23 de julho de 2018, segunda-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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Conhecido pela polícia e pela promotoria paulista como um dos grandes ladrões de banco da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), Cláudio Roberto Ferreira, o Galo, 38, foi morto a tiros na noite desta segunda-feira (23), na zona leste de São Paulo.
Ele foi vítima de uma emboscada no Tatuapé, na zona leste da capital, quando o Audi Q3 blindado que ele dirigia recebeu cerca de 70 tiros. Galo foi atingido na cabeça, nos braços e nas pernas. Levado ao hospital municipal do bairro em estado gravíssimo, não resistiu aos ferimentos. Ainda não se sabe se a blindagem do carro estava vencida, mas a polícia acredita que não.
Segundo a Polícia Civil, Galo estava com R$ 73.360 e roupas novas em uma mala, o que poderia sugerir que ele planejava fugir. Investigação da polícia aponta que os assassinos estavam em um veículo HB20 de cor preta e em um Hyundai I30, cor prata. Ele morava na Vila Formosa, também na zona leste.Informações do Detecta, tecnologia da PM (Polícia Militar), apontam que Galo esteve no Itaim Bibi na noite anterior a que foi morto. Na noite de ontem, ele foi ao Ibirapuera e Tatuapé. A polícia investiga se ele permanecia como membro do PCC ou se estava jurado de morte pela facção.Oficialmente, a polícia nega que a morte dele tenha ligação com outras duas ocorridas no início do ano. “Muito prematuro. Não há indício de que ele esteve envolvido nas mortes do Ceará [dos criminosos Gegê do Mangue e Paca]”, afirmou a delegada Ana Lucia de Souza, titular do 30 DP (Distrito Policial), no Tatuapé.Segundo a Polícia Civil, Galo tinha acabado de estacionar o carro na rua Coelho Lisboa. Os suspeitos chegaram em dois carros, desembarcaram e dispararam vários tiros de fuzil. A reportagem contou ao menos 71 buracos no carro, sendo 23 do lado direito e 48 do lado esquerdo, entre portas e vidros. “Os indicativos são de que seria uma execução por conta de, possivelmente, uma briga interna dentro da facção”, afirmou. A delegada disse que a polícia ainda investiga que função Ferreira tinha no grupo. Nenhuma testemunha ainda foi ouvida no DP. Investigadores buscam mais imagens que possam colaborar para esclarecer o crime. O caso será remetido ao DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa).Membros do PCC mortos no TatuapéEste é o terceiro integrante do PCC morto durante emboscada no Tatuapé este ano. Os dois primeiros, em fevereiro, foram Wagner Ferreira da Silva, 32, no saguão de um hotel, e Eduardo Ferreira da Silva, 40, morto em um carro de luxo a duas quadras de onde Galo foi assassinado nesta segunda.O promotor Lincoln Gakyia, que investiga o PCC e acompanha as investigações, descarta a hipótese de dívida com a facção. “Não acredito, acho que foi execução mesmo”, disse. A Promotoria aponta que Galo era parceiro de Wagner Silva, morto no saguão do hotel. A principal hipótese do crime de ontem, para o MP, teria ligação com uma racha interno dentro da facção.Cláudio Ferreira estava foragido da Justiça, segundo o Banco Nacional de Mandados de Prisão. Em 2008, ele participou de uma perseguição policial que terminou com três pessoas mortas e 11 feridos. Pela ação, a Justiça o condenou a 65 anos, um mês e 15 dias de prisão em regime fechado, em segunda instância, sob a acusação de latrocínio, roubo, lesão corporal e organização criminosa.Galo foi preso em flagrante. Em julho de 2015, o STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu habeas corpus a ele. O benefício foi revogado, mas Ferreira não se apresentou à Justiça.Em agosto daquele ano, ele foi preso pela Polícia Civil dentro do estádio Vila Belmiro, na Baixada Santista. Ele estava em um camarote durante uma partida entre Corinthians e Santos, que era válida pela Copa do Brasil.Em julho de 2016, o então presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, concedeu novo habeas corpus a Galo, sob o argumento de que ele só deveria ser preso somente quando o processo tivesse passado por todas as instâncias. Pouco menos de um ano depois, em maio de 2017, o ministro Dias Toffoli revogou o habeas corpus, apontando a gravidade da ocorrência em que Ferreira havia se envolvido em 2008. Desde então, ele era considerado foragido.O crime pelo qual Galo foi condenado aconteceu em novembro de 2008. O crime teve início num roubo a uma agência do Banco Real no centro de Guarulhos, na Grande São Paulo, e envolveu 15 integrantes do PCC armados com fuzis e metralhadoras. O soldado Ailton Tadeu Lamas, 22, conhecido por fazer partos de crianças, morreu baleado. Carlos Antonio da Silva, o Balengo, que era da cúpula do PCC, também foi morto na troca de tiros.
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