Avista-se de Olinda e do Recife a expedição holandesa do general Hendrick Corneliszoon Loncq
14 de fevereiro de 1630, quinta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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1630 — Avista-se de Olinda e do Recife a expedição holandesado general Hendrick Corneliszoon Loncq, que vinha interprenderPernambuco. Compunha-se dos navios seguintes (as palavras entreaspas são as traduções dos nomes neerlandeses e os algarismosindicam número de canhões): Amsterdam (42, com o pavilhão dogeneral Loncq, comandante em chefe da expedição), HollandschenThuyn (“Jardim Holandês”, 38, almirante Ita, segundo comandanteda esquadra), Princesse Aemilia (38, vice-almirante Van TrappenBanckert), Uytrecht (35, contra-almirante Melck Meydt), Swol (24,commandeur Van Uytgeest), Faem (“Fama”, 36), Salamander (36),Hollandia (34), Provintie Van Uytrecht (30), Swart Leeuwe (“LeãoNegro”, 24), Amersfoort (26), Overyssel (26), Geele Sonne (“SolAmarelo”, 24), Fortuyn (10), Vergulde Valck (“Falcão Dourado”, 26),Campen (22), Domburgh (22), Leeuwinne (“Leoa”, 18), Groot Galeon(“Galeão Grande”, 20), Tertholen (28), Gulde Sonne (“Sol Dourado”,20), Leeuwe (“Leão”, 16), Swaen (“Cisne”, 22), Goude Leeuwe (“Leãode Ouro”, 18), Neptunus (28), Eendracht van Dordrecht (“Concórdiade Dordrecht”, 20), Munnickendam (33), Enchuysen (28), Groen-Wiif(“Hortelã”, 16), t’Wapen van Hoorn (“As armas de Hoorn”, 16), JongheMauritius (“Jovem Maurício”, 18), Groeninghen (32), Het Wapen vanNassauw (“As armas de Nassau”, 26), Omlandia (28), Graef Ernest(“Conde Ernesto”, 26), Matanza (20); patachos: Brack (“Braco”,cão de caça, 14), Swart Ruyter (“Cavaleiro Negro”, 44), Eenhoorn(“Unicórnio”, 10) Voghel Phoenix (“Pássaro Fênix”, 12), Halve MaenEFEMéRIDES BRASILEIRAS119(“Meia Lua”, 14), Muyden (14), Moorinne (“Moura”, 16), Post Pferdt(“Cavalo de posta”, 14); Meerminne van Zelandt (“Sereia da Zelândia”,8), Eendracht van Derveer (“Concórdia de Derweeren”, 14), OragnieBoom (“Laranjeira”, 14), David (14), Salm (“Salmão”, 16), Ovijewaer(“Cegonha”, 12), Vos (“Raposa”, 14), Swaluwe (“Andorinha”, 10),Otter (“Lontra”, 14), Havick (“Açor”, 12), Spaensch Fregat (“FragataEspanhola”, 10) e Kleyn Fortuyn ou Fransch Preysjen (“PequenaFortuna” ou “Presa Francesa”, 3). Total de 56 naus e patachos (com1.175 canhões, além de 13 pinaças armadas cada uma com quatro ou seispeças, o que elevava a 69 o número de velas e a 1.235 o de bocas de fogo).Laet (Iaerlick Verhael) e Netscher (Les Hollandais au Brésil) omitiramalguns desses navios. O pessoal compunha-se de mais de 7.280 homens,sendo 3.780 marinheiros e 3.050 e tantos soldados, estes últimos sob ocomando do coronel Diederick van Waerdenburch (algarismos de Laete do Bref Recit, que acompanha a gravura de Visscher, então publicadaem Amsterdam com o título De Stadt Olinda de Pharnambuco, verovertden E. Generaes Hendrick C. Loncq. Anno 1630. Quase um mês depois,a 11 de março, chegaram mais 665 soldados, com o tenente-coronelAlexandre Seton nos navios seguintes: Oragnien (34), Wassende Maen(“Crescente”, 22), Tiger (24), Sonne Bloem (“Girassol”, 16), Adam enEva (16), Concórdia (14), Ouden St. Jan (“Velho São João”, 2), Diemen(14) e Ouden Oragnie-Boom (“Velha Laranjeira”, 14). Ao todo: novenavios com cerca de 180 canhões. Para se opor a esta formidávelexpedição, o general Matias de Albuquerque, chegado poucos mesesantes (18 de outubro), dispunha apenas de 1.500 homens, sendo 160de tropa regular (inclusive 27, que trouxera da Europa), 650 milicianosde Olinda e do Recife, 300 de Paratibi, São Lourenço e Iguaraçu, duascompanhias formadas com a gente do mar, e 200 índios do principalAntônio Filipe Camarão. Os únicos fortes eram os de São Francisco daBarra (16 canhões), sobre a ponta norte da muralha natural que formao porto, e o de São Jorge (24 canhões), situado no local em que estáhoje a igreja do Pilar (bairro do Recife). O da Barra, também chamadoentão de forte do Mar ou da Lage, fora terminado em 1614; o de SãoJorge era um velho forte “fabricado mais para defender-se dos índiosque das nações do norte”, diz o autor das Memórias diárias, e ficavafora da povoação do Recife, que naquela época tinha apenas 150 casase armazéns e uns 500 moradores. Matias de Albuquerque cercara com OBRAS DO BARÃO DO RIO BRANCO120trincheiras e paliçadas essa povoação, acrescentara duas baterias ao fortede São Jorge, e começara também a proteger com trincheiras a entãovila de Olinda, que contava 200 casas, cinco conventos, sete igrejas e obrade 2.700 habitantes. Só as trincheiras do lado do mar estavam terminadas.Um forte, começado no istmo, tinha apenas prontos os alicerces. Na ilhade Santo Antônio, chamada antes de Antônio Vaz, havia apenas o conventode franciscanos, algumas casas e um estaleiro. Na povoação do Recifehavia quatro peças; em Olinda, outras tantas. No poço, amarrou Matias deAlbuquerque duas linhas, de oito navios cada uma, para serem incendiadosquando o inimigo tentasse a entrada. Na Barreta, postou um navio, armadocom 10 peças. Dos nossos 1.500 homens, 650 guarneciam os dois fortese as trincheiras do Recife e de Olinda, e os outros foram mandados para apraia do Pau Amarelo ou ficaram às ordens do general, para acudirem aospontos ameaçados (ver o dia seguinte).
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.