30 de junho de 1876, sexta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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ANTONIO JOSÉ DA VEIGA, filho legítimo de José Alves da Veiga e de sua mulher, D. Anna Maria Gomes, nasceu em 1793, na freguesia de Santa Eugenia, então comarca de Vila Real, província de Trás-os-Montes, Portugal. Veio para a capitania da Bahia com a idade de doze anos. Mais tarde voltou a Portugal e matriculou-se na Faculdade de Leis da Universidade de Coimbra, onde concluiu o curso, recebendo o grau de Bacharel em 1820. Regressando ao Brasil e desejando ingressar na Magistratura, D. João VI resolveu nomeá-lo Juiz de Fora da comarca de Cuiabá, em decreto de dezembro de 1821, e Provedor da Fazenda dos Defuntos e Ausentes, Resíduos e Capelas da referida comarca, em alvará de 15 daquele mês. Em decreto de 9 de setembro de 1824, foi nomeado Ouvidor da comarca de São João das Duas Barras. D. Pedro I resolveu tornar esse ato sem efeito, com a nomeação que fez, em decreto de 12 de outubro de 1826, de Antonio José da Veiga para o lugar de Ouvidor da comarca de Mato Grosso. Obteve o predicamento do primeiro banco com beca e posse na Relação da Bahia, servindo o lugar de Ouvidor de Mato Grosso, em decreto de 27 de novembro de 1828. Foi nomeado Desembargador da Relação da Bahia, em decreto de 18 de outubro de 1829. Em virtude do decreto da Regência de 25 de outubro de 1833, passou a servir na Relação de Pernambuco. Exerceu o mandato de Deputado à Assembléia-Geral Legislativa, pela província de Mato Grosso na 2ª legislatura (1830-1833) e pela província do Rio de Janeiro na 6ª legislatura (1845-1847). Em decreto de 21 de outubro de 1847, foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça, preenchendo a vaga ocorrida com a aposentadoria de Adriano José Leal; tomou posse em 12 do mês seguinte. Foi agraciado com a comenda da Ordem de Cristo, em decreto de 14 de março de 1844, e o título do Conselho, em carta imperial de 18 de novembro de 1847. Foi casado com D. Maria Tereza Alves, sem descendência. Antonio José da Veiga faleceu na cidade do Rio de Janeiro, no dia 30 de junho de 1876, e foi sepultado em carneiro perpétuo no Cemitério da Ordem do Carmo.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!