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A Câmara sorocabana respondeu ao Príncipe
4 de agosto de 1822ver ano
  
  
  
  2 fontes


, o qual, em viagem respondeu agradecendo e que não precisava mais dirigir-se a êle em pessoa. O Príncipe! É assim que se paga uma dedicação? [1]

Termo de vereança extraordinária da Câmara Municipal de Sorocaba, na qual ficou determinada, entre outras resoluções, a suspensão da ida de um destacamento do regimento desta vila á capital da província, enquanto não cheguem resoluções reais. Nossa Senhora da Ponte [2] • 1° fonte: 01/01/1970
Memória Histórica de Sorocaba VI. Luís Castanho de Almeida (1904-1981)





• 2° fonte: 01/01/2006
DE ALTEZA REAL A IMPERADOR: O Governo do Príncipe D. Pedro, de abril de 1821 a outubro de 1822, 2006. Vera Lúcia Nagib Bittencourt

Em Lorena, D. Pedro fez o quinto pouso de sua viagem e, provavelmente seguro das forças que o sustentavam, participou suas primeiras decisões de governo, desde iniciada a viagem, através de seu ministro especial, Saldanha da Gama. Assim, foi expedida a anulação do termo de Vereação Extraordinária das Câmaras das Vilas de Sorocaba e de Itu, respectivamente de 25 de junho e 4 de agosto de 1822, uma vez que o Príncipe considerou que as causas que deram origem àquelas vereações estavam extintas. Pelo termo, as “vilas coligadas”, ao buscarem uma estratégia para se declararem isentas de (...) obediência à Junta provincial, reconheciam como legítima a intervenção do governo do Rio de Janeiro que, por decreto de 25 de junho, havia cassado o Governo Provisório e determinado a preparação de novo processo eleitoral para a Província. Assim, as vilas de Itu e Sorocaba deveriam submeter-se à autoridade do Príncipe, porque a consideraram legítima para derrubar o governo “bernardista”, sob pena de se tornarem, também, “rebeladas”, o que não lhes interessava, uma vez que produtores da região ambicionavam preservar o acesso ao mercado da Corte, o que só seria facilitado reconhecendo-se a autoridade de D. Pedro. [p. 343]




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