Raríssimo manto tupinambá que está na Dinamarca será devolvido ao Brasil; peça vai ficar no Museu Nacional. Por Isabel Seta, g1 Outro aparece vestindo a princesa Sophie von Hannover (1630-1714), filha de um rei da Boêmia, em 1644, então com 14 anos de idade, em um retrato pintado à óleo em tela.
Após recepção frustrada, indígenas farão cerimônia para o manto tupinambá. Por Jorge Abreu, em folha.uol.com.br
30 de Agosto de 2024, domingo
Após recepção frustrada, indígenas farão cerimônia para o manto tupinambá. Por Jorge Abreu, em folha.uol.com.brO manto tupinambá novamente estará no centro de cânticos e rezas ancestrais indígenas, após ter sido levado à Europa no século 17. Ao chegar no Brasil, em repatriação no início de julho, os tupinambás relataram insatisfação por não poderem receber a relíquia com seus rituais sagrados.
Mas agora os indígenas poderão ter contato com a peça. O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) confirmou para os dias 29, 30 e 31 de agosto a cerimônia de celebração de chegada do manto ao Museu Nacional, no Rio de Janeiro. O evento ocorre antes da exibição oficial ao público.
Segundo o MPI, a primeira cerimônia de reza ocorrerá somente com a presença de lideranças indígenas e pajés, que terão o dia todo para realizar as atividades de acolhimento, proteção e bênçãos. O evento será na sala de exibição, na Biblioteca Central, localizada no Horto Botânico, onde o item deverá ficar exposto ao público a partir do dia 31.
A cacica Jamopoty Tupinambá (Maria Valdelice Amaral de Jesus), de 62 anos, conta que deu prosseguimento a luta de sua mãe, Nivalda Amaral de Jesus, pelo retorno do manto. Em 2000, a matriarca chegou a ter acesso à peça na Mostra do Redescobrimento, que aconteceu no parque Ibirapuera, na capital paulista.
A partir dessa viagem, diz a cacica, os tupinambás chegaram ao consenso de que lutariam pela repatriação do artefato, que é protagonista de histórias contadas a gerações, o que se concretizou mais de 20 anos depois.
Sem a presença da mãe, Jamopoty viajará de sua aldeia em Olivença, distrito de Ilhéus, na Bahia, até o Rio de Janeiro, para a cerimônia de celebração. Para o povo tupinambá, o evento representa resistência e identidade, segundo ela.
"O retorno do manto de 400 anos é para o governo brasileiro observar que o povo tem raiz. É um tronco que tocaram fogo, mas brotou novamente. Ainda estamos aqui. E agora precisamos de nossas terras demarcadas. Fomos os primeiros indígenas de contato", disse ela, em relação à chegada dos portugueses em 1500, quando começou a colonização do país.
Jamopoty diz ainda que o seu povo foi um dos que mais sofreu, no passado, com a escravidão e o massacre frutos da colonização. Séculos depois, os tupinambás lutaram para provar que ainda existiam, diante de registros de livros de história, que afirmavam que eles tinham sido extintos.
"O manto é do povo do Tupinambá. A fala é da ancestralidade. A força é do nosso povo. Ele vai ficar no Museu Nacional, com livre acesso. Nós não estamos perto dele, estamos muito longe, mas na espiritualidade está perto. O manto estará nos dando força para enfrentar as barreiras", afirmou.
O manto, uma peça de cerca de 1,20 metro de altura por 80 centímetros de largura, é considerado uma entidade sagrada pelos indígenas tupinambás. Ele teria sido levado à Europa por holandeses, por volta de 1644.
Confeccionado em sua maioria com penas de guarás, mas também com plumas de papagaios, araras-azuis e amarelas, a peça foi doada pelo Museu Nacional da Dinamarca, que detém desde 1689 outras quatro peças como essa.
Embora existam registrados 11 mantos espalhados pelo mundo, esta é a primeira vez que a peça fará parte do acervo de um museu brasileiro.
De acordo com a pesquisadora Amy Buono, professora de história da arte da Universidade de Chapman, nos Estados Unidos, além da peça que agora está sob posse do Brasil, todas as demais estão na Europa, conforme a lista abaixo.
Copenhague, no Museu Nacional da Dinamarca, tem 4 mantos;Florença (Itália), no Museu de História Natural de Florença, tem 2 mantos;Basileia (Suíça), no Museu das Culturas, tem 1 manto;Bruxelas (Bélgica), no Museu Real de Arte e História, tem 1 manto;Paris (França), no Museu das Artes e Civilizações da África, Ásia, Oceania e Américas, tem 1 manto;Milão (Itália), na Biblioteca Ambrosiana, tem 1 manto.
Migrações Data: 01/01/1984 Créditos/Fonte: José Brochado
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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.