiro propagadorda Fé.Hoje uma verdadeira campanha, bem orquestrada, procura denegrir a ação desses missionários.Que São Tomé esmague uma vez mais as argúcias satânicas nestas plagas que ele tanto quis converter para Nosso Senhor Jesus Cristo por meio de Maria, Medianeira de todas as graças.Fontehttps://tonocosmos.com.br/estudo-sugere-que-sao-tome-pode-ter-vindo-ao-brasil? fbclid=IwAR2qZstsdRr3iUO2lYRtZNn-7c7EwXk8ypFgUnZZS4LJFAmnH8N-8qghTqE



A Estrada do Sol era uma via construída pelos incas, de largura reduzida, em geral de 1 metro a 1 metro e meio muitas vezes, quando em terrenos mais moles, calçada de lages pequenas. As subidas dos morros era feita por mini-degraus, tão suaves que até cavalos podiam utilizar-se deles. [6]

De acordo com o ensino do Evangelho, três coisas deveriam acontecer na região:1 - Que aquelas terras fossem povoadas com gente de melhores costumes, e verdadeiramente cristã. Por isso no regimento dos governadores a primeira coisa que muito se lhes encarrega é que a vida e procedimento dos portugueses seja tal com o seu exemplo e imitação se convertam os gentios...2 - Que as Congregações eclesiásticas daquele estado sejam compostas de tais sujeitos que saibam dizer a verdade e que a queiram dizer...3 - Que todos os que forem necessários para a boa administração e cultura daquelas almas, se lhes devem não só conceder, mas aplicar efetivamente, sem os mesmos gentios, ou novamente cristãos (nem outrem por eles) o pedirem ou promoverem.Com relação à lenda de que teria sido o apóstolo Tomé o pregador que trouxerá a fé aos nativos brasileiro antes da chegada dos portugueses.Na época dos descobrimentos, circulava em Portugal, entre os que estavam engajados na empresa marítima, a famosa lenda de São Tomé, justificadora da presença portuguesa na América. Segundo a lenda, que se encontra em quase todos os cronistas do Brasil quinhentista, os missionários não fizeram outra coisa senão seguir as pegadas de São Tomé, apóstolo das Índias.Na rota para as Índia, tanto orientais como ocidentais, ponto obrigatório era a famosa Ilha de São Tomé. E no Brasil e no Paraguai "descobriram-se" em rocas as pegadas do apóstolo acompanhado de um ajudante. Na linguagem nativa descobriu-se a palavra Zomé, logo entendida como corruptela de Tomé.Nas crenças nativas detectou-se algum vestígio da "pregação" apostólica, evidentemente deteriorada pela falsa pregação dos feiticeiros. À lenda também estava associado o versículo 4 do Salmo 19: In omnem terram exivit sonus eorum et usque in fines orbis terrarum verba eorum, assim explicado por Tomás de Aquino.


Em 8 de julho de 1497 O Rei de Portugal ordenou a Vasco da Gama encontrar o sepulcro do apóstolo. [3]

17 DE MAIO DE 1498 - Vasco da Gama chega à Índia. [4]

“01/09/1498 - Gaspar da Gama se apresenta á Vasco da Gama” [5]

“01/09/1499 - Vasco da Gama regressou a Portugal. Gaspar da Gama virou amigo de Dom Manuel” [6]

15 DE FEVEREIRO DE 1500 - Cabral foi nomeado capitão-mor de uma expedição à Índia. [8]“22/04/1500 - O “Descobrimento” do Brasil” [9]

“23/04/1500 - Capitães de todos os navios reuniram-se a bordo do navio de Cabral” [10]

O nativo vinha e ia, despreocupado de roteiros. Seguia a direção apenas geral e remota, dos rios e dos montes, “caminhos quase sem caminhos; incertos e tênues caminhos, em parte marcados no solo... em parte nos galhos das árvores”.Isto, em toda a costa dos descobrimentos portugueses. Em São Vicente, a exceção. Vestida de mistério, galgando a serra do mar, oferecia-se ao europeu estrada definida, antiga, visivelmente transitada.Oito palmos de largura, mergulhando nas distâncias interiores. Os que naqueles primeiros dias de Brasil viram o trecho de serra acima, reconhecendo que pouco perdia para as vias de Portugal, quiseram saber: “Que é isto? Quem realizou este trabalho?” “Peabiru!”, respondeu o nativo. [11]

“lembrança que os nativos do Brasil tinham de São Tomé, cujas pegadas quiseram mostrar aos portugueses” [12]

1507 - Waldseemüller chega a converter em “pagus S. Paulli ”, originando a hipótese de que se acharia ali o mais antigo povoado europeu no Brasil. [13]

“12/10/1514 - Nuno Manoel veio ao Brasil” [14]

“12/11/1514 - A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazeta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por Dom Nuno Manuel” [15]

Em 1515 “Nova Gazeta da Terra do Brasil” refere-se à “lembrança que os nativos do Brasil tinham de São Tomé, cujas pegadas quiseram mostrar aos portugueses”. [16]

Pode dar-se ideia de celeridade com que se difundiu a lenda do apostolado de São Tomé nas Índias, e não apenas nas Índias Orientais, lembrando, como, em 1516, quando Barbosa acabou de escrever seu livro já se falava em sua estada na costa do Brasil. A primeira versão conhecida dessa presença do discípulo de Jesus em terras americanas encontra-se, com efeito, na chamada Nova Gazetta Alemã, referente, segundo se sabe hoje, à viagem de um dos navios armados por D. Nuno Manuel, Cristóvão de Haro e outros, que a 12 de outubro de 1514 aportava, já de torna-viagem, á Ilha da Madeira.Dos dados que o autor da Gazeta pôde recolher a bordo e mandar em seguida a um amigo de Antuérpia, constava a existência naquela costa de uma gente de muito boa e livre condição, gente sem lei, nem rei, a não ser que honram entre si aos velhos. Contudo, até àquelas paragens tinha chegado a pregação evangélica e dela se guardava memória entre os naturais. "Eles tem recordação de São Tomé", diz o texto. E adianta: "Quiseram mostrar aos portugueses as pegadas de São Tomé no interior do país. Indicam também que tem cruzes pela terra adentro. [17]

“01/09/1531 - Partida da primeira "bandeira"”

Segundo alguns historiadores, a prova da traição de Henrique Montes seria a “pressa” com que o rei D. João o nomeou Provedor dos Mantimentos da armada de 3 de dezembro de 1530, visto que a sua nomeação foi feita em carta de 16 de novembro desse ano, assinada em Lisboa, dias antes da nomeação do próprio Martim Afonso para chefe da mesma armada, o que só se daria pelas cartas de D. João datadas de 20 de novembro de 1530, da Vila de Castro Verde. [“São Vicente Primeiros Tempos”, 2006. Página 44. Chancelaria de D. João III-liv.43, fls.130V e “História da Colonização Portuguesa do Brasil”, v.III, pág. 125] [18]

“De conformidade com isso, o Inca construiu a mais grandiosa estrada que há no mundo, e que é, também, a mais longa, porquanto ela se se estende de Cuzco a Quito, e estava ligada de Cuzco ao Chile numa distância de 800 léguas. Acredito que, desde o começo da História escrita do homem, nunca houve outra narrativa de grandiosidade tamanha, como a que pode ser vista nesta estrada que passa por cima de vales profundos (...)” [19]

O "reino de Deus por Portugal". Escreveu a próprio rei Dom João III ao primeiro governador geral do Brasil, Tome de Sousa:"A principal causa que me levou a povoar o Brasil foi que a gente do Brasil se convertesse a nossa santa fé católica".

E Luiz Vaz de Camões desafia a generosidade crista dos descobridores exclamando: "E vós outros que as nomes usurpais. De mandados de Deus, como Tomé, dizei, se sois mandados, com o estais, sem irdes a pregar a santa fé?" [20]

“29/03/1549 - Tome de Sousa, jesuítas e cerca de 400 degredados chegam ao Brasil”O "reino de Deus por Portugal". Escreveu a próprio rei Dom João III ao primeiro governador geral do Brasil, Tome de Sousa:"A principal causa que me levou a povoar o Brasil foi que a gente do Brasil se convertesse a nossa santa fé católica". E Camões desafia a generosidade crista dos descobridores exclamando:"E vós outros que as nomes usurpais. De mandados de Deus, como Tomé, dizei, se sois mandados, com o estais, sem irdes a pregar a santa fé?" [22]

Apenas quinze dias apos sua chegada ao Brasil, no dia 10 de abril de 1549, Nóbrega ja escreve:"O irmão Vicente Rijo ensina a doutrina aos meninos cada dia, e também tem escola de ler e escrever... Desta forma ir-lhes-ei ensinando as orações e doutrinando-os na fé até serem hábiles para o batismo."

Os nativos acolheram bem os europeus, Nóbrega fica surpreso. Mais ainda quando percebe que esses mesmos nativos procuravam a casa de culto e de catequese como se aquilo fosse um hábito antigo.Os nativos levam Nóbrega até um local sagrado. Alí haviam marcas de pegadas nas pedras, as quais apontavam os nativos e dizam "Zumé", Pay Zumé. O padre logo escreve uma carta ao seu superior em Coimbra informando a grande notícia: São Tomé esteve no Brasil! [Expedição Peabiru - Pay Zumé, 17.07.2018]Poucos dias após sua chegada aqui, em março de 1549, escrevia: “Também me contou pessoa fidedigna que as raízes de que cá se faz pão, que São Tomé as deu, porque cá não tinham pão”. E, em data posterior, acrescenta: “Dizem os índios que São Tomé passou por aqui e isto lhes foi dito por seus antepassados e que suas pisadas estão sinaladas junto de um rio, as quais eu fui ver, por mais certeza da verdade, e vi com os próprios olhos quatro pisadas sinaladas com seus dedos. Dizem que quando deixou estas pisadas ia fugindo dos índios que o queriam flechar, e chegando ali se abrira o rio e passara por meio dele a outra parte sem se molhar. Contam que, quando queriam o flechar os índios, as flechas se tornavam para eles e os matos lhe faziam caminho para onde passasse”.Constata-se nesse relato do padre Manoel da Nóbrega a intenção missionária de São Tomé, espalhando por estas plagas brasílicas a palavra de Deus, e deixando visíveis as marcas de sua passagem em vários lugares conhecidos. [tonocosmos.com.br consultado em 07.07.2022] [23]

“01/10/1553 - Em carta a D. João III, rei de Portugal, dizia o padre Manoel da Nóbrega sobre os Carijó (Guarani): “Há muitas gerações que não comem carne humana. As mulheres andam cobertas. Não são cruéis em suas guerras como estes da costa (Tupi) porque somente se defendem (...)”*” [25]“01/01/1556 - *Os Lusíadas é uma obra de poesia épica do escritor português Luís Vaz de Camões, a primeira epopeia portuguesa publicada em versão impressa. Provavelmente iniciada em 1556” [26]

“01/01/1619 - *António Vieira chegou à Bahia, onde em 1619 seu pai passou a trabalhar como escrivão no Tribunal da Relação da Bahia, o que motivou a vinda de toda a família” [27]

No texto clássico de Frei Vicente do Salvador, "História do Brasil", escrita em 1627, aprende-se que "veio bem-aventurado apóstolo São Tomé a esta Bahia, e lhes deu a planta da mandioca e das bananas de São Tomé..." [28]“01/01/1628 - *“el Peabiyu, que es el camino que llaman de San Tomé”” [29]

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Fontes/Referências:

[1] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=8728

[2] infopedia.pt / Professor Jorge Ubirajara Proença

[3] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=13321

[4] "Casa Grande e Senzala". Gilberto Freire

[5] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=8730

[6] "A Viagem do Descobrimento" Eduardo Bueno

[7] "Memória História de Sorocaba (I)" Aluisio de Almeida p.336;337 / “Peabiru” de Hernâni Donato do IHGSP (10/1971) p. 10 / ALFREDO MARIO SAVELLI (2009) p.145 / "Memória histórica de Sorocaba (I)" p.336 / Evolução Urbana de Sorocaba (2012). Andressa Celli (USP - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) p.44 / “Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru” (14.09.2018) Professor Jorge Ubirajara Proença

[8] “A carta de Cabral a El-Rei, em que confessa haver vindo com rumo certo”, 14.03.2022. Professor Arthur Virmond de Lacerda

[9] Escrito por Juliana Bezerra (Professora de História) / Revista Super Interessante (31/10/2016) / cruzterrasanta.com.br / "A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos" 2005 / Romance da Prata

[10] MIRANDA, 2004, p. 91

[11] “Peabiru” (10.1971) Hernâni Donato do IHGSP. Páginas 3 e 4

[12] "Historia De Santos" Francisco Martins dos Santos (12/1936)

[13] Visão Do Paraíso, 1999. Sérgio Buarque De Hollanda

[14] "Historia De Santos" Francisco Martins dos Santos (12/1936)

[15] "Visão Do Paraíso Sérgio Buarque De Hollanda"

[16] “Peabiru” (10.1971) Hernâni Donato do IHGSP. Página 5

[17] "Visão Do Paraíso Sérgio Buarque De Hollanda"

[18] “Os Cavaleiros Templários e o caminho de Peabiru”, 14.09.2018. Professor Jorge Ubirajara Proença / "A Guerra de Iguape", Eduardo Bueno / Na capitania de São Vicente”, 1957. Washington Luis / O Novo Mundo: Descrição das Índias Ocidentais, 1625. Jean de Laet / São Paulo nos primeiros anos: 1554-1601, 1920. Afonso de E. Taunay. Páginas 179 e 180 / Revista Brasileira, 1976. Páginas 77 e 78 / 7 - Os Tupi de Piratininga: Acolhida, resistência e colaboração, 2008. Benedito Antônio Genofre Prezia, PUC-SP. Página 62 / 8 - Capitanias Paulistas, 1927. Benedito Calixto

[19] Soldado Pedro Ciesa de Leon. Histórias ilustradas de Ypanema e do Araçoiaba, 2011. Gilson Sanches

[20] "O Aldeamento jesuítico de São Lorenço: A herança Templária" / Juan Torres 28/01/2019 - "A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos" 2005

[21] "Visão Do Paraíso Sérgio Buarque De Hollanda" / Guia Geográfico de Salvador “Lenda, Capela, Cruzeiro, Pegadas e Procissão de São Tomé” (2015) Jonildo Bacelar

[22] Juan Torres 28/01/2019 - "A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos" 2005 / "A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos" 2005

[23] Historia da igreja no Brasil, 1977. Página 25

[24] Historia da igreja no Brasil, 1977. Enrique Dussel. Página 24

[25] José Alfredo Vidigal Pontes / "A língua geral em São Paulo: instrumentalidade e fins ideológicos" 2005

[26] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=26669

[27] Coelho, Geraldo Mártires. (dezembro de 2010). O visionário da Amazônia. Revista de História da Biblioteca Nacional, n.63

[28] "A História do Brazil" - Frei Vicente do Salvador

[29] "Visão Do Paraíso Sérgio Buarque De Hollanda"

[30] "A Conquista do Paraíso" Antonio Ruiz de Montoya (1639)

[31] Períodico Universal “A Abelha” (15.03.1856) Página 11-16

[32] História da Igreja no Brasil, 1977. Eduardo Hoornaert

[33] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=26670

[34] Expedição Peabiru - Pay Zumé, 17.07.2018, youtu.be/zBKhg4mFuw4



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