'Bula Dum Fidei Constantian, do Papa. Leão - 07/06/1514 Wildcard SSL Certificates
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Bula Dum Fidei Constantian, do Papa. Leão
    7 de junho de 1514, domingo
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

  
  


Alexandre VI ainda vai confirmar com duas bulas alguns privilégios aos portugueses. Uma delas foi a «Inefabilis» onde se dirige diretamente ao Manuel I, rei de Portugal, com as seguintes palavras:“Carissimo em Cristo Manuel, rei ilustre de Portugal e Algarve, para conferir-lhe privilégios sobre as cidades, sobre os acampamentos, sobre as terras e domínios que haveria ocupado e submetido, e que haveriam reconhecido nele o soberano com o devido pagamento de um tributo, sem dano para algum outro príncipe cristão que tivesse já adquirido um direito sobre esse”.[1]Com outra bula «Cum sicut magestas», Alexandre VI concede a D. Manuel, rei de Portugal o poder de nomear um comissário apostólico para os lugares conquistados pelos portugueses, do Cabo de Boa Esperança às Índias, independente do Mestre da Ordem de Cristo. Na bula «Dum fidei constantiam» de 7 de junho de 1514, o papa Leão X concede:“[...]ao rei de Portugal e Algarve, e aos seus sucessores, por todos os tempos em que existissem, o direito de padroado e o direito de apresentar pessoas idôneas para ocuparem todas as Igrejas e Beneficio Eclesiástico, de qualquer qualidade que fossem, nas províncias, terras e lugares, conquistadas das mãos dos infiéis, ou que viriam a ser conquistadas, cujas igrejas fossem recuperadas e eretas, ou viriam a ser recuperadas e eretas futuramente”.[2]A bula «Dum fidei constantiam» esclarece alguns motivos pelos quais o Padroado fora concedido à Coroa Portuguesa, basicamente são dois:“Primeiro, em gratidão e reconhecimento pela excelente obra cruzadista e missionária realizada no ultramar por D. Manoel e seus antecessores desde D. João I. Gratidão pelos esforços feitos, com muitas despesas e perdas humanas, na luta cruzadista contra os infiéis, quer seja na África contra os infiéis sarracenos, ou em outros lugares, contra infiéis inimigos de Cristo. Reconhecimento honroso de que o soberano português e seus antecessores foram verdadeiros fundadores de Igrejas e propagadores da fé Católica, quer seja nas regiões marroquinas ou em outras terras e ilhas que estavam sob a jurisdição «nullius dioecesis» da Ordem de Cristo. O segundo motivo foi o de conceder livremente um favor e privilégio que animasse D. Manoel e seus sucessores a prosseguirem nesta empresa, combatendo os infiéis e construindo novas igrejas nas suas conquistas”.[3]A Coroa recebe amplos poderes que lhe são concedidos através das bulas papais, de modo especial, a de escolher os titulares para ocuparem os cargos eclesiásticos.A bula de Leão X «Pro excellenti praaeeminentia» datada de 14 de junho de 1514, em que è criada a Diocese de Funchal, na Ilha da Madeira, e submete à sua jurisdição uma vastíssima área a qual pertenciam a Índia e o Brasil, que teve como primeiro bispo Diogo Pinheiro, e quem recebe o Padroado neste caso è D. Manuel, rei de Portugal, e não o Mestre da Ordem, mas isto não muda nada, pois o rei é o administrador perpétuo da Ordem.Outra bula do papa Leão X, «Dudum pro parte tua», datada de 31 de março de 1516, temos: “Em 31 de março de 1516, Leão X conferiu ao rei de Portugal e aos seus sucessores o juspadroado sobre todas as igrejas eretas e edificadas das províncias e lugares ultramarinos do continente africano, por obra sua subtraídos dos infiéis, e sobre as cidades que entendia de conquistar”.[4]Paulo III, com a «Aequum reputamus» datada de 3 de novembro de 1534, cria a Diocese de Goa, e parece importante recordar os pontos principais que se referem aos compromissos da Coroa portuguesa em relação ao padroado na Diocese de Goa. Mesmo tendo relação com a parte oriental, parece-nos fundamental para entendermos melhor o tema.“D. Manuel, rei de Portugal e Mestre da Ordem de Cristo, investido nos direitos de Padroado régio e universal, detentor de vastos privilégios pontifícios sobre o ultramar, foi aplicando este seu Padroado imediatamente, transformando-o num organismo eclesiástico potente e aglutinador. Tinha o direito de livremente administrar os bens temporais da Igreja que se encontrava no ultramar português, e podia reter no tesouro da Coroa todos os rendimentos e dízimos eclesiásticos, graças aos antigos privilégios que o Mestre da Ordem de Cristo recebera, desde os tempos de D. Henrique. Tinha também o direito de apresentar as pessoas idôneas para todos os benefícios eclesiásticos, incluindo sés episcopais.[...] Ao padroeiro ficou o encargo de mandar construir, conservar e reparar as igrejas, os mosteiros e lugares pios em todo o ultramar; devia dotar os templos, mosteiros e oratórios com objetos sagrados de culto; prover as igrejas com clero suficiente e dar-lhes o devido sustento. Sem dúvida, no início eram muito maiores as despesas do que os rendimentos que estes novos benefícios pudessem oferecer aos tesouros da Coroa”.[5]Chegamos à maturação do regime de Padroado, fruto de um longo percurso que passou entre conquistas, bulas, acordos, tratados. O relacionamento do papado com a Coroa de Portugal vai fazer com que o rei D. Manuel I, mestre da Ordem de Cristo, tenha o poder do chamado « Padroado Português Ultramarino». As terras conquistadas, e com estas as responsabilidades eclesiásticas, estão sob o poder do rei.O rei e mestre da Ordem de Cristo tem amplos poderes nas terras conquistadas e se torna herdeiro da obra iniciada pelo infante D. Henrique o Navegador. Estará em suas mãos o controle da ação missionária e organização eclesiástica no ultramar onde a expansão da Igreja estará intimamente ligada à expansão portuguesa.A expansão da fé e do império terá um mesmo regente: o rei de Portugal. Portanto a Igreja no Brasil vai se formando tendo como base fundamental as decisões do Padroado português, ou melhor dizendo, do monarca português. Antonio Leite afirma: “il giuspatronato su tutte le chiese erette ed edificate delle province e luoghi ultramarini del continente africano, per opera sua sottratti aglinfedeli, e sulle città che intendeva conquistare”Texto en cursiva[6]“Os Reis de Portugal, eram deste modo, verdadeiros superiores eclesiásticos ou Prelados, com jurisdição nas terras ultramarinas, isto é, possuíam o direito de Padroado português ultramarino, com muito maiores prerrogativas que o padroado exercido em várias igrejas da Metrópole que era de simples apresentação doscandidatos a esses benefícios”.[7]



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Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.