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Segunda batalha de Tuiuti
    3 de novembro de 1867, domingo
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  


1867 — Segunda batalha de Tuiuti (a primeira deu-se a 24 demaio de 1866). O tenente-general visconde (depois conde) de PortoAlegre comandava o 2o corpo do Exército brasileiro, então composto de7.800 homens, e tinha ainda às suas ordens um contingente argentino OBRAS DO BARÃO DO RIO BRANCO622de 700 homens, dirigidos pelo coronel Baez. Essas tropas defendiam astrincheiras de Tuiuti, de Potrero Pires e do Passo da Pátria. Neste últimoponto, estavam 500 homens do 2o corpo; nas avançadas e nas trincheirasda esquerda e do centro, 2.600 homens; em um fortim isolado na extremadireita, além dos redutos argentinos, o 4o batalhão de artilharia (majorCunha Matos); em marcha para Tuju Cuê, escoltando as carretas de víveres,1.600 homens comandados pelo coronel Antônio da Silva Paranhos. Foi,portanto, com menos de 2.700 homens que o general Porto Alegre pôdereceber o ataque do general Barrios, o qual tinha às suas ordens nove milhomens, segundo Resquín. Os paraguaios surpreenderam e tomaram,às 4h45, os três redutos argentinos, dispersando completamente aforça que os guarnecia; apoderaram-se do fortim da extrema direita,aprisionando o 4o de artilharia e avançando sobre o reduto central, ondePorto Alegre, tendo às suas ordens os generais Albino de Carvalho eAndréia, apresentou enérgica defesa, repelindo todos os assaltos. Nalinha Negra (extrema esquerda), foram também repelidos os paraguaiospelo tenente-coronel de voluntários Albuquerque Maranhão. Ouvindoos tiros, a coluna do coronel Paranhos retrocedeu e veio tomar parte nocombate; do Passo da Pátria acudiram também reforços, e Porto Alegre,saindo do reduto central, tomou a ofensiva e pôs em completa derrota oinimigo, que em grande número se distraiu no saque e no incêndio dosabarracamentos do comércio. Os paraguaios já transpunham, fugindoem desordem, a primeira linha do entrincheiramento, quando chegaramos primeiros reforços de Tuju Cuê, que consistia em 1.300 homensde cavalaria brasileira, comandados pelo general Vitorino Monteiro,e, pouco depois, em mais 400 argentinos, comandados pelo generalHornos. A batalha durou quatro horas. Os paraguaios tiveram quatromil mortos, feridos e prisioneiros (mortos 2.227, prisioneiros 155) eperderam, além de muito armamento, uma bandeira e um estandarte,tomados pelos brasileiros. A perda dos aliados foi de 294 mortos(259 brasileiros, 35 argentinos), 1.316 feridos, (1.165 brasileiros, 151argentinos). Total de 2.045 homens (1.818 brasileiros, 227 argentinos).Repartiram-se assim as perdas das forças brasileiras: tropas quecombateram às ordens imediatas do general Porto Alegre, 984 homensfora de combate (113 mortos, 788 feridos, 53 extraviados); reduto naextrema direita, 266 (10 mortos, 256 prisioneiros do 4o de artilharia);direita, coluna do coronel Paranhos, 482 (93 mortos, 310 feridos, 79 EFEMéRIDES BRASILEIRAS623extraviados); extrema esquerda, Linha Negra, comandada pelo tenentecoronel Albuquerque Maranhão, 66 (seis mortos, 57 feridos, trêsextraviados); reforços chegados de Tuju Cuê com o general VitorinoMonteiro, expedidos pelo marechal Caxias, 20 (sete mortos, 10 feridos,três extraviados). Perderam os brasileiros um canhão Withworth, queestava no reduto da extrema direita, e uma bandeira; e os argentinos, 12canhões e três estandartes. Esses troféus foram tomados pelo inimigono primeiro ímpeto do ataque, no qual levou a melhor em razão dodescuido e da falta de resistência dos três redutos argentinos. Ocupadosestes pelos paraguaios, ficou aberto o centro do acampamento e cortadoo reduto do 4o de artilharia. O tenente-general Porto Alegre foi contuso,e o brigadeiro José Luís Mena Barreto, ferido. Entre os nossos mortoscontavam-se o comandante Landulfo da Rocha Medrado (32o devoluntários), José Maria Eduardo (pontoneiros), Estevão Caetano daCunha (41o de voluntários) e Caetano da Costa Araújo e Melo (43o devoluntários).





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