Afonso Sardinha é eleito capitão da guerra contra os índios
30 de setembro de 1592, quarta-feira Atualizado em 12/06/2025 18:52:18
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Embora, no planalto, Sardinha tivesse organizado, nos meses de setembro eoutubro de 1592, entradas punitivas e estabelecido um sistema de revezamento navigilância do forte, exemplos de pedidos como os do castelhano João de Santa Anna,que solicitava à Câmara um “chão” no rocio da vila em 1592 por “ser muito necessáriorecolherem-se os moradores à vila e nela terem casas por respeito de estarmos emguerra”,362 davam mostra de que a situação estava mesmo longe de apaziguar.[1]
Aos 30 de setembro de 1592, Afonso Sardinha é eleito pelos "Homens Bons" e oficiais da Câmara de São Paulo, capitão da segunda guerra contra os selvagens do sertáo" (2) como assegura Aureliano Leite.
Diante dessas dificuldades o capitão-mor hesitava e procurou contemporizar. Na provisão de 30 de setembro de 1592, registrada a 10 de outubro desse ano (vol. 1º, pág. 59 – Reg. Geral), Jorge Correia determinou que Afonso Sardinha, em seu nome, fosse ao sertão, a ver o estado dos contrários ou a dar-lhes guerra com a maior segurança, levando a... [p. 247 e 248]
Afonso Sardinha era portanto pessoa de estatura para organizar e chefiar as entradas para o sertão e, nas suas investidas contra os índios, descobrir em suas andanças, os veiosdo metal precioso e o cascalho ferruginoso.
Foi também umas das principais figuras da capitania, homem de confiança dos governantes, que o incumbiram do cargo, ainda não exercido na vila, de capitão da gente e da guerra. A 2 de maio de 1592, Afonso Sardinha apresentou e requereu registro aos oficiais da Câmara de uma provisão que o nomeava para tal função. Contudo os vereadores julgaram sermais acertado esperar pelo capitão-mor, no momento em viagem, visto "nesta villa nunca ouvera capitão, senão capitão de terra".
Consideravam entretanto, que a medida era justa pois "aguora está a terra em guerra e hos contrarios a hua jornada e meia daqui e que podia suçeder allgum salto donde por falta de capitão nos veria mto. mall e que hera necessario capitão pa. ho ben da terra". Além do mais, de acôrdo com o testemunho do procurador do concelho Alonso Peres, "... Affonso Sardinha era home para isso como o dizia a maior parte deste povo ...".
No fim do mês em curso, essa provisão era registrada porordem de Jorge Corrêa, capitão e lugar-tenente do senhor Lopode Sousa governador da capitania de São Vicente, que assimprocedia "havendo respeito aos muitos serviços que AffonsoSardinha tem feito a esta capitania e pela confiança que nelletenho hei por bem de o encarregar de capitão da gente davilla de São Paulo eseus termos ... " (17). Em outubro o velho bandeirante recebe nova provisão para ir ao sertão "porquanto na villa de São Paulo houve rebates de contrarios e os nossos estão temorizados de os indios virem sobre nós ... ".
Em 1594 os oficiais da Câmara, dirigindo-se ao sertanista, "lho requerião e pedião com protestação de que elle não querendo fazer a dita guerra né indo a ela, daria conta de todo o dano e maU g. sobcedesse a capita. e a esta villa principalmente ... " [p. 175]
1592 — Afonso Sardinha é eleito, pelos oficiais e “homens bons” da vila de São Paulo, capitão da guerra contra os índios. Esta foi a segunda grande guerra dos paulistas, e durou sete anos. Depois de Sardinha, comandaram Jorge Leitão e João do Prado.
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