No dia 13 de Abril de 2005, ganhou as manchetes de todo o mundo por ter sido preso em São Paulo, logo após um jogo do Quilmes contra o São Paulo FC pela Libertadores, sob a acusação de ter se expressado de maneira racista em relação ao atacante são-paulino Grafite durante a disputa da partida.[1] Ficou dois dias presos em uma delegacia próxima ao Morumbi, e, após pagar uma fiança de R$10.000, foi liberado para responder o processo em liberdade, depois de assinar um documento se comprometendo a voltar ao Brasil sempre que o processo exigir.[2]As imprensas brasileira e argentina consideraram a atitude da polícia paulista correta, indicando até a possibilidade de servir de exemplo para a Europa, que sofre com o problema de forma cada vez mais intensa.[3][4] Já alguns jornalistas argentinos criticaram e acreditam que a medida foi exagerada[5]. Na Argentina, não existe punição na lei para tratamento verbal de cunho racista.[6]
Eu sempre acreditei em números. Em equações. E na lógica que leva a razão. Mas depois de uma vida em tal busca eu pergunto: O que é mesmo a lógica? Quem decide o que é racional? Tal busca me levou através da física, da metafísica, do delírio, e de volta. E então eu fiz a descoberta mais importante da minha carreira. A descoberta mais importante da minha vida: É somente nas misteriosas equações do amor, que alguma lógica real pode ser encontrada. Eu só estou aqui essa noite por sua causa. Você é razão pela qual existo. Você é toda minha razão.
Data: 01/12/1994 Fonte: Discurso de John Forbes Nash Jr. (1928-2015) ao receber o Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel*