Mandado pelo seu tio, Me de Sá, Estácio chega à barra do Rio de Janeiro acompanhado de do líder nativo Araribóia, com os seus índios
Atualizado em 25/02/2025 04:43:03
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O qual vinha colonizar por mandado do governador, seu tio Mem de Sá; havia conseguido algum reforço no Espírito Santo, acompanhado-o o capitão provedor Belchior de Azeredo e o chefe índio Martim Afonso Araribóia, com os seus índios.[0]
]Outro fator a se pensar, é porque apenas os temiminós de Araribóia vieram ao Rio de Janeiro, e não os da Aldeia da Conceição? Esta última aldeia tinha sido instalada desde a chegada destes nativos ao Espírito Santo, enquanto a real fundação da aldeia de São João, a de Araribóia, é de 1564, um ano antes do início dos combates na Guanabara.
Assim, é possível se pensar que os vínculos destes temiminós com a terra não fosse tão forte, ao ponto de na ser difícil convencê-los a se instalar no Rio de Janeiro. Portanto, existiu um acordo entre Estácio de Sá e Araribóia (talvez verbal) para a sua permanência no Rio de Janeiro, não há como se determinar um momento histórico para isto, por falta da documentação e pelo discurso da carta de sesmaria da Aldeia de São Lourenço.
Acordo este, que Mem de Sá confirmou e tirou proveito. Conclui-se, portanto, que os motivos de tal aliança foram pela parte lusitana: a necessidade de guerreiros nativos que após o combate povoassem a terra. Pelo lado temiminó, o cumprimento da vingança ancestral e o retorno a terra a qual teriam sido expulsos pelos tamoios. [1]
Esse conflito levou os colonizadores a tentarem a diplomacia com os tamoios, visto que ainda não tinham a capacidade de eliminá-los. O resultado foi o curto Armistício de Ipeirog, em setembro de 1563, interrompido pela chegada das tropas de Estácio de Sá, vindas de Salvador em 1564. O jovem comandante estava a caminho da Baía de Guanabara para combater os franceses e, ao parar em São Paulo de Piratininga para abastecer suas tropas, a Câmara paulista o informou que só o ajudaria caso usasse sua armada para combater os tamoios da região. Sem muita escolha, Estácio de Sá atendeu aos pedidos dos camaristas e, no ano seguinte, partiu para sua missão de fundar o Rio de Janeiro na região da Baía de Guanabara.
[3466] José de Anchieta não matou um cara. Postado por A Catequista, em ocatequista.com.br 02/04/2014 [28469] Cerco Tamoio na Vila de Piratininga, Eduardo Chu, graduando no curso de História da UFF e pesquisador do projeto “Um Rio de Revoltas” – FAPERJ -CNE/2018-2021 (data da consulta) 12/03/2023
Nós temos a pretensão que temos artistas, porque temos Portinari, porque temos Vila- Lobos, ou temos Beethoven. Então isso nos da aparência, o orgulho de que nós temos arte. Nós não temos arte porra nenhuma. Porque tanto Picasso quanto Beethoven pertencem a grupos muito pequenos. Bom, até que agora 1977) os instrumentos de massa estão permitindo que mais outras pessoas se comuniquem com isso. Mas é tudo um código complicado para que um popular chegue a entender isso. Na maior parte das vezes não chega. Ninguém chega a entender.
Data: 01/11/1977 Fonte: José Viana de Oliveira Paula entrevista Darcy Ribeiro (1922-1997)*