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Caso Rhuan
    30 de maio de 2019, quinta-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


Caso RhuanOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisaCaso RhuanRhuan-maicon-da-silva-castro.jpgLocal do crime Samambaia, Distrito Federal. BrasilData 31 de maio de 2019Tipo de crime Homicídio duplamente qualificado por motivo torpe, tortura, lesão corporal gravíssima, ocultação de cadáver e fraude processual.Vítimas Rhuan Maycon da Silva CastroRéu(s) Rosana Auri da Silva Cândido e Kacyla Pryscila Santiago Damasceno PessoaSituação Inquérito concluído pela Polícia Civil do Distrito Federal, aguardando julgamentoO caso Rhuan refere-se à morte do menino brasileiro Rhuan Maycon da Silva Castro, de nove anos de idade, esfaqueado e decapitado pela mãe, Rosana Auri da Silva, e sua companheira, Kacyla Pryscyla Santiago, na região administrativa de Samambaia, no Distrito Federal, na madrugada do dia 31 de maio de 2019.[1]O caso gerou repercussão no Brasil e no exterior, sobretudo diante da gravidade do crime e das circunstâncias cruéis que envolveram o assassinato, que incluíram mutilações do pênis de Rhuan. Ele levou uma facada enquanto dormia, que foi acompanhada de outras 11 e foi então decapitado ainda com vida;[2] a pele de seu rosto foi removida pela mãe, que pretendia fritá-la,[3] e outras partes do corpo do garoto passaram por tentativa de cozimento numa churrasqueira.[4][5] As declarações dadas pelas responsáveis à mídia também causaram repercussão pela frieza na descrição dos fatos.[6][nota 1]As mulheres envolvidas no assassinato da criança foram presas no Complexo Penitenciário da Papuda em celas isoladas. O delegado Guilherme Melo emitiu um inquérito solicitando condenação por homicídio qualificado, tortura, ocultação de cadáver, fraude processual e lesão corporal gravíssima para as responsáveis pelo assassinato. Elas foram denunciadas pelos cinco crimes, podendo levar pena que soma até 57 anos de prisão. Ambas aguardam julgamento.[7]O menino Rhuan foi velado no dia 12 de junho de 2019, no Cemitério da Morada da Paz, em Rio Branco. O corpo de Rhuan foi transportado por um avião comercial, o que foi custeado pelo governo e pela defensoria pública do estado do Acre.[7]Índice1 Antecedentes2 Assassinato3 Motivação4 Repercussão4.1 Nacional e internacional4.2 Uso político-religioso do caso4.3 Notícias falsas5 Ver também6 Notas7 ReferênciasAntecedentesRhuan Maycon da Silva Castro, de nove anos, nasceu em Rio Branco, no Acre e era filho de Rosana Auri da Silva (de 27 anos) e Maycon Lima, ele fora diagnosticado com um leve grau de autismo.[8][9][nota 2]O casal se separou e a mãe, Rosana, fugiu do estado com Kacyla Pryscila (de 28 anos), com a qual mantinha um relacionamento homoafetivo, enquanto ainda corria decisão sobre a guarda de Rhuan. O pai recorreu judicialmente e acabou ficando com a guarda do filho.[nota 3]As mulheres moraram com Rhuan e uma filha de Kacyla em diversas cidades de Sergipe e Goiás, até chegarem em Samambaia, DF, apenas dois meses antes do crime. Rosana confessou ter decepado o pênis de Rhuan em algum momento de 2017, alegando que o mesmo "queria ser uma garota"; o ato fora feito em procedimento caseiro, de forma rudimentar e sem anestesia.[7]A fim de encobrir o ocorrido, a ida do garoto ao sistema de saúde foi interrompida por pelo menos um ano. A mutilação foi confirmada por laudo da PCDF e pelo Conselho Tutelar, este também relatando que o garoto fora obrigado a manter relações sexuais com a filha de Kacyla, além de sugerir que ambas as crianças viviam em cárcere privado e sem cuidados básicos, como alimentação.[10] O avô da criança, Francisco de Chagas Castro, declarou ter procurado a criança, que fora sequestrada, por diversas cidades da região norte, ele também entrou com um processo por guarda judicial juntamente com o pai de Rhuan, mas a mãe fugiu com o garoto durante o processo. [11]AssassinatoRosana Auri da Silva Cândido e Kacyla Pryscila Santiago Damasceno Pessoa.Um inquérito da Polícia Civil do Distrito Federal revelou que Rhuan recebeu doze facadas de Rosana,[12] a primeira feita enquanto o garoto ainda dormia e as restantes com ele na posição de joelhos, ao lado da cama; exames periciais também concluíram que a cabeça da criança foi arrancada ainda com os sinais vitais presentes. Enquanto isso, a parceira da mãe, Kacyla, preparava uma churrasqueira para "amaciar" partes do corpo de Rhuan.[3]O corpo foi então movido pelas assassinas, tendo a perícia encontrado marcas de incineração post mortem, que confirmaram a versão fornecida pelas mulheres. O médico-legista Christopher Martins concluiu, por meio dos exames cadavéricos realizados, que a mãe chegou a arrancar toda a pele do rosto da criança para que ela não fosse identificada; posteriormente, constatou-se que a mãe tentou fritar a pele. “A autora ainda tentou retirar, com a faca, os glóbulos oculares de Rhuan.”[13]Christopher também relata outros detalhes de lesões anteriores à morte:[3]“Um marco anterior à morte, confirmado por meio do estudo de cicatrizes e de sequelas, foi a emasculação (remoção do pênis) e a castração (remoção dos testículos). Ambas foram feitas de forma artesanal e resultou em sérias consequências para o indivíduo (Rhuan) ainda em vida. Com a amputação do pênis, a uretra se retraiu e se formou uma fístula da uretra até a derme (pele) era por esse caminho muito estreito que o menino conseguia urinar durante este tempo. Ele só urinava sob alta pressão e isso retira a qualidade de vida, além de fazer do caso algo cruel e doloroso”[14]A investigação ainda foi capaz de montar a dinâmica do crime praticado pelas mulheres, onde elas teriam desistido de queimar ou cozinhar as partes do corpo da criança, voltando-se a distribuir as partes restantes em duas mochilas infantis, uma qual foi jogada dentro do esgoto através de um bueiro, na quadra 425 de Samambaia. Os cômodos da casa foram lavados pelas assassinas após o crime, o que configura fraude processual no código penal brasileiro.[13]MotivaçãoEm depoimento dado à polícia, a mãe disse que matou Rhuan porque o filho seria um "empecilho para o seu relacionamento", já que ele a lembrava de seu antigo vínculo com o ex-marido; ela ainda se referiu ao ato como "necessário" e reforçou seu ódio e "nenhum amor" pela criança.[6][15]O investigador e agente da polícia civil Carlos André considerou que o caso conservava motivações vindouras de um fanatismo religioso exacerbado, assim como um profundo ódio pela criança, pois representava o passado afetivo da mãe e era considerada um “peso” na vida homoafetiva das envolvidas.[13] A demonstração de ódio da figura masculina como motivação também foi levantada pela Polícia Civil, que levou em consideração os maus tratos sofridos pelo garoto.[16] Durante a investigação do caso, as duas mulheres disseram ainda receber "revelações divinas", que influenciavam a rotina das crianças.[6]Eduardo Fraga, professor de psicologia da Universidade Presbiteriana Mackenzie também sustenta as ideias de motivação para o crime baseadas na misandria, argumentando que as mulheres também demonstraram delírio; "Num pensamento delirante, arrancar o órgão masculino seria uma forma de evitar que o garoto se tornasse um homem. Assim, elas supostamente poderiam salvá-lo, ou proteger a si mesmas”, avaliou.[9]Já para a psiquiatra forense e especialista em psicopatia Hilda Morana avaliou que o crime não parecia ter relação com o relacionamento homo-afetivo das assassinas; "Pela frieza do ato, a mãe só pode ser psicopata. Aliás, provavelmente ambas são psicopatas.", concluiu.[9]RepercussãoNacional e internacionalO crime foi amplamente discutido nas redes sociais e alcançou grande repercussão nacional. Na imprensa nacional, vários dos principais veículos de comunicação do país deram cobertura ao caso, como a Folha de S.Paulo,[17] G1,[18] UOL,[19] Correio Braziliense,[20] Zero Hora,[21] IstoÉ,[22] R7,[23], Época,[24] Extra,[25] Estado de Minas,[26] entre outros. O Correio Braziliense foi um dos primeiros a apresentar cobertura do caso. No blog assinado pelas jornalistas Ana Maria Campos, Helena Mader, Ana Viriato e Alexandre de Paula, o crime foi classificado como "o roteiro de um filme de terror" e a leitura do texto indicada a quem "tiver estômago", concluindo com "A história do pobre Rhuan é um escândalo." O jornal chamou atenção para a vida de maus tratos e torturas passadas pelo garoto, inferindo que o caso não deveria ser esquecido e nem tratado como mais um inquérito policial.[16]O presidente Jair Bolsonaro comentou o caso no Twitter, lamentando a crueldade do crime "[...] nos faz pensar que infelizmente nossa constituição não permite a prisão perpétua". Após um evento no Palácio do Planalto, Bolsonaro voltou ao assunto, defendendo leis mais rígidas como aquelas medidas que, segundo ele, inibem esse tipo de ato e estão incluídas no "Pacote Anticrimes" do ministro Sérgio Moro.[27][28]Damares Alves, titular do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, foi até a região de Samambaia, no Distrito Federal, em atividade fora da agenda oficial. Ela declarou que fortaleceria as diretrizes dos conselhos tutelares para evitar mais violência contra crianças e adolescentes. Ela se declarou chocada com o ocorrido e disse: "Vamos trabalhar muito para que tragédia igual a essa não aconteça mais no Brasil".[29]O jornal diário britânico The Sun dedicou a primeira página de sua seção de "Notícias do Mundo" ao ocorrido, resumindo a investigação do caso e emitindo um aviso de sensibilidade no topo do artigo.[30] Os tabloides britânicos Daily Mail e Daily Mirror também noticiaram o ocorrido.[31][32]Uso político-religioso do casoVer artigos principais: Ideologia de gênero e Homofobia no BrasilAlgumas figuras públicas brasileiras, pastores evangélicos, jornalistas e políticos da base do Governo Jair Bolsonaro criticaram a cobertura da mídia brasileira sobre o ocorrido. O presidente Jair Bolsonaro relacionou o crime à "ideologização de gênero",[27] assim como fez seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, que publicou um vídeo onde também critica a "ideologia de gênero" e a suposta falta de cobertura da mídia sobre o caso.[33] As deputadas federais Carla Zambelli (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF) apresentaram, em conjunto com Eduardo Bolsonaro, um projeto na Câmara dos Deputados com o objetivo de aumentar para 50 anos o tempo máximo de pena para criminosos. O texto leva o nome de "Menino Rhuan" e a pena também é prevista para mortes causadas supostamente pela chamada "ideologia de gênero".[34]Alguns religiosos protestantes também dirigiram críticas a cobertura da imprensa.[35][36] O pastor pentecostal Silas Malafaia criticou a mídia brasileira por "não dar destaque à barbaridade que essa dupla de monstros cometeram" e disse que "duas lésbicas cometeram um assassinato brutal contra um garoto" por conta da "ideologia de gênero".[37] O pastor evangélico e ex-senador Magno Malta também considerou o ato como "um crime de ideologia de gênero".[36]O jornalista Paulo Briguet, da Folha de Londrina, alegou que houve "silêncio" da mídia para sobre o assassinato e associou isto com a "simpatia" de jornais com o que também chamou de "ideologia de gênero".[38] O cantor Buchecha, por sua vez, questionou nas redes sociais a falta de posicionamento de organizações LGBT sobre caso, alegando que havia "indignação seletiva" quanto a morte do garoto.[39]O pretenso uso jurídico do termo "ideologia de gênero" foi criticado por especialistas da área. Rogério Sanches Cunha, promotor de Justiça de São Paulo, questionou o uso do termo quanto a sua adoção em lei. "Eu pergunto: o que significa ideologia de gênero? Esse é um conceito certo? É um conceito determinado? O Direito Penal só pode trabalhar em cima de princípios da taxatividade ou da determinação. Nós não podemos ficar com expressões vagas, ambíguas, genéricas, porque elas acabam sendo um campo fértil para abusos, para autoritarismo", concluiu Cunha.[34] Ariel de Castro Alves, advogado especialista em direitos da criança e do adolescente e conselheiro do Conselho Estadual de Direitos Humanos (Condepe), classificou a iniciativa de tentar incluir a "ideologia de gênero" no código penal como "oportunismo e demagogia". "Essa proposta é oportunismo e demagogia de quem só quer aparecer e tentar ganhar holofotes. Principalmente para marcar posição para os seguidores deles, que estão dizendo que o menino foi vítima da ideologia de gênero. Mas sobre as 32 crianças e adolescentes assassinados todos os dias (dados do Unicef), principalmente por héteros, inclusive por casais, outros por traficantes, e também por policiais, principalmente militares, eu não vi esse posicionamento. Querem fazer marketing e pirotecnia com a morte da criança", disse Alves.[34]O El País também afirmou que a polarização política no Brasil contribuiu para a disputa de narrativas em torno do caso, que foi associado à "ideologia de gênero" por vários políticos de direita. O assassinato do menino ganhou ampla repercussão nas redes sociais e passou a ser usado para criticar políticas de diversidade de gênero. De acordo com o sociólogo Ignácio Cano, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), "o que é prejudicial não é repercutir um caso como este, mas usá-lo como centro do debate sobre as políticas públicas". "Não dá pra planejar uma política efetiva com base em casos individuais. Isso evidencia muito mais essa disputa pela narrativa ideológica do que gera impacto sobre alguma política pública", conclui.[40]O jornal Folha de S. Paulo classificou as críticas dirigidas a imprensa no caso Rhuan como "um coliseu ideológico insustentável" e resumiu a controvérsia como algo vindo da "direita bolsonarista". Sobre a repercussão mais tímida do caso na grande mídia, argumentou que o crime se deu em um final de semana, quando as equipes jornalísticas estão reduzidas, e numa região distante dos polos jornalísticos, na periferia do Distrito Federal, o que obrigaria um maior deslocamento de profissionais para buscar as informações, comparando-o com os casos ocorridos em metrópoles, como o Caso Isabella Nardoni ou o Caso Richthofen. O fato da mãe ser do Acre também dificultou a apuração de informações por veículos de imprensa de outros estados. O artigo também citava o clima de polarização política atual como outra razão para a repercussão inicialmente pequena entre as equipes alocadas em Brasília. Além disso, o texto também cita o fato de que ambas as mulheres foram presas e confessaram o assassinato logo após o cometimento do crime, o que dispensou uma ampla cobertura de um processo judicial, como acontece quando os acusados se declaram inocentes.[41]Notícias falsasEm 16 de junho, o G1 e o jornal O Estado de S. Paulo emitiram notas desmentindo os boatos que repercutiram nas redes sociais de que as acusadas haviam sido absolvidas.[42] O Estadão desmentiu o boato através da sua plataforma Estadão Verifica, no entanto não publicou nenhuma outra notícia relacionada ao caso.[43]Em 27 de junho, o blog Aazios colocou em manchete: "Mãe admite que matou filho de nove anos pois ele queria se tornar uma garota"; o site também incluiu a notícia em sua seção de homicídios contra a comunidade LGBT. Após citar o pai da criança, o artigo também afirmou que Rhuan teria sido "aparentemente" o "resultado de um estupro",[44] informação que foi rebatida pela falta de coerência com as circunstâncias do caso e contestada por especialistas.[9][nota 4] O artigo foi parcialmente copiado de um semelhante publicado inicialmente pelo Daily Mirror, outro influente tabloide britânico que reportou o caso; na publicação original constam as mesmas informações contestadas contidas no blog Aazios, com algumas informações adicionais sobre o caso. Diferente dos concorrentes The Sun e Daily Mail, o Daily Mirror manteve sua manchete com a palavra "acusada" em referência a assassina, apesar de Rosana já ter confessado o crime semanas antes das notícias alcançarem o exterior.[38][32]



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Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.