No dia 12 de julho, tinha-se rebelado, no Rio de Janeiro, o 26o batalhão de infantaria
14 de julho de 1831, quinta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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. O ministro Feijó conseguiu dominar a revolta e fazer embarcar o batalhão para a Bahia; no entanto, na noite de 14, o corpo de polícia e a maior parte dos batalhões de linha levantaram-se, seduzidos por alguns dos membros do partido conhecido então pelo nome de Exaltados, e, desobedecendo ao comandante das armas, general José Joaquim de Lima e Silva, ocuparam a praça da Constituição e o antigo campo de Santana. Entre as exigências da tropa e dos corifeus do Partido Exaltado figurava a da deportação de 89 cidadãos. Feijó tomou enérgicas providências para resistir aos sediciosos e reunir no paço da cidade a família imperial, a regência, os membros do ministério e as duas Câmaras, que, desde a manhã de 15 até 20, se conservaram em sessão permanente. Os representantes da nação mostraram naqueles dias difíceis a mais honrosa coragem cívica. “As nossas deliberações não podem ser reconhecidas livres [disse Bernardo de Vasconcelos], desde que se tem violado o artigo da Constituição que determina a obediência passiva da tropa. Mas o Brasil há de ser salvo... Mostremos aos inimigos da ordem pública que os representantes da nação não se aterram.” Carneiro Leão, Evaristo da Veiga, Rebouças e outros deputados apoiaram fortemente o governo. Em poucas horas, Feijó reuniu uma força de três mil cidadãos armados. O 5o batalhão de infantaria, a artilharia de marinha e o primeiro corpo de artilharia de posição conservaram-se fiéis ao governo, e o general OBRAS DO BARÃO DO RIO BRANCO 400 Morais organizou nessa ocasião o batalhão de oficiais soldados. No dia 16, Lino Coutinho, Bernardo de Vasconcelos e Manuel da Fonseca Lima e Silva foram nomeados ministros do Império, da Fazenda e da Guerra, e a 17 o deputado Sebastião do Rego Barros assumiu o comando do corpo municipal. Enfim, no dia 22, Feijó anunciava às Câmaras o completo restabelecimento da ordem.
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Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
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