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Primeira tradução portuguesa da Bíblia é indonésia
"O analfabetismo é seguramente o aspecto mais negativo da vida brasileira. Enquanto na America hispânica gráficas imprimiam bíblias em guarani nas provações de nativos que eram alfabetizados, Portugal adotou uma política miserável!
A alfabetização e o reconhecimento de escrita, eram proibidos. Ninguém conseguiu instalar uma tipografia até 1808. Todos que tentaram foram presos, processados, as tipografias destruídas. A política mais draconiana e criminosa, com relação ao conhecimento escrito no Brasil. [17] |
Em 1613 o "Sorocabano" Martim Tenório, desaparecido, deixou listado em seu inventário quatro livros:
- O Retábulo da Vida de Cristo - Mysterios da Paixão - Instrução de Confessores - Cronica do Grão Capitão. Este último fazia parte da "literatura profana". [2]
Em 15 de maio de 1648 foi registrado, em Pirapitingui, o testamento de Pedro Fernandes. O chamariz de rol de bens de Fernandes é que, listado entre machados, foices e cunhas, aparece um “torno de emprensar livros”, avaliado em 320 réis. A que poderia ter servido tal instrumento a Pedro Fernandes?Teria ele mesmo utilizado ou lhe ficou de herança, encostado em alguma choupana do sítio? [3]
Em 1652, na região hoje conhecida por Indonésia, nasceu a primeira tradução do Novo Testamento para língua portuguesa, a edição mais comum no Brasil, autoria de João Ferreira de Almeida, considerado o primeiro autor lusitano a traduzir a Bíblia para o português. [4]
Em 1681, saiu a primeira versão impressa do seu Novo Testamento. Mas o que seria uma proeza se mostrou uma grande decepção.
“O livro estava cheio de gralhas e vai ser um sofrimento enorme para João Ferreira de Almeida. Ele vai emendar à mão a primeira edição”. João morreu em 1691, tempo suficiente para conseguir traduzir o Antigo Testamento até o livro de Ezequiel. [5]
"Abro aspar" para o Marquês de Pombal (1699-1782), que então governava Portugal e suas colônias, resolveu impor o português na marra, por decreto, em 1758.
Proibiu o uso de todas as línguas indígenas e o ensino do nheengatu, “invenção diabólica” dos jesuítas. No ano seguinte, vilas de toda a Amazônia foram rebatizadas com topônimos portugueses. Surgiram, assim, Santarém e Óbidos no Pará, Barcelos e Moura no Amazonas. [6]
Fugindo de Napoleão Bonaparte em 1808 chega ao Brasil a família real portuguesa, e a 13 de maio foi criada no Rio de Janeiro a Impressão Régia, que, após a Independência, foi denominada Tipografia Nacional. [7]
Em 25 de março de 1830 o papa Pio VIII, no breve Litteris altero, condenou as traduções bíblicas modernistas. [8]
A primeira versão da bíblia de João Ferreira de Almeida foi feita entre 1845 e 1847, sobre o Novo Testamento, no estado do Maranhão, e teve como tradutor o bispo Dom Frei Joaquim de Nossa Senhora de Nazaré. [9]
Em 12 de agosto de 1859 Ashbel Green Simonton, religioso Protestante, chegou ao Rio de Janeiro. [10] Em abril do ano seguinte Simonton realizou seu primeiro culto em português. [11]
Em dezembro de 1860 Simonton inicia uma longa viagem pelo interior da província paulista, estabelecendo depósitos de bíblias em casas comerciais em: São Paulo, campinas, Itu, rio claro, Sorocaba, Itapetininga, Santos. [12]
A segunda tradução da Bíblia foi feita pelos franciscanos da Bahia, em 1900, a partir do 1º Congresso Católico Brasileiro. Traduziu-se o Novo Testamento e do Antigo, o Livro dos Salmos e do livro de Jó. [14]
A terceira tradução da Bíblia chama-se Traducção Brazileira e foi feita pelos protestantes com tradução do livro sagrado na íntegra. Começou a ser publicada em 1908 e foi terminada em 1917, com revisão de Rui Barbosa”. [15] |
Fontes/Referências:
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