7 de janeiro de 2005, sexta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Mulher de vítima também fazia escalada e sofreu edema cerebral; corpo ainda espera por resgateDentista brasileiro morre no pico AconcáguaDA FOLHA ONLINEDA REPORTAGEM LOCALO dentista brasileiro Eduardo Silva, 40, morreu durante a descida do pico Aconcágua, na Argentina. A altitude e baixas temperaturas também provocaram um edema cerebral na mulher dele, a jornalista Rita Bragatto, 34.O corpo de Silva continuava esperando resgate próximo à área do incidente até ontem à tarde. O casal morava em Sorocaba (100 km de SP) e escalava sozinho o Aconcágua, que é o mais alto pico das Américas.Na noite de quinta-feira, eles chegaram ao topo, a 6.959 metros de altitude. Ao descerem 200 metros, pararam para descansar porque já teriam percebido sinais de congelamento, segundo o jornal Los Andes de Mendoza.Um guia, que subia a montanha com um grupo, encontrou o casal sexta-feira no mesmo local e avisou os guardas florestais e a patrulha de resgate. Um grupo de salvamento localizou o casal, mas Silva morreu de parada cardíaca antes de chegar a um acampamento próximo. A ausência de guia e o fato de terem chegado no topo à noite foram apontados por especialistas como falhas que provocaram a morte do dentista.FamíliaO padrasto de Rita, João Batista Sartorelli, declarou que a família está "muito triste e apreensiva" e que tudo que sabe até agora veio por informações fragmentadas transmitidas pelo Consulado Brasileiro na Argentina e pela imprensa. Abalados, integrantes da família de Silva não falaram ontem com a imprensa.Sartorelli disse que os familiares receberam o primeiro contato do consulado anteontem à tarde, pelo qual foi informado que o casal enfrentara um problema na descida. "Disseram apenas que houve um problema na montanha e que eles haviam tido um acidente, que o Eduardo, infelizmente, faleceu e que a Rita estava com acompanhamento médico, com vida."As famílias aguardam por mais detalhes dos irmãos de Rita e de Eduardo, Cássio Bragatto e Jorge Alvarenga da Silva, que ontem haviam viajado para a Argentina.RelatosO casal relatava as suas expedições no site www.casalaventura.com.br. No endereço, aberto com a frase "O cansaço é passageiro, mas a conquista é para sempre", havia até mesmo uma descrição do que eles chamavam de "Projeto 2004", que era a ida ao pico Aconcágua. "Se tudo ocorrer dentro do planejado, pretendemos alcançar o cume no comecinho de janeiro e assim nos transformarmos no primeiro casal de Sorocaba a conquistar o "Gigante de Pedra", diz o texto.Ainda segundo o relato, eles esperavam temperatura próxima dos 35C negativos. "Quem sobe o Aconcágua é um privilegiado. Quem chega ao seu cume é um eleito" é uma das passagens.A preparação para a expedição foi feita em montanhas no Brasil e na Bolívia. "Nosso treino [físico], feito sob medida, é embasado nas mais recentes tendências científicas, o que nos dá muita tranqüilidade para, em dezembro, encarar este grande desafio." Ainda de acordo com o site, eles decidiram ir ao Aconcágua em 2002, durante uma expedição à Patagônia (na Argentina e no Chile).Com agências internacionais e Agência Folha
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!