Hipólito José da Costa foi enviado a Londres para negociar a carta patente que reconheceria a nova Obediência lusitana. Partiu de Lisboa em abril de 1802. Em maio do mesmo ano, a Grande Loja de Inglaterra (a dos “Antigos”) reconheceu a estrutura maçónica então existente em Portugal como Obediência à sua semelhança [Grand Lodge of Portugal] e a recíproca amizade, ajuda e reconhecimento entre os maçons de ambas as Obediências. Estava assim constituído o Grande Oriente Lusitano. A carta patente foi enviada para Lisboa. Hipólito regressaria mais tarde, passando antes pelo Grande Oriente de França, certamente para dar conta da formação da nova Obediência. Quando chegou a Lisboa, em finais de julho de 1802, foi preso… e na prisão ficou durante quase três anos.
Os esbirros da polícia e da Inquisição colocavam na masmorra aquele que ajudara a levantar o novo “templo à virtude”. Depois de conseguir fugir, em 18 de abril de 1805, regressou a Londres, onde continuou a escavar “masmorras ao vício”, vindo a ser aí um dos fundadores da loja Lusitana, em 1811.