27 de fevereiro de 1984, segunda-feira Atualizado em 13/02/2025 06:42:31
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No dia 27 de fevereiro de 1984, um dia após o Festival Cultural, 67 membros da Amazônia foram surpreendidos com o desejo do presidente Ikeda de registrar o encontro numa memorável foto.As atividades já Dentre as visitas pelo presidente da SGI, destacam-se: ao então presidente da República, general João Baptista Figueiredo; à Universidade Federal de Brasília onde doou cerca de mil livros; à ministra da Educação e Cultura, Esther de Figueiredo Ferraz e ao ministro das Relações Exteriores, Saraiva Guerreiro.Ainda nessa ocasião, o dr. Ikeda fundou o Núcleo de Jovens e a primeira estrutura da Coordenadoria Cultural da BSGI, na reunião de líderes do dia 27 de fevereiro de 1984. Era composta por três departamentos: Artístico, Social Científico e Educacional. Atualmente, devido à sua pungente atuação, a Coordenadoria Educacional possui núcleo próprio desmembrando-se da Coordenadoria Cultural, que hoje congrega diversos departamentos.Figueiredo
Sinfonia da paz na grande terra do século 21Parte 10 Em 2014, comemorarou-se os trinta anos da inesquecível terceira visita do presidente Ikeda ao Brasil, ocorrida em 1984, depois de dezoito anos de espera após a última visita em 1966. Dando sequência em 2015, a TC publica este especial, trazendo episódios que marcaram os maravilhosos dias ao lado do mestre naquele ano — um marco do kosen-rufu do país. A matéria tem como base os livros Nova Revolução Humana e Ningen no Naka e — Ikeda Daisaku to Nambei no Tomo [Ao Encontro das Pessoas — Daisaku Ikeda e os Membros da América do Sul], que descrevem a visita do presidente Ikeda ao Brasil e ao Peru em 1984, por meio das experiências e recordações dos membros brasileiros. Nesta décima parte, destaca-se o diálogo do presidente Ikeda com o presidente da República do Brasil da época. Confira!Acenos e torcida para sucesso do encontro presidencialNa recepção do Palácio do Planalto, quando o encarregado pela identificação dos visitantes foi colocar o emblema na lapela do presidente Ikeda, ele o cumprimentou com um aspecto de profunda emoção: “Muito obrigado, Sensei!”. Pego de surpresa, o líder da SGI, Dr. Daisaku Ikeda, retribuiu o cumprimento com a expressão de admiração “Oh!”, e subiu para a sala de espera do segundo andar.O grupo de trinta pessoas que aguardava do lado de fora permanecia de pé e bastante emocionado. Muitos dos seus integrantes lacrimejavam pelo encontro com Ikeda Sensei.
Com os olhos atentos, acompanhavam a movimentação do presidente Ikeda e de sua esposa, Sra. Kaneko, ao adentrarem no Palácio do Planalto.
Mesmo com a euforia, por não desviarem a atenção, perceberam que o casal Ikeda surgira na janela de alguma sala e acenava para eles.
Com essa descoberta, eles fizeram mais do que pular de alegria, tanto que os turistas que visitavam a Praça dos Três Poderes vindos em cinco ou seis ônibus, contagiados pela emoção desses membros, também começaram a acenar em direção à janela.Então, quando notaram que o casal se afastava da janela, viram um dos integrantes da comitiva do presidente Ikeda atravessar a avenida vindo em direção a eles. Ele anotou o nome das pessoas que estavam reunidas e, em seguida, perguntou se tinham algum desejo. O líder de comunidade, com um ar sério, prontamente respondeu:— Apenas um. Gostaríamos que, quando o presidente Ikeda saísse do Palácio do Planalto, o fizesse andando calmamente”.Todos sabiam perfeitamente que se perdessem a oportunidade, o reencontro com Ikeda Sensei seria impossível.Logo o integrante da comitiva, preocupado com a saúde de todos, observou que eles não deveriam permanecer sob o sol escaldante e conduziu o grupo para o estacionamento do Palácio do Planalto. Para sua surpresa, e sem que ninguém solicitasse, todos começaram a recitar daimoku de pé e em voz baixa. De vez ou outra, percebia-se o sussurro de alguém:— Que o encontro com o presidente ocorra bem... Nam-myoho-renge-kyo...O encontro com o presidente do BrasilA histórica reunião presidencial estava prestes a acontecer. O presidente Ikeda e a Sra. Kaneko adentraram no gabinete da presidência junto com as demais autoridades. Ikeda Sensei apertou firmemente a mão do presidente João Baptista Figueiredo e, mostrando-se preocupado com a sua saúde, disse:— Estou orando do fundo do coração pela saúde de V. Exa.Depois do cumprimento, ele prosseguiu:— Continua a fazer equitação de que tanto gosta?O presidente Ikeda iniciou o diálogo de forma afável e foi correspondido pelo presidente brasileiro, que respondeu sorridente:— Todos os dias.Ikeda Sensei retribuiu:— É de fato um jovem presidente trintão.O presidente Figueiredo, que havia completado 60 anos, abriu ainda mais o sorriso.A imprensa, que comparecera a essa reunião, estava autorizada a registrar fotos. Os flashes disparavam um atrás do outro. Essa permissão para o registro de fotos no gabinete presidencial era recente, um caso tão especial que chegou a ser divulgado em notas oficiais dos jornais informando sobre a autorização nos encontros com o secretário norte-americano, em janeiro daquele ano, e naquele dia, com o presidente da SGI.Num ambiente cordial, presidente Ikeda agradeceu sinceramente o convite pessoal do presidente Figueiredo, recebido havia dois anos, e por ter conseguido realizar a visita tão aguardada. Agradeceu também a consideração por ele ter cedido a ala presidencial do Aeroporto de Congonhas para o seu desembarque em São Paulo, e disse bem-humorado:— Pensando que não poderia deixar nenhuma sujeira, mantive tudo bem limpinho esfregando com o meu lenço.Então, o presidente Figueiredo respondeu agradavelmente:— São palavras por demais atenciosas. Tenho conhecimento de que as pessoas do Japão, do Canadá e também da Inglaterra são muito asseadas. Fico grato por sua preocupação.Mesmo sendo o primeiro encontro dos dois líderes, desde o início transbordou-se de familiaridade, que até pareciam ser velhos amigos.Durante o encontro, o presidente Figueiredo manifestou a intenção de realizar sua primeira visita ao Japão. Então, Ikeda Sensei solicitou-lhe uma mensagem para o povo japonês, que foi respondida com profunda sinceridade pelo presidente do Brasil:— Tenho muitos amigos no Japão, e desejo concretizar sem falta esta visita. Há muitos descendentes japoneses, principalmente em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Londrina.Essa viagem aconteceu em maio de 1984, quando o presidente Figueiredo se encontrou com o presidente Ikeda no Geihinkan (prédio do governo japonês utilizado na recepção e ou acomodação de chefes de Estado).O diálogo continuou, e sobre os imigrantes japoneses no Brasil, o líder da SGI comentou:— Entendo que mais que meros descendentes de japoneses nascidos fora do Japão, os filhos dos imigrantes japoneses atuam na sociedade brasileira como verdadeiros brasileiros.Concordando com o pensamento de Ikeda Sensei, o presidente Figueiredo completou:— Exatamente. Também entendo que eles são brasileiros.Após concordarem, o presidente Figueiredo reconheceu novamente a grande contribuição dos imigrantes e seus descendentes para o desenvolvimento da sociedade brasileira. E, ainda, apresentou vários outros pensamentos sobre as questões da situação política e social brasileira da época, como a troca de governo e a redemocratização, que chamava a atenção de todos.No Brasil, após o surgimento do governo militar em 1964, o presidente da República veio sendo eleito de forma indireta pelo Congresso Nacional e o Colégio Eleitoral — formado pelos membros do Congresso Nacional e delegados das Assembleias Legislativas. Em meio a esse cenário político, elevava-se a voz popular com o desejo da transferência do poder para um governo civil e a realização de eleições diretas para presidente da República.Figueiredo disse que a próxima eleição para presidente no país estava marcada para janeiro do ano seguinte, e que seria realizada de forma indireta, conforme definida pela Constituição, mas ele desejava que a eleição se tornasse direta, após o término do seu mandato de seis anos.No fim do encontro, Ikeda Sensei perguntou ao presidente Figueiredo qual seria sua visão de paz no século 21. Ele respondeu que tinha grande preocupação em relação à guerra nuclear, mas que, enquanto não ocorresse um desequilíbrio militar entre as grandes potências da época, esse perigo poderia ser evitado.O presidente Ikeda ainda questionou qual seria a razão de ele achar que a guerra nuclear poderia ser evitada. O presidente Figueiredo comentou:— Quero acreditar que os líderes de cada país buscarão incessantemente o caminho para se evitar a guerra, e as questões serão resolvidas por meio do diálogo. Assim, tenho afirmado.Ele expressou claramente o seu sentimento.Ikeda Sensei, que veio propondo há muito tempo, sempre tendo como premissa a “não guerra no mundo”, tendo o diálogo entre os líderes dos países portadores de armas nucleares, para a concretização da paz, disse prontamente:— A opinião de V. Exa. está totalmente correta em escolher o diálogo como caminho da solução.Os pensamentos do presidente brasileiro expostos nessa audiência e o aspecto do encontro com o presidente Ikeda foram transmitidos via satélite no mesmo dia para o Japão, no noticiário de um canal de TV.Postado há 26th October 2019 por filosofia da vida diariaMarcadores: Sinfonia da paz na grande terra do século 21 0 Adicionar um comentárioCarregando[Filosofia da Vida Diária]
Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]
Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.
Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.
meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.
Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.
Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.
Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.
Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.
Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele: 1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689). 2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife. 3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias. 4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião. 5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio. 6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.
Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.
Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.
A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.
Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.
Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.
A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."
(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.
"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba
Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.