'O aventureiro francês César Fournier, que tinha uma patente de corso concedida pelo governo de Buenos Aires, aborda e toma, durante a noite, em Maldonado, a nossa escuna canhoneira Leal Paulistana - 21/09/1826 Wildcard SSL Certificates
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O aventureiro francês César Fournier, que tinha uma patente de corso concedida pelo governo de Buenos Aires, aborda e toma, durante a noite, em Maldonado, a nossa escuna canhoneira Leal Paulistana
    21 de setembro de 1826, quinta-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  


, de dois rodízios, seis caronadas e 66 homens. Fournier realizou essa surpresa com três lanchas apenas e 27 marinheiros ingleses, norte-americanos e franceses. O comandante da canhoneira, primeiro-tenente Antônio Carlos Ferreira, e dois marinheiros ficaram feridos; outro saltou ao mar e afogou-se. Dos abordantes, só um foi ferido. A presa, conduzida a Buenos Aires, foi comprada pelo governo argentino e recebeu o nome de Maldonado. Três meses depois, querendo repetir a façanha no mesmo OBRAS DO BARÃO DO RIO BRANCO 540 lugar da sua vitória, foi Fournier repelido, como devia tê-lo sido na noite de 21 de setembro, se a bordo da Leal Paulistana houvesse disciplina e, portanto, vigilância e respeito ao cumprimento do dever militar (ver 16 de dezembro). Este é o único exemplo de um navio de guerra brasileiro surpreendido e tomado por lanchas, episódio bem triste, porém que não justifica as injúrias então lançadas à nossa Marinha e repetidas, há poucos anos, por certa imprensa de Buenos Aires. A Leal Paulistana era uma pequena escuna e, com lanchas, guarnecidas de ingleses e chilenos, tomou lorde Cochrane uma grande fragata espanhola, protegida pelos fortes de Callao, no Pacífico. Também os nossos antepassados tomaram por vezes, a nado ou em botes, navios inimigos, e a esta vergonhosa surpresa podemos opor algumas vitórias do mesmo gênero, compradas mais dificilmente por Salvador Correia de Sá, Pedro Teixeira, Francisco Barreiros, Martins Cachadas e outros heróis (ver 8 de junho de 1562, 9 de agosto de 1616, 8 de agosto de 1633, 22 de agosto e 3 de setembro de 1645, 15 de junho de 1646, datas que nos ocorrem neste momento). O comandante da Leal Paulistana era oficial de valor, provado em vários combates, e acabava de ser condecorado com a insígnia do Cruzeiro. A 13 de junho de 1828, voltou para a nossa esquadra, trocado por um oficial argentino prisioneiro, e pouco depois recebeu o comando do brigueescuna Dois de Julho, com o qual saiu de Montevidéu para o Rio de Janeiro em fevereiro de 1829, perecendo no naufrágio desse navio, de que nunca mais houve notícia.






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Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

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Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

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Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

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Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

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