21 de novembro de 1965, domingo Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Em 21 de novembro de 1965, Brasil empatou com a União Soviética em 2 a 2, no Maracanã, e venceu Hungria por 5 a 3, no Pacaembu
Em 1965, a Seleção Brasileira já iniciara a preparação para a disputa do tricampeonato mundial que tentaria no ano seguinte na Copa do Mundo da Inglaterra. Foram 10 amistosos, sendo os dois últimos realizados no mesmo dia, em 21 de novembro, um no Rio de Janeiro e o outro em São Paulo.
Na partida do Maracanã, entrou em campo a Seleção considerada titular, que teria todos os seus jogadores convocados para a Copa do Mundo de 1966 - o jogo serviria também para a despedida de Bellini, substituído no segundo tempo por Mauro, o que acabou não ocorrendo de fato, já que o capitão do primeiro título mundial continuou na Seleção e disputou a Copa do Mundo da Inglaterra.
O adversário foi a União Soviética. O Brasil abriu a vitória de 2 a 0, logo aos cinco e 10 minutos do segundo tempo, com gols de Gérson (com chute de perna direita) e Pelé,
A vitória parecia desenhada, até que aconteceu um lance inusitado. Na cobrança de um tiro de meta, o goleiro Manga acertou a cabeça do atacante russo Banichevski, que de estava de costas para a área do Brasil, e a bola entrou. Metreveli, o artilheiro russo, fez o gol que decretou o empate em 2 a 2.
Neste jogo, o senador Robert Kennedy, irmão do já então falecido presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, estava na Tribuna de Honra do Maracanã. Ele foi depois ao vestiário da Seleção Brasileira cumprimentar Pelé.
A Seleção Brasileira jogou com Manga (Botafogo), Djalma Santos (Palmeiras), Bellini (São Paulo, depois Mauro, Santos), Orlando (Santos) e Rildo (Botafogo): Dudu (Palmeiras, depois Roberto Dias, São Paulo) e Gérson (Botafogo); Jairzinho (Botafogo, Flávio ( Corinthians, depois Ademar, Palmeiras), Pelé (Santos) e Paraná (São Paulo). Técnico: Vicente Feola.
No Pacaembu, Brasil faz 5 a 3 na Hungria e surge Rivellino Do time que enfrentou os húngaros, vários estavam começando na Seleção Brasileira, e três deles seriam tricampeões do mundo em 1970 - o goleiro Félix, o capitão Carlos Alberto Torres e um garoto chamado Roberto Rivellino.Então com 19 anos, Rivellino ficou no banco de reservas, no dia 21 de novembro de 1965, neste que foi seu segundo jogo pela Seleção Brasileira - ele estreara cinco dias antes, em uma amistoso contra o Arsenal, da Inglaterra, em Londres, em que o Brasil foi representado pelo time do Corinthians.No Pacaembu, Servíiio (dois), Lima, Abel e Nair marcaram os gols do Brasil, que chegou a abrir 4 a 0. Bene, Solymosi er Albert marcaram para os húngaros.A Seleção Brasileira jogou com Félix (Portuguesa de Desportos), Carlos Alberto Torres (Santos), Djalma Dias (Palmeiras), Procópio (Palmeiras) e Edmílson (Portuguesa de Desportos, depois Geraldino, Santos); Lima (Santos) e Nair (Portuguesa de Desportos, depois Rivellino, Corinthians); Marcos (Corinthians), Servílio (Palmeiras, Prado (São Paulo, depois Coutinho, Santos) e Abel (Santos). . Técnico: Aymoré Moreira. Também se preparando para a Copa do Mundo de 1966, a Hungria escalou neste amistoso contra o Brasil o time que seria a base - com oito jogadores - daquele que eliminou o Brasil na fase inicial da Copa da Inglaterra, inclusive com três deles marcando os gols da vitória húngara por 3 a 1; Bene, Farkas e Meszoly.
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