De Santos, Salvador concede "perdão" aos que cometeram as hostilidades ao seu governo
1 de janeiro de 1661, sábado Atualizado em 01/09/2025 01:29:44
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O Governador e Administrador Geral Salvador Correira de Sá e Benevides mandou publicar a som de caixas no dia 1 de janeiro de 1661 o bando do teor seguinte: Salvador Correa de Sá e Benevides, &. Porquanto sou informado, que nos primeiros dias do mes de dezembro próximo passado, os moradores de São Gonçalo no Rio de Janeiro excedendo os limites da desobediência azidos de mão armada; obrigando com alvoço aos Ministros Superiores a recolherem-se ao Mosteiro de São Bento, e continuando o seu alvoroto, baterem as portas e obrigar a todo o genero de pessoas seguissem sua voz tocando o sino da Camara, e nomeado nela por Capitão-Mór a Agostinho Barbalho Bezerra, (Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, 1901. Página 21) [0]
Houve bando de Salvador, de Santos, em 1º de janeiro de 1661, perdoando aos que se tinham comprometido nas hostilidades contra ele cometidas)Assim, em 1º de janeiro de 1661, Salvador assumiu o governo das Capitanias do Sul, calculando em 3,5 mil almas a população branca de São Paulo. Prova que o Brasil quinhentista e seiscentista foram Bahia e Pernambuco, zonas ricas, açucareiras, assaltadas por flibusteiros; na era setecentista entretanto entrará em cena Minas Gerais, cuja importância se refletiria no Rio de Janeiro. [1]
Em relação ao Rio de Janeiro, quiz voltar para lá com mor urgência, a fim de socegar o tumulto e castigar os cabeças e autores da sedição. Não o consentio Lourenço Castanlio Taques — o velho (**), a quem D. João IV havia escripto uma carta recommendando ajuda e favor ao gover- nador geral, também nomeado administrador geral das minas de ouro e prata na capitania, a fim de não ter embaraços na diligencia dos descobrimentos, a que era enviado. E, porque Lourenço Castanho Taques interpuzesse seus bons officios ante o governador geral, este mandou publicar em Santos, no dia 1.® de Janeiro de 1661, um bando perdoando aos que se haviam compromettido em S. Paulo e tinham sido pronunciados na devassa que se tirou. Entretanto, insistindo o governador geral em voltar ao Rio de Janeiro, apezar das instancias de Lourenço Castanho Taques e do grande respeito que este merecia, para o que se lhe uniram os paulistas de primeira nobreza, assentou o mesmo Lourenço Castanlio Taques acompanhal-o com forças de armas ató lâ ; mas nem este auxilio elle admittio. [2]
1ª fonte
Data: 1839
Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
Revista trimestral do Insituto Histórico e Geografico
O Governador e Administrador Geral Salvador Correira de Sá e Benevides mandou publicar a som de caixas no dia 1 de janeiro de 1661 o bando do teor seguinte: Salvador Correa de Sá e Benevides, &. Porquanto sou informado, que nos primeiros dias do mes de dezembro próximo passado, os moradores de São Gonçalo no Rio de Janeiro excedendo os limites da desobediência azidos de mão armada; obrigando com alvoroço aos Ministros Superiores a recolherem-se ao Mosteiro de São Bento, e continuando o seu alvoroto, baterem as portas e obrigar a todo o genero de pessoas seguissem sua voz tocando o sino da Camara, e nomeado nela por Capitão-Mór a Agostinho Barbalho Bezerra, negando a obediencia a Thome Correa de Alvarenga, que conforme a ordenação tinha deixado naquella praça, prendendo-o, e ao Provedor da Fazenda, e descompondo ao Ouvidor Geral, e chegando apertar-lhe as mãos, obrigando-o afazer papeis emais deligencias, que intentarao; elegendo oito moradores, quatro da nobreza, Jeronimo Barbalho, Jorge Ferreira Bulhão, Pedro Pinheiro, e Matheos Pacheco, e outros quatro officiaes, Mathias Gonçalves, Manoel Borges, Ambrosio Dias, e Antonio Fernandes Valongo, em modo de Parlamento ; fazendo assento de novas Leys e Governo; elegendo Ministros Reaes, e fazendo outros excessos contra a jurisdiçad Real: E porque sou informado, que se occazionou esta acção por alguâs [p. 21] [24592]
3ª fonte
Data: 2023
Biografia de Salvador Correia de Sá e Benevides, consultada em Wikipedia
Houve bando de Salvador, de Santos, em 1º de janeiro de 1661, perdoando aos que se tinham comprometido nas hostilidades contra ele cometidas)Assim, em 1º de janeiro de 1661, Salvador assumiu o governo das Capitanias do Sul, calculando em 3,5 mil almas a população branca de São Paulo. Prova que o Brasil quinhentista e seiscentista foram Bahia e Pernambuco, zonas ricas, açucareiras, assaltadas por flibusteiros; na era setecentista entretanto entrará em cena Minas Gerais, cuja importância se refletiria no Rio de Janeiro. [28388]
Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro Data: 01/01/1901 Página 21
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