O consulado russo em Bucareste concede à família passaportes válidos para a emigração ao Brasil
27 de janeiro de 1922, sexta-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Nascida Chaya Pinkhasovna Lispector, Clarice e sua família fugiu para o Brasil, em 1922, quando a escritora tinha apenas dois anos de vida. Filha de judeus russos, a autora deixou seu país de origem, em decorrência do aumento do antissemitismo da Ucrânia. Em território brasileiro, conseguiu ser naturalizada, onde viveu até a sua morte.Em 27 de janeiro de 1922, o consulado russo em Bucareste concede à família passaportes válidos para a emigração ao Brasil,[13] que foi feita em uma viagem que passou por Budapeste, Praga e Hamburgo. Nesta última cidade, embarcaram no navio brasileiro Cuyabá,[14] que os levou em condições precárias,[15] a Maceió, onde a irmã de Mania, Zicela, e seu marido, Joseph (ou José) Rabin os esperavam. No Brasil, os nomes russos foram substituídos por nomes da onomástica da língua portuguesa, com exceção de Tania: Pinkhas passou a ser Pedro; Mania transformou-se em Marieta; Leah virou Elisa; Chaya virou Clarice.[16]
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