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O português por decreto em 1758
Protagonista na História do Brasil, impressionou europeus uma via já existente no Brasil, que em muitas vezes, quando em terrenos mais moles, calçada de lages pequenas. As subidas dos morros eram feitas por mini-degraus, tão suaves que até cavalos podiam utilizar-se deles.
Em 1548 o soldado Pedro Ciesa de Leon escreveu:
"De conformidade com isso, o Inca construiu a mais grandiosa estrada que há no mundo, e que é, também, a mais longa (..) Acredito que, desde o começo da História escrita do homem, nunca houve outra narrativa de grandiosidade tamanha, como a que pode ser vista nesta estrada que passa por cima de vales profundos." [2]
Era chamado Caminho do Peabiru, de São Tomé ou Estrada do Sol e sua construção alguns autores atribuem aos incas, outros ao apóstolo Tomé. [17] Todos eles o relacionam a Sagrada Montanha atualmente chamada Araçoiaba.
Sobre as muitas curiosidades, em 1997 escreveu João Monteiro Salazar:
1 - Se tomarmos uma régua e formos a um mapa da América do Sul, veremos que o trajeto de Cuzco a São Vicente perfaz uma linha reta. E essa linha passa por terras da Fazenda Ipanema (...)
2 - Existe uma estranha pirâmide no Morro de Araçoiaba, aparentemente obra da natureza, mas onde pode-se notar, investigando bem, a existência de pedras formando verdadeira escada até o seu topo.
Ao lado, há um monticulo menor, com uma abertura e pela qual, seguindo-se um corredor, percorre-se todo o trajeto subterrâneo em torno de um núcleo. É como se colocasse uma tigela dentro de outra muito maior.
3 - Em Machu Picchu, no Peru, próximo a Cuzco, cujas ruínas ainda não são bem explicadas, há um Monte-Pai e um Monte-Filho. Outro fato interessante: "Machu Pichu" significa "O lugar que esconde o sol". Essa é também a significação de Araçoiaba.
4 - A presença dos incas em São Vicente foi confirmada pois uns 25 anos atrás, o jornal "O Estado de São Paulo" publicava o encontro de ruínas do tipo inca em terras de São Vicente.
Em 1855, o naturalista frances João Mauricio Farvre encontrou um caminho de terra batida que supôs aberto por jesuítas, e que, em verdade, seria de origem ignorada. Escreveu ele:
"Nas proximidades da cidade de Sorocaba, no interior paulista, que seria um dos pontos do roteiro do Peabiru, no morro de Araçoiaba, haveria uma verdadeira pirâmide de origem incaica, recoberta pela terra e pela vegetação, a qual, seria um sinal de orientação do Peabiru." [17]
ESCONDERIJO DO SOL?
Trata-se "Araçoiaba" da a última e menos mencionada denominação registrada entre os muitos documentos que contam a História da Montanha localizada nas cercanias de Sorocaba, e ainda divergem os autores sobre origem e significado de cada uma delas! Maioria escreve:
Açoyaba = a cobertura Ara-açayaba = espécie de cocar ou chapéu Araçoyaba = morro isolado, com a forma de chapéu, nas vizinhanças do Ipanema Arassoahy, ou melhor, Araçoyáhy - rio, ou localidade em Minas Gerais Araçoy-á, Araçoy-aba ou Ara-açoyaba = o anteparo contra o tempo; o chapéu Biraçoyaba, corruptela de Ybyrá-açoyaba = a cobertura ou anteparo de madeira. [6]
Mas, é "Ibi" é o prefixo usado nas língua nativa para designar "serrania, cadeia de montanha, cheio de morro". Autores escrevem que "Ibi-Sorocaba" significa "ruptura, rasgao da terra", não apenas "Sorocaba".
A CRUZ
Poucos dias após chegar ao Brasil escreveu o padre Manoel da Nóbrega escreveu ao seu superior em Coimbra comunicando:
"O apóstolo São Thomé esteve aqui! Os nativos conhecem e sacralizam o que simboliza a cruz (..) buscam a casa de canto e catequese como um hábito antigo".
Um dos motivos representaria o entrocamento de caminhos e é comprovado que Sorocaba era, mesmo antes do "descobrimento", uma encruzilhada aonde convergiam, por onde viajavam e se limitavam PACIFICAMENTE TODAS as tribos. [1]
O poderoso e enigmático Mestre Bartholomeu "tinha chãos no Caminho da Cruz! Sogro de Afonso Sardinha ("primeiro homem branco" em Sorocaba"), sua presença em Sorocaba antecede em mais de 100 anos o fundador e "terceiro branco" em Sorocaba, Balthazar Fernandes [3]
Talvez, é pela História de Sorocaba que sabemos que os nativos conheciam pontes e cruzes. Ambas, Nharybobõ (ponte) e Ybyrajoassaba (cruz), são registradas nos primórdios da História dessa cidade.
Entre as muitas denominações dadas a montanha, a principal delas é Ibirassojaba, e suas pequenas variações, pela frequência e importância dos documentos que a mencionam e significado: cruz. Exemplos de alguns que se destacam:
Em 11 de dezembro de 1611 desapareceu na Serra de Birasojaba o cunhado do fundador de Sorocaba, Geraldo Bettinck, o mineiro que fundia ouro do tamanho da cabeça de um cavalo. [5]
Em 16 de março de 1682 “descobrira ouro no termo da Vila de Sorocaba as minas das Serra de Birasojaba, que dista 3 léguas da dilta vila, e as minas da serra da Caatiba, que fica 2 légua”. [6]
Ecoa pela História o livro escrito por André João Antonil em 1711, “Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas”, imediatamente confiscada e destruída. Apontou ele o local das ricas minas: "na Serra Ibirasojaba, distante a oito dias da vila de Sorocaba e 12 de são paulo (..) muita prata na serra de Seboraboçu". [8]
PROIBIDA
Por vezes a língua nativa parece ditar a História. Alguns atribuem a Tibiriça a liderança das tribos, o "cacique dos caciques", por T-yby-re-chá significar o "chefe da terra", "o principal ou maioral", "a vigilância da terra", "o vigia da terra", "o maioral ou principal".
E deixam claro que “não se deve escrever Tebireçá, que tem mau sentido. Se escrito Tebir-içá, o significado é "formiga daninha", ou, do outro modo Tiby-içá "terra de formiga”.
O que mais parece a verdade histórica, pois os campos de Pirá-tininga, onde residia Tibiriça, foram sempre infestados de formiga conhecida por saúva que é corrupção da palavra yçá-yba; e estas formigas os selvagens e os misticos apanhavam, e ainda hoje colhem para come-las depois de torradas, dizendo ser saborosas. Isto, porém, no tempo próprio, denominado dos içás; que é quando começa o verão.
Já Piqueroby, o irmão mais jovem de Tibiriça, é resumido á "Piquir-oby", o peixinho verde ou azulado, mesmo a história registrando-o como "pequeno régulo" (rei ainda criança ou muito jovem de um pequeno Estado).
O povoadores do Brasil não só falavam, mas necessitaram da língua e dos hábitos nativos. Em cada cinco habitantes da cidade de São Paulo, só dois conheciam o português.
Em 1698, o governador da província, Artur de Sá e Meneses, implorou a Portugal que só mandasse padres que soubessem “a língua geral dos índios”, pois “aquela gente não se explica em outro idioma”. [5]
Irritado com o uso generalizado das línguas nativas, o Marquês de Pombal impôs o português por decreto, em 1758. Num documento, o Alvará do Diretório dos Índios, proibiu o uso de todas as línguas indígenas e o ensino do nheengatu, “invenção diabólica” dos jesuítas. [10]
Ícone da História sorocabana, Salvador de Oliveira Leme, o Saru-taiá, falecido em 1802, era de raça indígena, seu nome Sarú é a tradução do nome Salvador, e Taiá, uma espécie de cará. Descendente muito próximo dos aborígenes, criado entre eles, falava como eles. Apesar de sua riqueza, não pudera, talvez, renunciar a vida simples e trabalhosa e dali viria a crença de sua pretendida avareza. [9]
A LENDA
Concordam autores que Itaberabussú ou Itapebússu é nome da primeira povoação fundada por D. Francisco de Sousa, ao pé do morro de Araçoiaba em 1600. [10]
Concordam também que Itaberabussú, Itapebússu ou Sabarabuçú, se referem a Montanha Dourada, resplandescente, ligada a maior lenda do História do Brasil, aquela que motivou e ceifou vidas de europeus desde o início. Repete Aluísio de Almeida, o mais prolífero escritor da História sorocabana, as palavras de Paulo Setúbal:
“Cuidado, senhor, cuidado! O sertão do Brasil é traiçoeiro. Todos os que, até hoje, tentaram desvendar as riquezas do Sabarabussú, morreram... Não escapou um só!” [12]
Discute-se se ainda localização inicial dessa denominação. A importante opinião de Affonso Taunay, que teve acesso inigualável aos documentos, indica o mesmo nome Itapebussú (Itavuvu) apenas com pequena diferença de grafia dado ao arraial fundado por D. Francisco de Souza em Araçoiaba.
Foi "lá"! Onde Manuel de Borba Gato causou a morte de Rodrigo de Castelo Branco "empurrou-o" num imenso buraco em 28 de agosto de 1682. A Sabarabussu, quem em 1711 "aparece" em Minas Gerais [8].
Dos poucos autores que se dedicaram a interpretação da língua nativa, o mais eminente me causa desconfiança. Com todo respeito a pessoa e na minha opinião, ele no mínimo, omite grande parte da História, não apenas a sorocabana. [9]
Intriga o que Visconde de Montsserate discursou em 13 de maio de 1919, a propósito da coroa de ouro que os descendentes do Visconde ofereceram à guarda do instituto que estudava o tema e a ligação do esse autor [13]
Sabarabuçu é a palavra mais importante da nossa História. Termino com a opinião de Plínio Airosa:
"Se você soubesse como é perigosa a tarefa de dissecar termos e frases tupis; se você soubesse como são ferozes os "tupimaníacos"; se você soubesse como são escorregadias as bases da etimologia selvagem, positivamente você não me pediria que arriscasse uma frechada na celebre Sabarabussú.
Enfim, vencido por sua dialética, esqueço-me dos riscos: e ai vão algumas palavras, sem brilho e sem valor, a proposito da lendária expressão.
Sabaràbossú, Sabaràboçú, Saberaboçú ou Çaberabossú, para nós, faiscadores de raízes tupis, não se apresenta com aquela limpidez que seria de desejar; ha, envolvendo as suas sílabas, uns véos que, apesar de diáfanos, não permitem visão clara da verdade em sua plena nudez.
Veja você aquela mudançasinha do segundo a em e, dando Saberà em lugar de Sabarà. Ter-se-ia dado a permuta por simples capricho fônico de nossa gente? Haverá ali dente de coelho? Não precipitemos os acontecimentos... Arme-se você de paciência. E ouça-me. Iremos naturalmente por partes.
Devagar... A expressão Sabarabuçú, como se escreve e pronuncia hoje, pode, logo à primeira vista, ser dividida em duas partes: Sabarab e ossú.
Quanto a este ossú que às vezes é açú e assú, oçú, guaçú, guassú e goassú ou mesmo simples çu, sabe você e também todos, significa: grande, volumoso, massudo, pesado, cheio, carnudo, torrencial, e mais, quando funciona como sufixo, dá sempre ao tema ideia de grandeza material. Isso é facto certo e pacifico. Deixemos, portanto, o ossú em absoluta paz até segunda ordem.
Quanto ao sabaràb ou çaberàb, é de toda conveniência não perder de vista aquele modesto b final, e lembrar a ocorrência frequente de Çaberàb por Sabaràb em papeis antigos. O b, é possível que alí figure com funções meramente eufônicas; é possível, mas não é certo.
Ha inúmeros exemplos de casos idênticos sem b: Paraguassú, Caàguassú, Turiassú, etc. Claro que poderíamos dizer Sabaraguassú, ou Sabaràçú, si o b representasse apenas um som de ligação; isso não se dá, no entanto, porque não ha dificuldade alguma em pronunciar a tal palavra sem b.
Esse b, meu querido amigo, é o rabo do gato mal escondido... é a letra índice de verbo adjetivável com tantos outros da língua geral. Barab não é senão beràb ou beràba que diz: brilhar, fulgir, resplandecer ou brilhante, fulgido, e resplandecente.
Ora, ai está! Se heràb, é termo autônomo, saberàb ou çaberàb deve ser subdividido ainda como expressão composta de sà ou çà e beràb. Barab é beràb ou beràba mesmo; vejamos o que é çà ou sà.
Ao primeiro exame parece ser simples contração de eçà, olhos, aliás muitíssimo usada, mormente em compostos, como nos diz o sábio Baptista Caetano. E parece, realmente, porque se adapta à frase dando-lhe sentido perfeito e natural: çà-beràb-oçú, ao pé da letra é olhos brilhantes grandes ou olhos grandes refulgentes.
É olhar de quem se espanta, o olhar grande, resplandecente e largo de quem, num impeto de satisfação ou de terror, vê mais do que devia; é olhar exclamação. Mas não comecemos a fazer literatura. Sabaràbossú é um topônimo, lembra a celebre montanha que seduziu gente sensata e pratica.
Si essa gente abria os olhos, num misto de alegria e de alucinação ao ver as riquezas do sertão, não nos compete indagar; mas em verdade, não seria descabível que o topônimo tivesse em sua composição um çà que fosse somente çà olho, olhos... Os diamantes, as pedras brilhantes comparavam-se antigamente, com frequência, a olhos. Isto é sabido.
Em um dos muitos documentos decorrentes da aplicação do Bando de 19 de julho de 1734, publicado no Tijuco ao som de caixa, por entre aquelas já muito exploradas praxes tabelliôas, diz-se que um cidadão, pai de família, com mulher a filhos de tenra idade, pois foi condenado "por ser achado em seu poder um olho de mosquito". Esse olho de mosquito era um pequeno diamante de tamanho insignificante.
Cousas e expressões da época, dirá você, mas o olho là está! Logo não haveria nada de reprovável si traduzíssemos Sabarabossú por olho brilhante grande ou, melhor: olhão brilhante. Mas..., e nesse mas é que começa uma nova historia, a historia do topônimo. Você conhece a historia do topônimo, porém façamos de conta que não conhece: era uma vez, no "tempo de antigamente" uma serra que se chamava Taberàbossú ouça bem, Taberàbossú!
O nosso beràb ai està, o nosso ossú também, mas o nosso çà ou sà é tà. Ora, esse tà, de antigamente, não pode deixar de ser ità, a pedra, as pedras. Tudo continua a correr, como você vê, lisamente, às mil maravilhas.
Se você duvidar do argumento — tempo antigo — eu garanto, sob palavra, que os papeis velhos, que os documentos insofismáveis dizem Taberabossú. Registrada essa grafia, e garantida por mim, pode você facilmente dizer:
Sabarabossú — Saberàbossú — taberàbossú — itàberàbossú. E mais: itàberàbossú ità + beràb + ossú. Ità é pedra, beràb é brilhante e ossú é grande, penedo resplandecente, serra fulgida, montanha-grande-que-resplende você diz — exatissimamente!
Si para umas pedras brilhantes corriam como doidos os nossos homens de outr´ora alli està itàberàb; si essas pedras eram grandes ou si na vertigem dos sonhos, deles, se transformavam em montanhas, alli està itàberàbssú. Nada mais do que isso, simplesmente isso.
Todas aquelas historias complicadas de olhos, de bb e de permutas, de corruptelas e de euphonias, não passam de "chansons du temps jadis".
E por hoje basta! Siga para frente, meu caro romancista, siga para a sua Sabarabussú", que é montanha encantada da gloria. E não se esqueça deste irumoguàra que aqui fica na tàba antiga, faiscando etimologias sem brilho e sem côr... "Plínio Airosa |
Fontes/Referências:
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Sobre o Brasilbook.com.br
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.  |
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