'O dia em que a rainha Elizabeth II conquistou Brasília - 05/11/1968 Wildcard SSL Certificates
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O dia em que a rainha Elizabeth II conquistou Brasília
    5 de novembro de 1968, terça-feira
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

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O iate real "Britannia", escoltado por duas belonaves britânicas e outras duas brasileiras, cruzou a barra às 7,30 horas de 5 de novembro de 1968.

Uma hora depois, lançou a âncora em frente à Ilha do Governador. Às 10,15 horas, a Soberana e sua comitiva deixaram o iate, em lancha especial, rumando para a Ponta do Galeão, onde se encontravam o Governador do Estado da Guanabara, Embaixador Negrão de Lima, e senhora, além de autoridades civis e militares.

Conduzida à Base Aérea, a Rainha embarcou em avião especial da Real Fôrça Aérea Britânica, que decolou às 10,25 rumo à Capital Federal.

Chegada

Precisamente às 12 horas e 30 minutos, Sua Majestade chegou a esta Capital, acompanhada de seu espôso, o Príncipe Philip e de outras figuras de sua comitiva.

Ao desembarcar no Aeroporto Militar de Brasília, a Soberana inglêsa foi recepcionada pelo Presidente Costa e Silva que se fazia acompanhar de sua espôsa, D. Yolanda Costa e Silva, do Ministro das Relações Exteriores, Deputado José de Magalhães Pinto e dos Chefes dos Gabinetes Civil e Militar da Presidência da República.

Após o embarque e a execução dos Hinos Nacionais da Inglaterra e do Brasil, pela Banda da Aeronáutica, seguiram-se as apresentações de estilo, que estiveram a cargo do Embaixador Carlos Jacinto de Barros, Chefe do Cerimonial do Itamaraty.

Findas as apresentações, a Soberana passou revista à tropa formada em sua honra, a qual estêve constituída de destacamentos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

Finda a solenidade de recepção, a Rainha Elizabeth II, em carro fechado, e seguida de grande cortejo, dirigiu-se à suíte presidencial do Hotel Nacional, onde se encontra hospedada.

Visita

A Rainha Elizabeth visitou o Presidente Costa e Silva à tarde, no Palácio da Alvorada, onde chegou, acompanhada de seu espôso, Príncipe Philip, Às 14,40 horas.

Houve uma confraternização entre os membros da comitiva real e as autoridades brasileiras presentes, oportunidade em que a Rainha Elizabeth II e o Presidente Costa e Silva conversaram de maneira informal sôbre as relações entre os dois países.

Encantada

A soberana manifestou-se encantada com o carinho de que vem sendo cercada na sua visita ao Brasil, confessando-se impressionada, principalmente, com o contraste entre a vegetação do litoral e do cerrado.

Pouco depois, Sua Majestade foi levada até à extremidade da biblioteca, onde assinou o livro de visitantes ilustres do Palácio da Alvorada, retirando-se em seguida para o Supremo Tribunal Federal, onde era aguardada em sessão solene.

No Supremo

Agraciado pela Rainha Elizabeth II com a Grã-Cruz da Ordem de São Miguel e São Jorge, o Ministro Luiz Gallotti, após receber a soberana britânica e o Duque Edimburgo, apresentando-os a seus pares, pronunciou discurso de saudação agradecendo à soberana britânica.

No congresso

Depois de breve cerimônia realizada no Supremo Tribunal Federal a Rainha Elizabeth II visitou o Congresso Nacional.

À entrada do Parlamento brasileiro a Soberana inglêsa foi recebida pelo Vice-Presidente da República e presidente do Congresso Nacional, Sr. Pedro Aleixo, pelo Senador Gilberto Marinho, presidente do Senado, pelo Deputado José Bonifácio, presidente da Câmara e pelo deputado Raimundo Padilha, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara.

Saudação

A solenidade realizada no Plenário, na ocasião repleto de parlamentares e de convidados especiais, teve início com um breve improviso pronunciado pelo Sr. Pedro Aleixo, seguindo-se a saudação do Senador Manoel Villaça, que discursou em nome do Senado Federal, e da Deputada Lygia Doutel de Andrade, que falou em nome da Câmara dos Deputados.

Finalmente, encerrando a solenidade, discursou Sua Majestade Elizabeth II, que pronunciou um breve discurso de agradecimento e de exaltação à tradicional amizade que une o Brasil à Inglaterra.

Com a imprensa

No final da tarde, a Rainha Elizabeth recebeu mais de 150 jornalistas, nacionais e estrangeiros, no Hotel Nacional. Encontro informal, para simples troca de cumprimentos, não houve, propriamente, entrevista coletiva.

A certa altura, a soberana foi apresentada aos Diretor Geral da Agência Nacional, jornalista Armando Madeira Basto, e demonstrou interêsse pela nomenclatura e pela mecânica de funcionamento do órgão oficial de informações do govêrno brasileiro.

O banquete

O banquete que o Presidente Costa e Silva e D. Yolanda Costa e Silva ofereceram ontem à noite, no Palácio do Itamaraty à Rainha Elizabeth II e ao Príncipe Philip e comitiva real, foi realmente deslumbrante.

Perto de cinco mil convidados especiais honraram a Soberana britânica com as atenções excepcionais, transcorrendo a reunião em um ambiente de refinamento absoluto.

Estiveram presentes todos os ministros do STF e demais tribunais federais, o prefeito Wadjô Gomide e Sra., o vice-presidente Gilberto Marinho, do Senado, e José Bonifácio, da Câmara. D. José Newton, Arcebispo de Brasília, os comandantes da 11; RM, do VI DN e da VI Zona Aérea, senadores, deputados, altas autoridades, civis e militares e figuras mais representativas da sociedade brasiliense e do País.

Visita da Rainha ao Presidente

O Presidente Costa e Silva e Sra. Yolanda Costa e Silva receberam a visita oficial de Sua Majestade, a Rainha Elizabeth II e do Príncipe Philip, no Palácio da Alvorada, quando foram realizadas as solenidades de trocas de presentes e condecorações.

O Chefe do Govêrno usava terno prêto e Dona Yolanda Costa e Silva, vestido de crepe verde, colar de pérola e brincos com pingentes.

A Rainha Elizabeth usava vestido de linho havana, chapéu de palha, bôlsa e sapatos marrons e colar de pérolas de três voltas.

Chegada

A Rainha Elizabeth e o Príncipe Philip chegaram ao Palácio da Alvorada às 14,40 horas (como estava previsto no programa oficial) sendo recebidos pelo Chefe do Cerimonial da Presidência da república.

Em seguida, na porta do Palácio da Alvorada o Presidente Costa e Silva cumprimentou a Rainha Elizabeth e o Duque de Edimburgo e depois, permaneceu cumprimentando todos os demais membros da comitiva real, o mesmo fazendo a Sra. Yolanda Costa e Silva e os Ministros Magalhães Pinto e Rondon Pacheco.

Visita ao palácio

Encerrados os cumrpimentos, o Presidente Costa e Silva convidou os visitantes reais a percorrem o interior do Palácio da Alvorada, quando a Rainha Elizabeth manifestou interêsse em apreciar a escultura de Maria Martins "Ritmo dos Ritmos".

Em seguida, caminharam até o espelho-d;água onde o Presidente Costa e Silva mostrou a S.M. a Rainha Elizabeth os cisnes reais presenteados por ela ao Govêrno brasileiro.

Presentes

Já na Biblioteca do Palácio da Alvorada, foi realizada em seguida a solenidade de troca de presentes. O Presidente Costa e Silva ofertou à Rainha Elizabeth uma coleção de balangandãs, um quadro da artista brasileira Grauber e uma fotografia sua autografada.

A Rainha Elizabeth presenteou ao Marechal Costal e Silva um centro de mesa de prata, de 18 polegadas de diâmetro, em forma de taça oval martelada, com apliques, decoração em fôlhas de acanto, alças de cariatide, pedestal e a inscrição gravada.

Para a Sra. Yolanda Costa e Silva a Rainha Elizabeth ofertou um bracelete de ouro de 18 quilates de elos facetados, com o Monograma Real.

Condecorações

O Presidente Costa e Silva condecorou a Rainha Elizabeth com o Grande Colar da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul e recebeu a Grande Cruz da Venerável Ordem do Banho.

Conversações

A rainha Elizabeth conversou animadamente com o Presidente Costa e Silva, sorrindo muito e fugindo ao tom formal do protocolo, fêz várias indagações mostrando sempre a curiosidade feminina em conhecer tudo com detalhes.

A Rainha Elizabeth conversou durante quatro minutos com o Coronel Alcio Costa, filho do Marechal Costa e Silva e, quando foram servidos sucos e refrigerantes, preferiu o suco-de-maracujá.

Às 15,30 horas a Rainha Elizabeth e o Príncipe Philip deixaram o Palácio da Alvorada, antes assinando o livro de visitantes ilustres.



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Rainha Elizabeth II em Brasília
Data: 05/11/1968
Créditos/Fonte: Crédito/Fonte: Correio Brasiliense
05/11/1968


ID: 3581


Rainha Elizabeth II
Data: 05/11/1968
Créditos/Fonte: Crédito/Fonte: Correio Brasiliense
05/11/1968


ID: 3571


Rainha Elizabeth II e o presidente Costa e Silva
Data: 05/11/1968
Créditos/Fonte: Crédito/Fonte: Correio Brasiliense
05/11/1968


ID: 3580



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EMERSON

  


Sobre o Brasilbook.com.br

Freqüentemente acreditamos piamente que pensamos com nossa própria cabeça, quando isso é praticamente impossível. As corrêntes culturais são tantas e o poder delas tão imenso, que você geralmente está repetindo alguma coisa que você ouviu, só que você não lembra onde ouviu, então você pensa que essa ideia é sua.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação, no entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la. [29787]

Existem inúmeras correntes de poder atuando sobre nós. O exercício de inteligência exige perfurar essa camada do poder para você entender quais os poderes que se exercem sobre você, e como você "deslizar" no meio deles.

Isso se torna difícil porque, apesar de disponível, as pessoas, em geral, não meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.

meditam sobre a origem das suas ideias, elas absorvem do meio cultural, e conforme tem um sentimento de concordância e discordância, absorvem ou jogam fora.Mas quando você pergunta "qual é a origem dessa ideia? De onde você tirou essa sua ideia?" Em 99% dos casos pessoas respondem justificando a ideia, argumentando em favor da ideia.Aí eu digo assim "mas eu não procurei, não perguntei o fundamento, não perguntei a razão, eu perguntei a origem." E a origem já as pessoas não sabem. E se você não sabe a origem das suas ideias, você não sabe qual o poder que se exerceu sobre você e colocou essas idéias dentro de você.

Então esse rastreamento, quase que biográfico dos seus pensamentos, se tornaum elemento fundamental da formação da consciência.


Desde 17 de agosto de 2017 o site BrasilBook se dedicado em registrar e organizar eventos históricos e informações relevantes referentes ao Brasil, apresentando-as de forma robusta, num formato leve, dinâmico, ampliando o panorama do Brasil ao longo do tempo.

Até o momento a base de dados possui 30.439 registros atualizados frequentemente, sendo um repositório confiável de fatos, datas, nomes, cidades e temas culturais e sociais, funcionando como um calendário histórico escolar ou de pesquisa.

Fernando Henrique Cardoso recupera a memória das mais influentes personalidades da história do país.

Uma das principais obras do barão chama-se "Efemérides Brasileiras". Foi publicada parcialmente em 1891 e mostra o serviço de um artesão. Ele colecionou os acontecimentos de cada dia da nossa história e enquanto viveu atualizou o manuscrito. Vejamos o que aconteceu no dia 8 de julho. Diz ele:
1. Em 1691 o padre Samuel Fritz, missionário da província castelhana dos Omáguas, regressa a sua missão, depois de uma detenção de 22 meses na cidade de Belém do Pará (ver 11 de setembro de 1689).
2. Em 1706 o rei de Portugal mandou fechar uma tipografia que funcionava no Recife.
3. Em 1785 nasceu o pai do Duque de Caxias.
4. Em 1827 um tenente repeliu um ataque argentino na Ilha de São Sebastião.
5. Em 1869 o general Portinho obriga os paraguaios a abandonar o Piraporaru e atravessa esse rio.
6. Em 1875 falece no Rio Grande do Sul o doutor Manuel Pereira da Silva Ubatuba, a quem se deve a preparação do extractum carnis, que se tornou um dos primeiros artigos de exportação daquela parte do Brasil.

Ainda bem que o barão estava morto em 2014 julho que a Alemanha fez seus 7 a 1 contra o Brasil.

Ou seja, “história” serve tanto para fatos reais quanto para narrativas inventadas, dependendo do contexto.

A famosa frase sobre Titanic, “Nem Deus pode afundar esse navio”, atribuída ao capitão do transatlântico, é amplamente conhecida e frequentemente associada ao tripulante e a história de criação.No entanto, muitos podem se surpreender ao saber que essa citação nunca existiu. Diversos historiadores e especialistas afirmam que essa declaração é apenas uma lenda que surgiu ao longo do tempo, carecendo de evidências concretas para comprová-la.Apesar de ser um elemento icônico da história do Titanic, não existem registros oficiais ou documentados de que alguém tenha proferido essa frase durante a viagem fatídica do navio.Essa afirmação não aparece nos relatos dos passageiros, nas transcrições das comunicações oficiais ou nos depoimentos dos sobreviventes.

Para entender a História é necessário entender a origem das idéias a impactaram. A influência, ou impacto, de uma ideia está mais relacionada a estrutura profunda em que a foi gerada, do que com seu sentido explícito. A estrutura geralmente está além das intenções do autor (...) As vezes tomando um caminho totalmente imprevisto pelo autor.O efeito das idéias, que geralmente é incontestável, não e a História. Basta uma pequena imprecisão na estrutura ou erro na ideia para alterar o resultado esperado. O impacto das idéias na História não acompanha a História registrada, aquela que é passada de um para outro”.Salomão Jovino da Silva O que nós entendemos por História não é o que aconteceu, mas é o que os historiadores selecionaram e deram a conhecer na forma de livros.

Aluf Alba, arquivista:...Porque o documento, ele começa a ser memória já no seu nascimento, e os documentos que chegam no Arquivo Nacional fazem parte de um processo, político e técnico de escolhas. O que vai virar arquivo histórico, na verdade é um processo político de escolhas, daquilo que vai constituir um acervo que vai ser perene e que vai representar, de alguma forma a História daquela empresa, daquele grupo social e também do Brasil, como é o caso do Arquivo Nacional.

A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

titanic A história do Brasil dá a idéia de uma casa edificada na areia. É só uma pessoa encostar-se na parede, por mais reforçada que pareça, e lá vem abaixo toda a grampiola."

(...) Quem já foi ministro das relações exteriores como eu trabalha numa mesa sobre a qual a um pequeno busto do barão. É como se ele continuasse lá vigiando seus sucessores.Ele enfrentou as questões de fronteiras com habilidade de um advogado e a erudição de um historiador. Ele ganhava nas arbitragens porque de longe o Brasil levava a melhor documentação. Durante o litígio com a Argentina fez com que se localiza-se o mapa de 1749, que mostrava que a documentação adversária estava simplesmente errada.Esse caso foi arbitrado pelo presidente Cleveland dos Estados Unidos e Rio Branco preparou a defesa do Brasil morando em uma pensão em Nova York. Conforme registrou passou quatro anos sem qualquer ida ao teatro ou a divertimento.Vitorioso nas questões de fronteiras tornou-se um herói nacional. Poderia desembarcar entre um Rio, coisa que Nabuco provavelmente faria. O barão ouviu a sentença da arbitragem em Washington e quieto tomou o navio de volta para Liverpool. Preferia viver com seus livros e achava-se um desajeitado para a função de ministro.



"Minha decisão foi baseada nas melhores informações disponíveis. Se existe alguma culpa ou falha ligada a esta tentativa, ela é apenas minha."Confie em mim, que nunca enganei a ninguém e nunca soube desamar a quem uma vez amei.“O homem é o que conhece. E ninguém pode amar aquilo que não conhece. Uma cidade é tanto melhor quanto mais amada e conhecida por seus governantes e pelo povo.” Rafael Greca de Macedo, ex-prefeito de Curitiba


Edmund Way Tealeeditar Moralmente, é tão condenável não querer saber se uma coisa é verdade ou não, desde que ela nos dê prazer, quanto não querer saber como conseguimos o dinheiro, desde que ele esteja na nossa mão.