Wildcard SSL Certificates
registros09/04/2025 16:27:59  
A estrada Tapiraí-Juquiá
30/05/2022

A rodovia que liga Tapiraí e Juquiá tem variadas denominações, uma delas recebe um número federal (BR-478) que identifica seu alcance até o Acre, na fronteira com o Peru.

Em 2018 perguntaram a um funcionário de uma lanchonete localizada nessa rodovia, quem construiu a estrada? Ele sugeriu que antes de ser estrada era uma picada aberta por tropeiros para ligar Sorocaba ao Vale do Ribeira e ao Litoral Sul. [16]

A construção dessa estrada foi aprovada em 15 de outubro de 1923 [13] e sua inauguração se deu em 1936 [14]. Passaria por Piedade? Pois em 30 de julho desse ano registra concorrência pública para a reconstrução da ponte sobre o ribeirão Jurupará, entre as cidades de Sorocaba e Piedade [15].

Benedito Maciel de Oliveira Filho, atual presidente do Sorocaba Club, nativo de Piedade e conhecedor de todos os caminhos que ligam aquela cidade á Sorocaba afirma que:

A abertura da estrada que a interliga ao litoral se iniciou no final dos anos 50 do século XIX e se arrastou por mais de setenta anos. O exército a concluiu mas Celestino Américo, tenente da Guara Nacional, muito fez por essa abertura”. [18]ANTES DE 1900

Em 1893, durante a chamada Revolta da Armada, iniciada em 6 de Setembro, a região foi "notada" por integrantes de uma escolta das Forças Expedicionárias no Setor Sul que perseguia o ex-deputado constituinte, dr. Ferreira Braga (pai daquele que nomeia o Boulevarvd Braguinha), fato este que muitos sorocabanos ainda devem se lembrar. [12]

Um deles relata a existência de 3 caminhos desde 1880:

Nesse ano foi aberto um que descia pelo Rio Verde, que servia Pìedade e Pilar, o qual foi reaberto pelo governo do Estado em 1.892: entretanto, este, para servir a Piedade, fazia uma curva de mais de 10 quilômetros.

Outros dois já existiam, um de São Miguel Arcanjo ao Rio Assungui, que só era utilizado por caçadores, e outro que partindo do município de Itapecerica, passava por Jequitiba, ia à Prainha, atravessando os rios Juquiá e São Lourenço, e a Serra da Lagoinha, que se achava em completo abandono. [10]

A Carta illustrada da provincia de São Paulo, levantada sobre os estudos do engenheiro R. Habersham em 1875 (imagem 2), registra um caminho ligando Piedade ao rio São Lourenço. [9]

ANTES DE 1870

Em 29 de agosto de 1863 o engenheiro Guilherme Schuch de Capanema recebeu a ordem de examinar o caminho até fábrica em Ipanema e a própria fábrica [3]. Ele esteve aqui e foi a favor da abertura de uma estrada até Juquiá [4].

Após a apresentação do relatório do engenheiro, em 19 de agosto, "com o devido respeito vem perante v. ex. a câmara municipal da cidade de Sorocaba em nome de seus munícipes para bem do público, e porque assim praticando te consciência de cumprir o seu dever, representar e pedir providencias acerca da abertura da estrada, que se projeta construir da comarca de Itapetininga ao rio da Ribeira, conforme foi por v. ex. determinado baseando-se sem dúvida no relatório do engenheiro encarregado da exploração.

Esta câmara, exm. senhor, que conhece perfeitamente o quanto essa estrada pelo lugar indicado nesse relatório é desvantajosa para as povoações de Sorocaba, Itu, São Roque, Capivari, Pirapora, Porto Feliz, Piedade, Una e Campo Largo, e diremos mesmo para Itapetininga, Botucatu, Tatuí, São Domingos e Lençóis
". [5]

Em 27 de agosto o presidente da província, Francisco Ignácio Marcondes Home de Melo responde a Câmara de Sorocaba afirmando ser “a favor da abertura da estrada das Sete Barras (...)”. [6]

Em 3 de setembro um ofício dirigido á câmara municipal de Sorocaba “cobrindo três contratos, por cópia, para a fatura de diversas obras nesse município, sendo um com Antonio Pereira de Camargo para a construção da ponte sobre o rio Sorocaba no bairro do Itavuvu pela quantia de 1:860$000 (...)” [7]

EXISTIA UM CAMINHO: O relatório de Guilherme Schuch de Capanema

"Foi-me recomendado o exame da estrada que se havia projetado para um porto de embarque no rio Juquiá, afluente da ribeira do Iguape: as notícias que achei acerca desta estrada davam a distância entre Ypanema e o referido porto de nove até dezesseis léguas.

Como eu não conhecia o rumo em que ficava o porto em questão, resolvi seguir por qualquer caminho que para lá conduzisse, calcular a posição astronômica e dai deduzir a distância e a direção á fábrica.

Informei-me dos habitantes do lugar se havia meio de transitar com os meus instrumentos geodésicos, afirmaram-me que havia estrada pela qual passavam animais carregados, boiadas, etc.; além disso tive notícia que posteriormente a 1859 se havia gasto 14:000$00 rs. com ela.

Segui para o sul, e afastando apenas 1/3 de légua do meridiano de Ypanema, cheguei á Fazenda do Taboleiro é margem do rio Sarapuhy: ela já é situada sobre terreno granítico, distando em linha reta 4 3/4 de légua da fábrica, e dentro da orla da mata que acima mencionei quando indiquei a necessidade de uma estrada até ai, para abastecimento de combustível.

Continuei ainda no mesmo rumo atravessando a serra de São Francisco, que é fácil de transpor, com declive suave; ela separa a região fluvial que deságua para o Tietê daquela do rio Turvo que corre para o Paranapanema.

Atravessando esse rio até um seu afluente, o Rio Bonito, ainda avancei em direção ao sul 3 1/2 léguas, e perto de duas para leste quase todo o caminho atravessa a mata virgem, por isso não pude avaliar se todas as subidas, das quais algumas bem íngremes e as descidas opostas, podiam ser evitadas, como acontece a muitas delas.

Já uma légua, antes de chegar ao Rio Bonito, viajei pela nova estrada em terras inteiramente desabitadas, tanto que tive de arranchar ao relento. Esta estrada é uma derrubada em mato virgem, com 60 palmos de largura, bem destocada na maior parte de sua extensão; infelizmente são algumas léguas de serviço perdido, porque a direção vária a cada passo, a ponto de desandas ás vezes caminho feito.

Não ha motivo algum que justifique esta irregularidade, porque colinas perfeitamente rodeáveis, são atravessadas com notável afouteza; outras, cujas faldas permitiriam ascensão com declive muito branco, sobe-se perpendicularmente ao seu espigão. Em alguns lugares busca-se uma crista, abaixo da qual se avistam á direita e esquerda as mais altas copas de árvores; do lado oposto encontra-se para descida verdadeiros despenhadeiros.

Já se vê, que além da má direção, não houve escolha alguma do mais vantajoso terreno. Do Rio Bonito avancei até a tapéra do Caetano com quase três léguas para leste e 5/6 para o sul; o caminho é sempre através de mato virgem, e os últimos 3/4 de légua já pertencendo á vertentes do Rio Verde que desaguá para o Juquiá, formam um só atoleiro, a ponto que no último quarto de légua foi preciso deixar as malas dos instrumentos e conduzir estes em costas dos negros, porque era preciso atravessar terrenos alagadiços, que se teriam evitado se a estrada acompanhasse a falda de uma montanha na margem oposta do rio
". [4]

Se essa estrada "chegou até aqui, melhor parar por aqui"! É quase certo que ela é a mesma registrada desde 1532, mas isso é outra longa História...

CIDADES RELACIONADAS

Sorocaba/SP
Piedade/SP
Juquiá/SP
Ibiúna/SP
Tapiraí/SP
Itapetininga/SP
São Roque/SP
Itapecirica da Serra/SP
Pilar do Sul/SP
Xiririca/SP
Botucatu/SP
Alumínio/SP
São Miguel Arcanjo/SP
Araçoiaba da Serra/SP
Iguape/SP
Mairinque/SP
Santos/SP
São Paulo/SP
Itu/SP
Tatuí/SP
Capivari/SP
Rio de Janeiro/RJ
Votorantim/SP
Sete Barras/SP
Cotia/Vargem Grande/SP
Juquitiba/SP
Paranapanema/SP
Sarapuí/SP


RELACIONAMENTOS

Estradas antigas410 registros
Fazenda Ipanema231 registros
Estrada Tapiraí-Juquiá10 registros
Guilherme Schuch de Capanema registros
Rio Juquiá14 registros
Itapeva (Serra de São Francisco)95 registros
Antônio José Ferreira Braga25 registros
Geógrafos e geografia401 registros
Caminho Piedade-São Lourenço registros
Francisco Inácio Marcondes Homem de Melo4 registros
Cemitérios131 registros
Pontes69 registros
Rio Verde registros
Celestino Américo4 registros
Tropeiros111 registros
Rio do Turvo6 registros
Serra de Paranapiacaba63 registros
Rio de São Lourenço13 registros
SP-795 registros
“Sorocabanos” históricos1179 registros
Câmara Municipal de Sorocaba252 registros
Rio Sarapuy42 registros
Rio Paranapanema61 registros
Rio Bonito registros
João da Silva Machado, Barão de Antonina7 registros
Gados55 registros
Fazenda do Taboleiro registros
Café8 registros
Bairro Itavuvu77 registros
Algodão37 registros
Africanos52 registros
João Bloem40 registros
Caminhos até Ypanema7 registros
Lageado6 registros
Cavalos e mulas109 registros
Caminhos/Estradas até Ibiúna9 registros
Inhayba17 registros
Assunguy38 registros
Caminho de Paranapiacaba4 registros
Tupis11 registros
Sera do Mar1 registros
Peru73 registros
Caminho do Picadão3 registros
Caminho do Peabiru197 registros
Jurupará14 registros
Floriano Vieira Peixoto44 registros
Rio Ribeira4 registros
Serra dos Itatins3 registros
Manuel Fabiano de Madureira5 registros
Caminhos a Iguape7 registros
Caminho Xiririca-Paranapanema5 registros
Cajuru3 registros
Revolução Liberal82 registros
Praças de Sorocaba3 registros
Mosteiro de São Bento79 registros
Estátuas, marcos e monumentos19 registros
Rodovia Raposo Tavares19 registros
Avecuia, “terra que cai”12 registros
Rio da Ribeira, o Isubay2 registros
Calixto de Paula Souza6 registros
Fontes/Referências:

[1] piedade.sp.gov.br, 11.02.2022

[2] “Os canhões de Ipanema: tecnologia, indústria, logística e política em 1840” p.18

[3] Relatório apresentado á Assembléia Geral Legislativa na segunda sessão da décima-segunda legislatura, pelo Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Guerra, José Mariano de Matos, 1864. Página 3.

[4] Relatório apresentado á Assembléia Geral Legislativa na segunda sessão da décima-segunda legislatura, pelo Ministro e Secretário de Estado dos Negócios da Guerra, José Mariano de Matos

[5] Correio Paulistano, 28.8.1864

[6] Jornal Correio Paulistano, 28.08.1864

[7] Correio Paulistano/SP, 03.09.1864

[8] Afonso Celso de Oliveira

[9] Jules Martim (1832-1906), bdlb.bn.gov.br/acervo/handle/20.500.12156.3/437284

[10] Defensor da estrada Tapiraí-Juquiá revela domínio de Engenharia e Literatura, João Maurício da Ros. jornalcruzeiro.com.br 08.01.2018.

[11] MEMÓRIA HISTÓRICA SOBRE SOROCABA (VIII)

[12] Eduardo Bueno (26/05/2021) / Defensor da estrada Tapiraí-Juquiá revela domínio de Engenharia e Literatura, João Maurício da Ros. jornalcruzeiro.com.br 08.01.2018.

[13] Defensor da estrada Tapiraí-Juquiá revela domínio de Engenharia e Literatura, João Maurício da Ros. jornalcruzeiro.com.br 08.01.2018.

[14] Defensor da estrada Tapiraí-Juquiá revela domínio de Engenharia e Literatura, João Maurício da Ros. jornalcruzeiro.com.br 08.01.2018.

[15] Correio de São Paulo, 30.07.1936

[16] Jornal Cruzeiro do SUl, 08/01/18 João Maurício da Rosa

[17] Prefeito Francisco Iise Filho camaratapirai.sp.gov.br

[18] cemitério do Karafá, 07.04.2022

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.