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A prisão da "feiticeira de João de Camargo" em São Paulo
    5 de dezembro de 1931, sábado
    Atualizado em 13/02/2025 06:42:31

•  Imagens (2)
  
  


Uma reportagem publicada em São Paulo em dezembro de 1931 já no início exibe uma foto de Jão de Camargo fora de contexto, tendo sua legenda alterada. Acho que na época poucos tiveram como saber que era uma "fake news". Tive acesso á foto original graças a minha querida irmã, que, coiscidemente, presenteou ao acaso.

Segue a o conteúdo da publicação (no final tem uma surpresa:

"Obedecendo as determinações do delegado de Costumes e Jogos, dr. Pinto de Toledo Junior, o dr. Tavares do Carmo, delegado adido, prendeu durante a tarde, a “feiticeira” Maria Garcia Celsa, que já era conhecida da polícia, e que também usava os nomes de Dolores Garcia, Cerka Cobo, e Celsa Garcia Casilla.

Conduzida á presença da autoridade e interrogada, Maria Garcia confessou que se dedicava á cura de todos os males, por intermédio dos espíritos, sendo representante em São Paulo, do “feiticeiro” João de Camargo, o “santo de Sorocaba”.

Como era de conhecimento público, pelas reportagens que o “Diário Nacional” havia publicado sobre o assunto, João de Camargo gozava na vizinha de grande fama, nãe sendo poucos os crédulos que diariamente acorriam á sua casa, no bairro de Água Vermelha.

Dizia que “esse indíviduo” tinha maneira especial de impressionar seus fiéis. Recebento o cliente no seu consultório e conhecidos os males que o afligiam, o “santo” imediatamente agarrava um telefone e se comunicava com o céu... É sempre São Pedro quem o atende.

Com uma familiaridade invejável, Camargo “entaboiava” conversação, pedindo a seu “amigo” que consultasse Jesus Cristo, a respeito do consulente... A resposta vinha breve, e fácil era de se imaginar a atuação desse estratagema no espírito do incauto.

Maria Celsa era representante desse grande espertalhão, e conforme fazia questão de afirmar ao delegado, só dele recebia ordens e conselhos. O único remédio que prescrevia, era receita de João de Camargo: chá de qualquer coisa, três vezes ao dia, e fé em Deus.

Entretanto haviam apurado que Maria Celsa prescrevia toda a sorte de remédios, é dava consultas de todo gênero, cobrando avultads quantias. Assim, estava tratanto de Maria Ferro, de quem já havia recebido a importância de 500$000, deixando-a gravemente enferma, em consequência das beberragens que receitou; e ainda mais, prometeu mata-lá caso não lhe entregasse outros 500$000.

Outras vítimas a polícia havia descoberto indimando-as a prestar depoimento no dia seguinte. Maria Celsa, depois de autuada, foi posta em liberdade, em vista de assim a exigir seu estado de saúde.





João de Camargo Barros*
Data: 01/01/1910
Créditos/Fonte: Antônio Carlos Sartorelli / Lembranças Sorocabanas
Capela do “menino Alfredinho” (Foto colorida digitalmente (ig) (£) (jcb)(jardim paulistano


ID: 9561


  


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