A expressão “amigo da onça” tem origem em uma velha anedota, famosa nos anos 40, que vai mais ou menos assim:
“Dois caçadores estão conversando: – O que você faria se estivesse na selva e aparecesse uma onça na sua frente? – Dava um tiro nela. – E se você não tivesse uma arma de fogo? – Furava ela com minha peixeira. – E se você não tivesse uma peixeira? – Pegava qualquer coisa, como um grosso pedaço de pau, para me defender. – E se não encontrasse um pedaço de pau?– Subia numa árvore – E se não tivesse nenhuma árvore por perto? – Saía correndo. – E se suas pernas ficassem paralisadas de medo? Nisso, o outro perdeu a paciência e explodiu: – Peraí! Você é meu amigo ou amigo da onça?”
A expressão foi popularizada com a criação do “Amigo da Onça”, personagem do chargista Péricles Andrade Maranhão para a revista O Cruzeiro, cuja página foi a mais lida no período de sua publicação entre 1943 até 1961.
O famoso personagem era irônico e crítico dos costumes brasileiros, e procurava sempre levar vantagem sobre os outros, além de viver colocando os amigos em situações perigosas ou embaraçosas.
Seu nome acabou sendo, então, a inspiração para a expressão usada até hoje, de quando falamos daquele amigo sacana e falso.
"O amigo da onça"* Data: 01/01/1943 Créditos/Fonte: Péricles de Andrade Maranhão Publicado na revista O Cruzeiro de 1943 a 1961(.271.
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"O Amigo da Onça"* Data: 01/01/1943 Créditos/Fonte: Péricles de Andrade Maranhão Publicado na revista O Cruzeiro de 1943 a 1961(.271.
Eu sempre acreditei em números. Em equações. E na lógica que leva a razão. Mas depois de uma vida em tal busca eu pergunto: O que é mesmo a lógica? Quem decide o que é racional? Tal busca me levou através da física, da metafísica, do delírio, e de volta. E então eu fiz a descoberta mais importante da minha carreira. A descoberta mais importante da minha vida: É somente nas misteriosas equações do amor, que alguma lógica real pode ser encontrada. Eu só estou aqui essa noite por sua causa. Você é razão pela qual existo. Você é toda minha razão.
Data: 01/12/1994 Fonte: Discurso de John Forbes Nash Jr. (1928-2015) ao receber o Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel*