Américo Vespúcio chega a Lisboa, com 77 dias de viagem (ver sua carta a Soderini) desde Cabo Frio
Atualizado em 25/02/2025 04:41:06
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1504 — Américo Vespúcio chega a Lisboa, com 77 dias de viagem(ver sua carta a Soderini) desde Cabo Frio. Partira, portanto, a 2 deabril. Esta foi a segunda e última expedição de Vespúcio ao Brasil.Na primeira, saiu de Lisboa a 10 de maio de 1501, na esquadrilhacomandada por André Gonçalves, e entrou de volta no mesmo porto a7 de setembro do ano seguinte. A 10 de maio de 1503, partiu de Lisboa,comandando um dos navios da esquadrilha de Gonçalo Coelho, e, desde10 de agosto, na ilha de Fernando de Noronha, seu navio e outro sesepararam do chefe de expedição. Com eles regressou Vespúcio, depoisde ter estacionado cinco meses em Cabo Frio. O célebre cosmógrafoflorentino foi o primeiro explorador da costa brasileira, do cabode São Roque a Cananéia, o chefe da primeira entrada de europeuspelo interior do Brasil, o primeiro escritor que falou à Europa dasmaravilhas da nossa natureza (carta a Lourenço de Medicis, publicadaem 1504) e o fundador do primeiro estabelecimento europeu no Brasil,a feitoria de Cabo Frio, onde deixou 24 homens e 12 peças. GonçaloCoelho, que seguira para o sul, construiu também um forte na baía doRio de Janeiro. Ambas as fortificações foram destruídas poucos anosdepois pelos Tamoio. Thevet, que esteve entre os selvagens do Rio deJaneiro em 1550 e em 1555, fala da destruição do forte de Cabo Frio(Singularitez..., fls. 42 da 1a ed.) e Crespin (Histoire des Martyrs, ed.de 1597, fls. 401) dá notícia da queda do outro forte (“uma torre depedra no Rio de Janeiro”): “Depois de alguns anos [diz ele] eles (osportugueses), comportaram-se tão mal relativamente aos naturais queforam, na maior parte exterminados, destruídos e mortos por eles. Osoutros fugiram para o alto mar num navio. Desde então, os mencionados(portugueses) não ousaram habitar ali, porque seu nome tornou-se tãoodiado ali que até hoje os (naturais) têm por delícia e voluptuosidadecomer a cabeça de um português.”
1504 — Américo Vespúcio chega a Lisboa, com 77 dias de viagem (ver sua carta a Soderini) desde Cabo Frio. Partira, portanto, a 2 de abril. Esta foi a segunda e última expedição de Vespúcio ao Brasil. Na primeira, saiu de Lisboa a 10 de maio de 1501, na esquadrilha
comandada por André Gonçalves, e entrou de volta no mesmo porto a 7 de setembro do ano seguinte. A 10 de maio de 1503, partiu de Lisboa, comandando um dos navios da esquadrilha de Gonçalo Coelho, e, desde 10 de agosto, na ilha de Fernando de Noronha, seu navio e outro se separaram do chefe de expedição. Com eles regressou Vespúcio, depois
de ter estacionado cinco meses em Cabo Frio. O célebre cosmógrafo florentino foi o primeiro explorador da costa brasileira, do cabo
de São Roque a Cananéia, o chefe da primeira entrada de europeus
pelo interior do Brasil, o primeiro escritor que falou à Europa das
maravilhas da nossa natureza (carta a Lourenço de Medicis, publicada
em 1504) e o fundador do primeiro estabelecimento europeu no Brasil,
a feitoria de Cabo Frio, onde deixou 24 homens e 12 peças. Gonçalo
Coelho, que seguira para o sul, construiu também um forte na baía do
Rio de Janeiro. Ambas as fortificações foram destruídas poucos anos
depois pelos Tamoio. Thevet, que esteve entre os selvagens do Rio de
Janeiro em 1550 e em 1555, fala da destruição do forte de Cabo Frio
(Singularitez..., fls. 42 da 1a
ed.) e Crespin (Histoire des Martyrs, ed.
de 1597, fls. 401) dá notícia da queda do outro forte (“uma torre de
pedra no Rio de Janeiro”): “Depois de alguns anos [diz ele] eles (os
portugueses), comportaram-se tão mal relativamente aos naturais que
foram, na maior parte exterminados, destruídos e mortos por eles. Os
outros fugiram para o alto mar num navio. Desde então, os mencionados
(portugueses) não ousaram habitar ali, porque seu nome tornou-se tão
odiado ali que até hoje os (naturais) têm por delícia e voluptuosidade
comer a cabeça de um português.”
[26314] Jornal do Recife 28/10/1871 [28106] Efemérides Brasileiras, José Maria da Silva Paranhos Jr. (1845-1912) 01/01/1938
Duas vezes a morte hei sofrido. Pois morre o pai com o filho morto. Para tamanha dor, não há conforto. Diliu-se em prantos o coração partido. Para que ninguém ouça o meu gemido, encerro-me na sombra do meu horto. Entregue ao pranto ao sofrer absurdo. Querendo ver se vejo o bem perdido! Brota a saudade onde a esperança finda. Sinto na alma ecoar dores de sinos! Só a resignação me resta ainda.
Morte segundo filho Data: Fonte: “Adeus meu menino”, a "Tears In Heaven" imperial