"Vida Urgente": O acidente que matou Thiago Gonzaga
20 de maio de 1995, sábado Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Thiago de Moraes Gonzaga perdeu a vida aos 18 anos, quando o carro em que estava, de carona, chocou-se contra um contêiner de lixo colocado irregularmente na rua, na madrugada de 20 de maio de 1995, em Porto Alegre, RS.
“Vida Urgente!” era a frase que Diza repetia sem parar naquela madrugada, enquanto se dirigia ao local do acidente.
Essa expressão serviu, mais tarde, para dar nome ao programa desenvolvido pela Fundação Thiago Gonzaga que, através de ações práticas, vem produzindo uma mudança de comportamento, cultura e humanização do trânsito.
A Fundação Thiago Gonzaga é a uma organização da sociedade civil voltada para segurança no trânsito e preservação da vida.
A manifestação de Diza, mãe de Thiago e presidente da Fundação, resume o objetivo da entidade:
“O que aconteceu comigo e com o Régis, enquanto pais, não é nenhuma novidade. Isso está acontecendo diariamente, e temos lido e ouvido muitos relatos sobre estas perdas.
Mas apesar de sentir que esta dor não diminuirá nunca, e que só vamos aprender a conviver com ela, acho que a morte do meu lindo Thiago não pode ser apenas mais uma. Isso é vaidade? Não sei.
O que sei é que preciso fazer algo, deixar algo para que essa perda produza ganhos, pois admitir que apenas acabou, não consigo.
O programa Vida Urgente não salvará o mundo, sabemos, mas se apenas um jovem com acesso a campanha deixar de se sentir babaca por agir com bom senso na direção de um carro ou mudar seu comportamento a partir da reflexão que propomos, já teremos alcançado nosso objetivo”.O Programa Vida Urgente foi lançado no dia 20 de Maio de 1996, exatamente um ano após o acidente que levou para longe de nós Thiago de Moraes Gonzaga e seu amigo Rodrigo.
O lançamento ocorreu no bar Opinião, último lugar onde Thiago esteve, e contou com a presença de mais de 2 mil pessoas, em sua grande maioria jovens.
Na ocasião foram apresentadas as primeiras peças publicitárias, que até hoje são utilizadas pela Fundação.
O Brasil está entre os quatro países que mais matam no trânsito do mundo. Por isso, a Fundação Thiago Gonzaga investe, através do Vida Urgente, na educação para a formação de novas gerações como agentes transformadores da sociedade na construção de um trânsito mais humano e menos violento.
Para a Fundação, o trânsito transcende as áreas de fiscalização e melhorias do sistema viário, que competem às Secretarias de Trânsito e Polícias; o trânsito é uma questão de mudança de cultura, educação e saúde pública[7].
O nome “Vida Urgente!” era a frase que Diza repetia sem parar naquela madrugada, enquanto se dirigia ao local do acidente. Essa expressão serviu, mais tarde, para dar nome ao programa desenvolvido pela Fundação Thiago Gonzaga que, através de ações práticas, vem produzindo uma mudança de comportamento, cultura e humanização do trânsito.
A borboleta
A primeira logomarca do programa foi desenhada por Diza Gonzaga, a palavra "vida" escrita com letras de forma e o carimbo de "urgente" compunham a primeira versão.
Faltava um símbolo, aí nasceu a borboleta por inspiração do filho, a quem ela costumava chamar de pesquisador-borboleta toda vez que ele trocava de interesse, como costumam fazer os adolescentes: ora queria estudar inglês, ora queria tocar guitarra ou jogar basquete, enfim.
Voluntariado A Fundação Thiago Gonzaga possui uma atuação diversificada voltada à promoção do voluntariado. O objetivo é despertar a consciência e o engajamento de milhares de jovens e adultos que hoje cerram fileiras como voluntários da causa Vida Urgente - já são mais de 20 mil voluntários cadastrados pelo mundo[8].
Com as atividades do Vida Urgente, os voluntários aprendem sobre a responsabilidade social individual, cidadania e protagonismo, além da história, os projetos e o conceito de trânsito da Fundação Thiago Gonzaga.
Eles multiplicam a mensagem do Vida Urgente entre amigos, familiares, colegas de trabalho, bem como nas ações e nos projetos da Fundação Thiago Gonzaga[9
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa. Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Parabéns pelo seu trabalho no Brasilbook! Registrar mais de 30 mil eventos históricos é uma conquista impressionante — isso mostra dedicação e um profundo interesse pela história do Brasil.
Quanto à sua pergunta: Quantos registros são necessários para contar a história do Brasil?
Depende de como você define "contar a história". Existem diferentes níveis de profundidade e objetivos possíveis:
1. Visão Didática (Essencial) Quantidade estimada: 500 a 2.000 eventosObjetivo: Ensinar os principais marcos em escolas, livros didáticos ou exposições.Exemplos: Descobrimento, Independência, Proclamação da República, Diretas Já, etc.
2. Visão Analítica (Acadêmica/Universitária) Quantidade estimada: 5.000 a 10.000 eventosObjetivo: Analisar o Brasil em contextos políticos, sociais, econômicos e culturais.Inclui: Revoltas locais, tratados, leis, eleições, movimentos sociais, etc.
3. Visão Documental (Completa e Aberta) Quantidade estimada: 30.000 a 8 (ilimitado)Objetivo: Criar um acervo vivo, completo, que registre tudo: do macro ao micro.Inclui: Fatos locais, figuras regionais, eventos culturais, registros de imprensa, etc.Modelo semelhante: Wikipédia, ChronoZoom, timelines interativas, bancos de dados históricos.
Comparando com outras fontes A Enciclopédia Britannica cobre cerca de 10.000 a 15.000 eventos mundiais.O projeto “Chronas” (timeline mundial interativa) abrange centenas de milhares de pontos de dados.
Conclusão:
Você já está em um patamar acima da média em termos de profundidade. Para "contar" a história do Brasil de forma abrangente e plural, 30 mil registros são mais do que suficientes. Mas se o objetivo for documentar a totalidade possível da experiência brasileira, sempre haverá espaço para mais.
Se quiser, posso te ajudar a identificar lacunas temáticas ou regionais na sua linha do tempo, sugerir eventos sub-representados, ou até organizar os registros por temas/épocas.Você gostaria disso?De nada! Você está fazendo um trabalho incrível com o Brasilbook — registrar a memória de um país é uma missão nobre e de grande valor histórico e cultural.Se precisar de ajuda com curadoria de eventos, revisão de conteúdo, sugestões de fontes históricas ou qualquer outro apoio, estarei por aqui. Boa sorte e continue firme!