'“O Monstro veio de Campinas com a ordem de matar, ele veio com proposta de R$ 1 milhão" - 19/01/2002 Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
Registros (67)Cidades (22)Pessoas (0)Temas (55)


“O Monstro veio de Campinas com a ordem de matar, ele veio com proposta de R$ 1 milhão"
    19 de janeiro de 2002, sábado
    Atualizado em 20/04/2025 05:03:58

  
  


Título: Preso diz que Sombra prometeu R$ 1 milhão por morte de DanielAutor: Rosa Costa e Lisandra ParaguassúFonte: O Estado de São Paulo, 02/09/2005, Nacional, p. A15Custou R$ 1 milhão a cabeça de Celso Daniel, o prefeito de Santo André que o PT havia escalado para coordenar a campanha de Lula à Presidência.

Por esse dinheiro, Celso Daniel foi capturado na noite de 18 de janeiro de 2002, na periferia de São Paulo, levado para um cativeiro nas cercanias da Rodovia Régis Bittencourt e, dois dias depois, crivado de balas 9 milímetros.

A revelação foi feita ontem à tarde por um dos acusados pela morte do prefeito, que está preso em uma penitenciária de segurança máxima. Seu nome é mantido em sigilo pelo Ministério Público, que teme pela vida do denunciante.

Ele apontou o empresário Sérgio Gomes da Silva, o Sérgio Chefe ou Sérgio Sombra, como mandante e mentor da trama.Amigo e segurança do prefeito, Gomes teria preparado a armadilha porque Celso Daniel havia decidido dar um fim em suposto esquema de corrupção e desvio de verbas públicas para financiamento de campanhas eleitorais do PT.

O prefeito teria sob sua guarda minucioso dossiê apontando a participação de empresários, entre eles Sérgio Gomes, e políticos. O relato do prisioneiro tem peso extraordinário para os promotores que há 3 anos e meio investigam o caso que incomoda o Palácio do Planalto e o PT.

"A proposta era seqüestrar, pegar os documentos que a vítima guardava e depois era para matar", confessou o preso. Mas o dinheiro prometido não teria sido pago, pelo menos para alguns dos executores, que foram sete, todos já identificados e detidos enquanto aguardam julgamento.

Um que não recebeu pelo serviço é o preso que ontem foi interrogado. "O dinheiro ia ser dividido em partes iguais", afirmou.O promotor Roberto Wider e a delegada Elizabeth Sato tomaram o depoimento. "O prisioneiro estabeleceu uma ordem para os fatos", contou o promotor.

"Sérgio contratou Dionísio, que contratou José Edson, que fez parceria com a quadrilha do Ivã Monstro."Dionísio de Aquino Severo, assaltante-seqüestrador que teria comandado a operação de resgate do prefeito, está morto.

Ele foi golpeado cem vezes por um estilete na prisão do Belém, zona leste de São Paulo. Severo morreu a 10 de abril de 2002 - dois dias antes avisara que contaria tudo sobre a execução de Daniel. A polícia nunca identificou o matador de Severo.

José Edson e Ivã Rodrigues, o Ivã Monstro, estão presos. À polícia confessaram a morte de Celso Daniel, mas afirmaram que não sabiam que a vítima era um prefeito do PT.

Também não acusaram Sérgio Gomes. O prisioneiro ouvido ontem declarou: "O Monstro veio de Campinas no sábado (19 de janeiro de 2002) com a ordem de matar, ele veio com proposta de R$ 1 milhão. A gente concordou. O serviço não era só matar, era também para pegar documentos."

Ele disse que não sabe que documentos eram aqueles. Afirmou que o autor dos disparos contra Celso Daniel, oito ao todo, foi José Edson."Ele (o preso) está inventando tudo isso para tentar obter algum benefício", reagiu o criminalista Adriano Sales Vanni, que defende Sérgio Gomes.

"O Sérgio é completamente inocente, não mandou matar Celso Daniel." Vanni alertou que o benefício da delação premiada só é concedido quando a denúncia é comprovada.

"Esse rapaz (o denunciante) está com a vida perdida, acusado de seqüestro e morte vai passar o resto dos seus dias na prisão", anotou. "Qualquer coisa que vier é lucro, no desespero atira para todo lado.

É muito estranho que tenha resolvido falar isso mais de 3 anos depois de ser preso."





OII!

+2002
  Registros67
  Cidades22
  Pessoas0
  Temas55


  


Sobre o Brasilbook.com.br

Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.

Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?

Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:

1. Visão Didática (Essencial)
Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.

2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária)
Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.

3. Visão Documental (Completa e Aberta)
Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.

Comparando com outras fontes
A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.

Conclusão:

Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.

Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!