Denunciado o caso envolvendo Jorge Bechara, sírio nascido em Palmira
2 de abril de 1928, segunda-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Outro caso aconteceu em São Paulo, envolvendo Jorge Bechara, sírio nascido em Palmira, em 1896, denunciado em 2 de abril de 1928 (pacotilha IJJ7167 AN-1928). Naquela data, compareceu à Delegacia de Fiscalização de Costumes e Jogos da cidade o sírioFrancisco Maluf, natural de Kafarak, com 49 anos, proprietário e residente na estrada deSão Miguel. Em seu depoimento, Maluf acusou seu genro, Jorge Bechara, de extorqui-lhedinheiro para jogar, e que “ultimamente o faz sob ameaça de morte [...], provendo todosos meios para prostituir sua mulher Lamia Maluf, de 25 anos, com o fim exclusivo de obterdinheiro para seu vício”. Maluf informou também que o genro se casara com sua filha naSíria havia cerca de dez anos e que ambos vieram para esta capital há dois anos. Duranteesse tempo, o acusado não se ocupou de coisa alguma, “entregando-se ao vício da embriaguez e do jogo”.Em seu depoimento, o réu negou qualquer atitude de ameaça para com o sogro ou amulher, embora admitisse que gostasse de beber e jogar, “sem prejudicar ninguém”. No relatório final da Justiça, o delegado afirmou ser o réu um “vagabundo profissional, [que] nuncase dedicou a um trabalho honesto”. Casado “com mulher honesta e boa, filha de uma famíliaoperosa e amiga do trabalho, procurou tirar proveito dessa situação, vivendo à custa dosogro [...]. Não contente com isso, quis lançar a esposa na prostituição [...]”. Como a mulher“reagiu energicamente”, passou a “espancá-la constantemente. [...]. O pai veio em socorro dafilha [...] evitando que ele a corrompesse”. E assim finalizava: “Expulsá-lo do país é um ato dedefesa social e de prevenção de futuros crimes, pois Jorge Bechara é um elemento pernicioso a nosso país e incapaz de produzir qualquer utilidade”.Em 5 de maio de 1928, o presidente do estado de São Paulo, Júlio Prestes, emitiu cópiada portaria, expulsando Bechara do território nacional.
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