"Dia Siete" (7 de março de 1759) - "Continuamos para adelante siguiendo el rumbo del E.N.E en que á la caida de la loma entra por la parte septentrional un arroyo, volviendo el rio al S.E.1/4 E., recibe por la opuesta otro. Sigue al S.1/4 S.E., y en esta direccion á poco mas de 1/2 légua se encuentra una isla pequeña y alta de piedras, pasada la qual se viô un gran Salto, que hicimos jucio tuviese una Toesa de altura, formando escalones por donde se despeñaba impetuosamente el agua y embarazaba pasar adelante.
Paramos frente de la isla, y se invió una canoa chica, que de mas cerca examinase el Salto, con orden de que si por algun lado lo pudiede pasar continuase navegando hasta dar la vuelta á una punta, que se veia á distancia, y registrase si por la banda occidental entraba algun rio que conformase mejor con ele Mapa de las Cortes. [Página 80]
(...) llegar el mismo dia que se saliese del Salto, y como por otra parte, por las noticias, que dió de los otros rios Apiterebi y Uruguay-Pita, que conocia, se hallassen conformes á su verdadera situacion, se veia que no tenia dormidas las especies.
Desde o século XVII, sabia-se da existência de extensos campos ao sul do Iguaçu, separados de Guarapuava por um sertão de poucas léguas de largura à margem daquele rio. As primeiras penetrações nos Campos de Bituruna, hoje Campos de Palmas, ocorreram quando as bandeiras paulistas tentavam atingir as regiões de Goyo – En (rio Uruguai) e citam o ataque das Missões do Uruguai. Em 1759, ao proceder-se à demarcação da fronteira, eram evidentes os sinais do domínio português na região de Palmas. Várias expedições foram organizadas com o objetivo de explorar o território e descobrir um caminho que ligasse aos campos de Guarapuava com o norte do Rio Grande do Sul.
Rio Branco apoiou-se no princípio do uti possidetis da época da independência, comprovando a presença brasileira na região até os rios Peperi-Guaçu e Santo Antônio, desde o século XVII, e apresentando a interpretação correta do mapa de 1749 e das instruções especiais dadas aos comissários demarcadores da fronteira estabelecida pelo Tratado de Madri, que foi invocado pelo próprio representante argentino, Estanislao Zeballos.