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Ruínas no Itavuvu
11/07/2022

Em 1940 escreveu Aluísio de Almeida:

"Desde então era uma vez São Felipe! Se o povo ficou chamando Itavuvu, inventou ainda outro nome: é o bairro dos Quartéis, por causa de umas ruínas até hoje existentes. Era de fato aquele povoado o mais próximo, então dos castelhanos e dos imensos povos de nativos contra quem era mister previdência, tal como Piratininga foi também fortificada." [28]

Em 1921, Zulmiro de Campos, criador do primeiro brasão [imagem] de Sorocaba, escreveu:"Por carimbo adornamos o coro mural da Prata com quatro torres de ameias e cada uma tem a sua, pois há uma justificativa histórica para as antigas taipas ou fortificações construídas na antiga São Felippe, localidade primitiva do assentamento Sorocabana, bairro não atual de Itavuvu." [27]

O mapa atribuído a Rui Diaz de Gusmàn, autor da "Argentina", e exumado do Arquivo das Índias de Sevilha por Zeballos, parece ter sido feito entre 1606 e 1608, segundo me informa Sérgio Buarque de Holanda, baseado em Paul Groussac.

É uma fonte interessantíssima para o estudo do povoamento do sul do Brasil e rasga centenas de suposições escritas. Particularmente vêem aí mencionadas três vilas: São Vicente, São Paulo e São Felipe. Nesta última, ao lado está a inscrição: "minas de ouro no Brasil".

O fazedor da carta geográfica interrogou viajantes, estes disseram: De São Felipe chega-se ao Paraná, pelo Paranapanema. O problema é que TODOS os autores afirmam essa vila só foi assim denominada em 1611...

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Fontes/Referências:

[1] Conhecimento Geológico sobre o Pré-Cambriano p.59

[2] "História Da Civilização Brasileira COLEÇÃO"

[3] Memória Histórica de Sorocaba p.337 / p. 344 / Washington Luís p. 290;291;292 / Revista do Instituto Histórico Tomo XX (1861) / História Geral Da Civilização Brasileira (1997) V. 11 Economia E Cultura: 1930-1964. Página 318

[4] Chorographia historica, chronographica, genealogica, nobiliaria e politica do imperio do Brasil. Tomo I.

[5] Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, 1998. Página 31.

[6] projetocompartilhar.org/Familia/ ClementeAlvares.htm - Revistado do IHGSP p.212 - Explorações do ouro, leis e cotidiano das Minas do Século XVIII p.46

[7] Memória Histórica de Sorocaba p.340 / Anais do III Simpósio dos Professores Universitários de História / Brandão, Um neerlandês em São Paulo, 765-776

[8] RGCSP, 19/07/1601 / "SP na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa" p.176

[9] Portugal - Dicionário Histórico, Corográfico, Heráldico, Biográfico, Bibliográfico, Numismático e Artístico, Volume VI, págs. 432-433

[10] “História da siderúrgica de São paulo, seus personagens, seus feitos”, 1969. Jesuíno Felicíssimo Junior. Página 8 e 9

[11] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=26712

[12] Washington Luís p.333;334

[13] "SP na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa" p.181

[14] projetocompartilhar.org/Familia/ ClementeAlvares.htm - projetocompartilhar.org/sesmarias.htm

[15] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=25748

[16] Na Capitania de São Vicente p.333

[17] "Revista do IHGSP Vol. XXXV" Aluisio de Almeida p.139

[18] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=25450

[19] "Revista do IHGSP" p.763 / SP na orbita dos Felipes p. 159 / projetocompartilhar.org/ Familia/ClementeAlvares.htm / Correio Paulistano/SP (24.01.2938) p.11

[20] Washington Luís p.334

[21] "O barro cinzento paulista" Edileine Carvalho Vieira (2016) / Imaginária Retabular Colonial em São Paulo. Estudos Iconográficos (2015) Maria José Spiteri Tavolaro Passos p.180 / p.271

[22] Fundação de professores latino-americanos de história e economia (1913) p.35

[23] “A idéia da cidade”, 1997. Adolfo Frioli. Página 3 / “Memória Histórica de Sorocaba I”, Aluisio de Almeida. Página 341

[24] Reg. Geral, vol.1º, pág. 125 / Memória Histórica de Sorocaba p.341 / Revistado do IHGSP p.212 / Vilardaga p.153

[25] "Balthazar Fernandes: Culpado ou Inocente?" p.130;87;p.86 / MEMÓRIA HISTÓRICA SOBRE SOROCABA (1) p.351 / gustavo benevides 2013 / Geraldo Bonadio (2004)

[26] Anais do 3o Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica (2016) / Eduardo Bueno 13/12/2010 (revistaepoca.globo.com)

[27] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=19952

[28] Sorocaba e os castelhanos. Diário de Notícias, 01.09.1940. Página 13. Aluísio de Almeida

[29] https://brasilbook.com.br/r.asp?r=24535

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.