12 de outubro de 1492, quarta-feira Atualizado em 25/10/2025 08:48:18
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Francisco do Nascimento Silveira
1792
Coro das Musas Junto por Venus na Casa do Sol, em Obsequio Dos Reis Fidelissimos, e Todos Os Mais Famosas Lusitanos Antigos, e Modernos, Vol. 1: Comprehende o Apparato Corofrafico, Aonde se Descrevem Por outro lado, diz o Padre Francisco do Nascimento Silveira, em seu "APPARATO CHOROGRAPHICO", que antes de Colombo descobrir a América, já a haviam descoberto quatro pilotos portuguezes: Pedro Corrêa, Vicente Dias, Affonso Sanches e Martim Vicente.
Eurico Branco Ribeiro
30 de Março de 1936, domingo
A Passagem de São Thomé pelo Brasil, por Eurico Branco Ribeiro Antes de tudo não está fora de propósito referir que esta questão da visita de um apóstolo de Jesus ás terras que Colombo veio encontrar em 1492 foi estudada com muito carinho, em dias de 1902, pelo monsenhor dr. Camilo Passalacqua, que chegou á convicção da possibilidade de tal cometimento.
Temístocles Cezar
2007
Varnhagen em movimento: breve antologia de uma existência Em seu testamento consta a orientação de que no local de seu nascimento fosse erigido um monumento à sua memória. Quatro anos após sua morte, nas terras da Real Fabrica de Ferro de São João de Ipanema, sua vontade é atendida. Em uma das faces do pedestal se lê a seguinte inscrição:
“À memória de Varnhagen, Visconde de Pôrto Seguro, nascido na terra fecunda descoberta por Colombo, iniciado por seu pai nas coisas grandes e úteis. Estremeceu sua Pátria e escreveu-lhe a História. Sua alma imortal reúne aqui tôdas as suas recordações.”
Não se sabe quem escreveu esse epíteto. Pode ter sido um amigo, um admirador, alguém da família ou o próprio Varnhagen. Seja como for, a solicitação do historiador não precisa ser percebida apenas como um reflexo egocêntrico, mas talvez como uma atitude preventiva. Tudo indica, a partir do que se sabe sobre sua vida, que Varnhagen tinha consciência de não ser muito popular em seu país, e que desconfiava da fidelidade de seus colegas em preservar sua memória.
Ele sempre reivindicou que a pátria reconhecesse seus grandes homens. Parece que não mudou de opinião, mesmo após a morte! Eis aqui, mais uma vez, um dos limites do paradoxo varnhageniano que vimos tentando demonstrar ao longo deste ensaio: o melhor historiador da nação tinha dificuldades em ser reconhecido como desejava, sobretudo no IHGB; o grande patriota que não está quase nunca na sua pátria. José Veríssimo é um dos poucos comentadores de Varnhagen a chamar a atenção para essa aparente contradição:
Consagrou toda a sua laboriosa existência a estudar a história do Brasil, e a servi-lo com dedicação e zelo em cargos e missões diplomáticos. Sente-se lhe, entretanto, não sei que ausência de simpatia, no rigor etimológico da palavra, pelo país que melhor que ninguém estudou e conhecia, e era o do seu nascimento. Não é patriotismo, entenda-se, que lhe desconhecemos, esse o tinha ele, como qualquer outro e do melhor. Faltava-lhe, porém, não lho sentimos ao menos, aquele não sei quê íntimo e ingênuo, mais instintivo que raciocinado, sentimento da terra e da gente. Ele não tem as idiossincrasias do país.
Nota-se, tanto na sua correspondência quanto na sua obra, que Varnhagen passa boa parte de sua vida procurando resolver essa ambigüidade, ou, no mínimo, a dominar esse sentimento de desterrado. Ele procura estabelecer uma ligação constante, uma coerência íntima entre os termos contraditórios de sua existência, como brasileiro (levando-se em consideração que ele é o único em seu núcleo familiar – filhos nascidos no estrangeiro, esposa estrangeira, filho de estrangeiro…) e como historiador da nação.
A imensa obra dedicada ao Brasil não seria uma maneira, para ele, de estar sempre entre os brasileiros? “Toda a modestia não é bastante para que eu não reconheça que a Historia do Brazil, ao menos em muitos de seus períodos, fica com a minha obra de uma vez escripta, e que ella viverá (a obra) eternamente, e fará eternamente honra, ao Brazil e ao reinado de (...) [Páginas 28 e 29 do pdf]
Fernando Antônio Novais
2016
“Portugal e Brasil: Antigo sistema colonial”; Fernando Novais; Curso de pós-graduação Geografia; youtube.com/watch?v=JsAXNoumgS8
Arthur Virmond de Lacerda
30 de Março de 2020, domingo
“Brasil já conhecido na carta de Caminha” - Arthur Virmond de Lacerda
Arthur Virmond de Lacerda
30 de Outubro de 2021, domingo
História de Nossa Senhora Aparecida com Tereza Pasin, por Sidney Prado, em site da Diocese de São CarlosA historiadora Tereza Pasin, responde perguntas dos devotos a respeito da história de Nossa Senhora Aparecida. Figura muito querida e respeitada entre aqueles que conhecem um pouco mais a fundo a história da Padroeira do Brasil, há muitos anos Tereza estuda a devoção mariana mais brasileira de todas, sendo uma referência no assunto.
Confira as curiosidades e os principais fatos ligados a essa história tão bonita da presença da Mãe Aparecida junto a seu povo.
"Na verdade, a nossa festa já teve várias datas. A primeira foi 25 de março, com origem portuguesa. Depois 8 de dezembro, 11 de maio… sempre com festa. Depois, passou para o último domingo de maio. Aí voltaram para 8 de dezembro, depois 7 de setembro. Foi uma data que não deu certo, porque no período da manhã as pessoas estavam sempre envolvidas com as atividades cívicas dos desfiles da Independência, mas os padres sentiram que era pouco tempo para a celebração.
Aí a CNBB se reuniu e achou melhor passar para 12 de outubro, por conta da descoberta da América, por ser o mês do Rosário e Dia da Criança, mas também por ser o mês do encontro da imagem. Pelo diário do Conde de Assumar (aquele que seria recebido com o banquete preparado com os frutos da pesca milagrosa), ele deve ter chegado à vila por volta do dia 17 de outubro de 1717. Por isso, outubro é o mês de Nossa Senhora desde 1956.“, conta ela.
Brasil de Fato
30 de Outubro de 2021, domingo
Na América Latina, 12 de outubro é celebrado como Dia da Resistência Indígena. brasildefato.com.br No dia 12 de outubro, a América Latina celebra o Dia da Resistência Indígena. Em toda a região, a data foi ressignificada, tendo sido, originalmente, atribuída à celebração da chegada de Cristóvão Colombo às Américas – ou o "Dia da Hispanidade". Ainda hoje, a data é celebrada desta maneira na Europa, como uma "descoberta" do novo mundo que, para os povos originários, significaria séculos de exploração e extermínio.
Atualmente, existem cerca de 826 povos indígenas na região latino-americana. São mais de 45 milhões de pessoas, o que representa cerca de 10% da população do continente. Nos últimos anos, as investidas contra as populações originárias tem se acentuado com retrocessos legislativos, golpes de Estado e avanço extrativista.
Na Argentina, a data foi firmada como "Dia do Respeito à Diversidade Cultural". Os movimentos indígenas e antirracistas, entre eles OLP Resistir y Luchar, Coluna Antirracista e Resumen Latinoamericano, prepararam um escracho à estátua do ex-presidente militar Julio Argentino Roca, no centro da capital federal, em Buenos Aires.
Roca liderou a chamada "Campanha do Deserto", que promoveu o genocídio de povos indígenas mapuches na Patagônia entre 1876 e 1879. O ato acompanha o movimento de desmonumentalização promovido por movimentos progressistas, que têm lutado contra a homenagem a colonizadores e genocidas em diversos países.
Por sua vez, o Movimento de Mulheres Indígenas pelo Bem Viver convocou à primeira greve plurinacional em defesa do povo mapuche, que tem sofrido despejos violentos na Patagônia. O movimento denomina esses crimes como "terricídio".
"Estão nos expulsando das nossas terras. As empresas extrativistas roubam nossa água em todos os territórios plurinacionais", afirmam, na convocatória, que incita para a data a abertura de rádios, marchas, concentrações e festivais.
No documento, ressaltam as reivindicações a promulgação da lei de propriedade comunitária; um dispositivo político, democrático e humano para impedir os despejos e operações repressivas contra os povos indígenas; a não criminalização da luta dos povos indígenas; e a aprovação da lei de defesa territorial das mulheres indígenas contra as violências de gênero sofridas nas comunidades.
Outro ato significativo ocorre na Bolívia com o chamado "Grande Wiphalazo", em referência à bandeira de quadrados coloridos que simboliza as nações indígenas andinas. Milhares de bolivianos se reuniram em distintos pontos do país para alçar a bandeira, símbolo reconhecido pela Constituição do país.
O Wiphalazo não apenas reivindica a data como celebração da identidade cultural e a resistência indígena e em oposição à conquista espanhola, mas reforçam o movimento popular contra as investidas do setor direitista ligado ao golpe de 2019, que tem buscado desestabilizar o governo do presidente Luis Arce (MAS).
Nesta segunda-feira (11), grupos de direita convocaram uma greve geral em oposição à Lei Contra a Legitimação de Renda Ilícita, que teve seu tratamento postergado.
O governo avaliou ontem como atividade normal no território e classificou como uma jornada de greve institucional e política liderada pelos comitês cívicos que rejeitam o projeto de lei.
Os atos pelo Dia da Resistência Indígena neste 12 de outubro acontecem em nove departamentos bolivianos, dos quais Arce participa pessoalmente em Santa Cruz, La Paz e Cochabamba.
“Não somos bicentenários, somos milenários.”
Na Guatemala, o 12 de outubro é celebrado como o Dia da Dignidade, Resistência Indígena, Negra e Popular. Uma marcha partiu do Obelisco em direção à Câmara da Indústria, na Cidade da Guatemala, com concentração desde às 8h.
“Neste 12 de outubro, comemoramos 529 anos de resistência indígena, negra e popular, porque desde o início da invasão europeia, não deixamos de lutar contra as violentas imposições com que pretendem nos submeter e calar”, afirmou uma integrante da Assembleia Social e Popular Guatemala em uma conferência de imprensa realizada no território Ixil, para convocar à marcha.
Mundo Educação
30 de Abril de 2024, domingo
Cristóvão Colombo. Por Daniel Neves Silva, em mundoeducacao.uol.com.br (data da consulta) No dia 12 de outubro de 1492, os espanhóis chegaram à região das Antilhas, mas não sem grande tensão. A viagem estendeu-se por mais tempo que Colombo havia imaginado, e, para conter o ânimo dos marinheiros, ele manteve dois registros das distâncias percorridas. O registro falso contava com distâncias menores do que de fato foram percorridas.
De toda forma, a hipótese de retornar à Espanha se terra não fosse encontrada foi manifestada durante a viagem. No entanto, os espanhóis avistaram uma ilha que atualmente faz parte das Bahamas. Os nativos chamavam-na de Guanahani, mas Colombo nomeou-a San Salvador. Os historiadores não têm certeza de qual ilha efetivamente seja.
Durante essa viagem, Colombo também chegou à ilha onde hoje fica o Haiti e a República Dominicana, nomeando-a Hispaniola. O contato com os nativos foi pacífico, mas Colombo já havia demonstrado em seus registros o interesse em escravizá-los. Ele também sequestrou alguns deles para levá-los como demonstração aos reis espanhóis.
Colombo acreditou ter chegado à Ásia, e por isso chamou os nativos de “índios”. Ele permaneceu com essa ideia até o fim de sua vida. Somente décadas depois é que os europeus conseguiram confirmar que se tratava de um novo continente. Entretanto, ao longo de sua vida, Colombo negou-se a perceber os indícios que demonstravam isso.
Durante sua estada em Hispaniola, a embarcação Santa María naufragou. Colombo então formou um assentamento espanhol chamado Navidad, deixou dezenas de homens nele e retornou para a Espanha na Niña. Durante o retorno, ele encontrou a Pinta, embarcação comandada Martín Pinzón, que confirmou ter encontrado ouro. Em 14 de março de 1493, Colombo chegou à Espanha, sendo recebido com grandes homenagens.
Insight Inteligência
30 de Maio de 2024, domingo
O sertão primordial e o grande confronto. Por Gustavo Maia Gomes, economista, em inteligencia.insightnet.com.br (data da consulta)
Memória do Transporte
30 de Junho de 2025, domingo
Caminho de Peabiru - memoriadotransporte.org.br O Caminho de Peabiru foi uma grande rota transcontinental, de cerca de 3 mil quilômetros de extensão, que ligava o Oceano Pacífico ao Oceano Atlântico. De acordo com as pesquisadoras Ana Paula Colavite e Mirian Vizintim Fernandes Barros, não é possível identificar com certeza qual etnia ou grupo indígena criou o caminho; no entanto, os índios guaranis foram seus maiores usuários.
“Na nomenclatura desta tribo, a palavra Peabiru é uma derivação de “Tape Aviru” ou “Ta pe a beyuy”, podendo ser traduzida como caminho forrado, caminho antigo de ida e volta, caminho pisado, caminho sem ervas, e apresentava um forte significado para esta tribo, pois era considerado o caminho para a Terra sem Mal, pelo qual os indígenas caminham em busca do paraíso”, escrevem as pesquisadoras.
Primeiramente, não é possível identificar corretamente a data em que esse caminho foi criado, razão pela qual optamos por registrá-lo como um marco do período pré-colonial. A estudiosa Rosana Bond afirma que, antes da chegada de Cristóvão Colombo à América, em 1492, o Caminho de Peabiru já era a mais importante “estrada” transcontinental de toda a América do Sul (ROCHA, 2015).
No Brasil, os estudos sobre esse caminho ganharam força através de pesquisas que buscam identificar a sua utilização no estado do Paraná, visto que um dos principais troncos da rota corta o estado de leste a oeste.
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