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Batalha de Itá Ibaté, nas Lomas Valentinas
    27 de dezembro de 1868, domingo
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


1868 — Batalha de Itá Ibaté, nas Lomas Valentinas. Na batalhados dias 21, 22 e 23, o ditador Solano López tinha perdido mais de oitomil homens e 58 canhões, ficando reduzido a quatro mil combatentes.Nos dias 24 e 25, recebeu reforços vindos de Cerro León e Caapucu(alguns batalhões de infantaria e três regimentos de cavalaria), de sorteque tinha neste dia 7.600 homens nos capões de mato da colina de ItáIbaté. O Exército brasileiro recebeu também reforços e apresentava umtotal de 15.954 homens (artilharia e pontoneiros, 1.738; cavalaria, 3.120;infantaria, 11.096), incluindo 707 homens de cavalaria, que, às ordensdo general Câmara, ficaram observando Angustura. Ao amanhecer,as baterias do exército aliado começaram a bombardear as posiçõesinimigas, e foram avançando com as colunas de ataque. O marechalCaxias dirigiu o ataque contra a direita e a retaguarda do inimigo, e OBRAS DO BARÃO DO RIO BRANCO738o general Gelly y Obes, contra o centro e a esquerda. Sob o comandode Caxias estavam, na extrema esquerda, 2.413 homens de cavalaria(divisão de Vasco Alves e de Caetano Gonçalves e, na retaguarda doinimigo, a divisão de João Manuel Mena Barreto); na esquerda, 2.400homens de infantaria argentina (general Rivas); no centro e na direita,sob o comando do general José Luís de Mena Barreto, 4.739 de infantariabrasileira (divisão do general Auto Guimarães) e 1.500 de artilharia(coronel Mallet). O general Gelly y Obes tinha, na sua esquerda (centrodo inimigo), o general Jacinto Machado Bittencourt, com 1.252 infantesbrasileiros (divisão do general Salustiano Reis); no centro, o generalEnrique Castro, com 600 infantes orientais e 1.105 brasileiros (brigadaParanhos); na direita, 2.426 infantes argentinos (coronel Aguero). Totalde 15.716 brasileiros, 4.826 argentinos e 600 orientais. O exército doditador Solano López foi completamente destroçado, conseguindo elefugir, seguido de uns 60 oficiais e soldados, pelo Potrero Mármol ePasso de Jequiti para Cerro Léon, onde chegou na noite desse mesmodia (ver 28 de dezembro). Ficaram em poder dos aliados mais 26canhões, dois obuses e um morteiro, seis bandeiras (três tomadas pelosbrasileiros; duas e um estandarte, pelos argentinos) e tudo quantohavia no acampamento inimigo. No Exército brasileiro, nenhum oficialsuperior foi morto ou ferido neste dia; os argentinos tiveram um coronelmorto (Florêncio Romero, comandante do 4o de infantaria de linha),três tenentes-coronéis e dois majores feridos, e perderam a bandeira deum batalhão, o qual o general Caballero conseguiu dispersar, por meiode uma emboscada, já no Potrero Mármol. Segundo as relações quepodemos encontrar, faltando as de muitos corpos, o Exército brasileiro,do dia 24 até 27 de dezembro, teve 678 homens fora de combate, sendo81 mortos (cinco oficiais), 480 feridos (22 oficiais), 111 contusos (20oficiais) e seis extraviados. As mesmas relações incompletas dão asseguintes perdas ocorridas de 6 a 27 de dezembro: mortos, 1.366 homens(134 oficiais); feridos, muito dos quais faleceram, 7.075 (467 oficiais);contusos, 927 (201 oficiais); extraviados, 740 (sete oficiais). Total de10.108 homens fora de combate. No entanto, pelo exame comparativoda força pronta em 6 e em 31 de dezembro e dos reforços recebidos, vêse que deveríamos ter tido, aproximadamente, 11.500 homens fora decombate, dos 25 mil brasileiros que tomaram parte nas batalhas destacampanha. Os argentinos e orientais (4.700 homens) só cooperaram com EFEMéRIDES BRASILEIRAS739as nossas tropas dos dias 22 a 27 e tiveram pequenas perdas. O ditadorLópez tinha, no dia 6 de dezembro, 20.800 homens, e recebeu nosúltimos dias um reforço de 3.600, formando o total de 24.400 homens.Todo esse exército ficou destruído depois da rendição de Angustura nodia 30, escapando apenas alguns milhares de feridos e fugitivos. EmAngustura, foram tomadas mais 16 peças e três bandeiras, de sorte queos troféus da última campanha do marechal Caxias consistiram em 127canhões (82 tomados pelos brasileiros e 45 pelas forças aliadas, em 27e em 30 de dezembro) e 29 bandeiras (23 tomadas pelos brasileiros, trêspelos argentinos, três entregues em Angustura).



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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.