'Hoje na História: de ( registros) Wildcard SSL Certificates
font-size:75;' color=#ffffff
Registros (49)Cidades (19)Pessoas (64)Temas (48)


ONLINE - R - EDITAR - AMFTP

Guerra de Jerônimo Leitão: expedição partiu de Santos para exterminar os Carijós
1 de novembro de 1585ver ano
  
  
  
  25 fontes


• 1° fonte: 21/10/1611
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\27015titulo.txt





• 2° fonte: 01/01/1845
“Diccionario geographico, historico e descriptivo do Imperio do Brazil”, J.C.R. Milliet de Saint-Adolphe

Carijós - Nação nativa assás numerosa que dominava nas costas da província de São Paulo, ao sul da bahia de Cananéa, até as vizinhanças da lagoa dos Patos. Eram estes nativos afáveis, porém suspeitosos e pusilânimes. Em 1585, os naturais de São Vicente penetraram neste país em procura de minas, e porque quisessem obrigar os nativos a ajudarem-nos em suas explorações, ou por outro qualquer motivo, foram quase todos mortos.

Os habitantes da capitania de São Vicente, indignados com este acontecimento, pediram licença á câmara da vila de São Paulo para fazer guerra aos ditos nativos, que foram a final subjulgados e reduzidos á escravidão; porém algumas das tribos mais valerosas se recolheram no interior das matas. No século seguinte um sem-número de paulistas se derramaram pela parte do sul e do oeste do país, e os Carijós que viviam nas matas se retiraram para o sertão; porém encontraram nas margens do rio Guacúhi uma cabilda d´eles que não tiveram mais que o tempo necessário para fugirem com suas armas e alguns objetos que estimavam, deixando nas aldeias as mulheres decrepitas, que entendiam não tinham forças para executarem os trabalhos a que os portugueses sujeitavam aos que d´entre eles caiam em suas mãos, e d´ai veio o nome de Rio das Velhas dado a este Rio. Esta nação está hoje extinta ou confundida com outras tribos reduzidas igualmente a mui poucas famílias.



• 3° fonte: 01/01/1899
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\24776titulo.txt

Carijós - Dominadores de toda a costa marítima, de Cananéa à Lagoa dos Patos. Atacados e preados em grandes levas na região de Paranaguá pela "bandeira" de Jerônimo Leitão, em 1585. Pouco antes de 1640, Gabriel de Lara, ao procurar estabelecer-se em Paranaguá, receou a hostilidade do gentio Carijó possivelmente ainda ressentido do assalto de 1585, e prudentemente se localizou com sua expedição na ilha de Cotinga, fronteira ao continente, para onde se transferiu depois, fundando a vila de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá.

Tendo captado a confiança dos nativos, deles se serviu para a descoberta e a exploração de ouro. Assim foi que os carijós da costa parnanguara que não foram escravizados pela "bandeira" preadora ou que não se internaram no sertão fugindo a outras agressões dos brancos, passaram a constituir o lastro da nossa população litorânea.

Os carijós que debandaram para o sertão repontaram no vale do Paranapanema onde os encontraram as "bandeiras" seiscentistas, e no baixo Iguaçu onde ainda em 1894 os visitou Ambrossetti, que, aliás, os identificou com os Guaiaquis do Paraguai. [Páginas 29, 30 e 31]





• 4° fonte: 01/01/1915
Primeiro Congresso de História Nacional: Explorações Geográficas, Arqueológicas e Etnográficas

É incontestável que este bandeirante (Jerônimo Leitão), na leva para aquele fim aparelhada a 1°. de setembro de 1585, chegou até Paranaguá. Azevedo Marques e Romário Martins, quase acordemente, afirmam que foram indivíduos da mencionada bandeira de Jerônimo Leitão os primeiros que ali obtiveram sesmarias a partir de 1609 ou 1610. De fato, constam de documentos as concedidas a moradores de São Paulo, João de Abreu e Diogo de Unhate, datado de 1 de junho de 1614 a que este obteve.



• 5° fonte: 01/01/1927
Capitanias Paulistas. Benedito Calixto de Jesus (1853-1927)

Este "caminho velho" faldeava as serras do Bananal e Cahêpupú até o entroncamento com a cordilheira marítima (tapera do Índio Roque), dirigindo-se dali para os sertões de Sorocaba, Araçariguana, Araritaguaba etc. Era nessa região, cortada pelos dois caminhos - do gado e da aldeia velha (Paraná-mirim) - que estavam situadas as minas de Araçoiaba e as legendárias terras auríficas de Botucavarú, Lagoa Dourada e outras, das quais os aranzéis (roteiros antigos) nos dão notícias.



• 6° fonte: 01/01/1929
“Os companheiros de D. Francisco de Souza”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)

Em 1585 Antonio de Proença fez parte da expedição chefiada por Jeronimo Leitão, a qual se dirigiu por via marítima á Paranaguá, donde regressou no ano seguinte com numerosa presa.



• 7° fonte: 01/01/1934
“O bandeirismo paulista e o recuo do meridiano”, Alfredo Ellis Júnior (1896-1974)

Muito espaçados eram, porém, os assomos da gente piratiningana na luta agressiva ao selvagem, pelo menos não era eles vultuosos, a ponto de deixarem sulco na História, pois só onze anos mais tarde se assinala outra expedição ao sertão, que foi chefiada por Jerônimo Leitão, capitão-mór da Capitania de São Vicente, em 1585,da qual fizeram parte Diogo de Onhatte, escrivão da Câmara de São Paulo, Diogo Teixeira de Carvalho, Affonso Sardinha, Antonio de Proença, o moço fidalgo da Câmara do Infante Dom Luiz, Sebastião Leme, Manuel Ribeiro, Paulo Rodrigues, Manuel Fernandes Ramos, Domingos Dias, o velho, padre Sebastião de Paiva, Salvador Pires, o moço, e Affonso Dias. ("Archivo Municipal de São Paulo", "Livro do Tombo").



• 8° fonte: 01/01/1940
“Bandeiras e Bandeirantes de São Paulo”. Francisco de Assis Carvalho Franco (1886-1953)

As necessidades obrigaram porém esse valente sertanejo a investir de prompto contra o nativo de Mogy, "pelo rio abaixo de Anhemby, junto a outro rio de Jaguary", tendo sofrido grande revez e ficando a bandeira inteiramente desbaratada na barra do rio Parnahyba. Partindo de Santos em meados de novembro de 1585, a expedição velejou para Paranaguá, onde aportou. Desse ponto no litoral, escreve Benedicto Calixto, havia os apés para a terra dos carijós, passando por Curytiba, Umbotuba, em direção aos cursos do Tibagy, Cinzas e Paranapanema, ou ainda, do lado oposto, do Iguassú e seus tributários. Assim a bandeira ali andou cerca de oito meses, volvendo á Capitania em julho do ano seguinte, com numerosa presa.



• 9° fonte: 01/01/1942
“Ulrico Schmidl no Brasil quinhentista”. Sociedade Hans Staden

Recomendamos porém uma maior atenção para muitos dos fatos a que os autores dão modernas explicações, afim de serem desfeitas as objeções que por ventura possam ser antepostas às suas interpretações. O desinçamento das margens do rio Tietê, começou somente trinta anos depois de viagem de Schmidl, por iniciativa do fidalgo Jerônimo Leitão. As suas bandeiras levaram então tudo de roldão, com aquela tremenda energia dos lusos quinhentistas. Tão memoráveis ficaram, que os castelhanos, em documento de 1611, fazendo referência ao Guairá, lembravam ainda a passagem daquele temível capitão-mór vicentino. [Página 11]



• 10° fonte: 25/07/1942
“A primeira guerra de Jerônimo Leitão”. Américo de Moura (1881-1953), Jornal Correio Paulistano

O que a respeito dessa guerra se vê na lição do maior historiador das bandeiras paulistas, é que ela foi feita, por terra, no litoral, até Paranaguá; que no estado-maior do capitão, salvo o padre Sebastião de Paiva, que era vigário de São Vicente, somente aparecem os nomes de onze moradores de São Paulo; e que a guerra de prolongou, pois "durante seis anos assolou Leitão as aldeias do Anhembi."



• 11° fonte: 01/01/1952
Boletim do Departamento do Arquivo do Estado de SP, Secretaria da Educação. Vol. 9, 1952





• 12° fonte: 01/01/1954
“Dicionário de bandeirantes e sertanistas do Brasil - séculos XVI - XVII - XVIII” de Francisco de Assis Carvalho Franco

Francisco Teixeira - Sertanista de São Paulo que tomou parte nas expedições de Jerônimo Leitão em 1585 e 1590, em Paranaguá e nos vales do rio Tietê, combatendo carijós e tupiniquins e faleceu em 1594, estando casado com Inês Camacho.



• 13° fonte: 01/01/1955
Revista Marítima Brazileira/RJ

Mais tarde, em 1585, a situação exige organização de verdadeira companha, sob o comando do capitão-mór Jerônimo Leitão, loco-tenente do donatário, contra as tribos dos carijós, tupinaés e outras que infestavam diversas regiões da capitania.[Página 316]

Depois das expedições escravizados do litoral, foi talvez a primeira guerra de caça ao nativo, requerida a aconselhada pelos camaristas da vila de São Paulo. "Estava iniciada e organizada, em larga escala, a escravidão do nativo. Com esse ardimento e afã, que sempre foram característicos da raça, os bandos paulistas se atiraram à expedição de resgate".

Enquanto isso, os castelhanos, no sul, iam,semeando pequenos povoados como Mendoza, San Juan, San Luis e Tucumán, na vasta província do Rio da Prata, e os inacianos, procedentes do Brasil e do Peru, penetravam no Paraguai, dando início à catequese dos ameríndios de Guaíra, Vila Rica, etc.



• 14° fonte: 01/01/1957
“Na capitania de São Vicente”. Washington Luís (1869-1957), 11° presidente do Brasil

Jerônimo Leitão, após consultas prudentes, e a instâncias das Câmaras e dos povos da Capitania de S. Vicente, lá esteve, como já narrei no Capítulo XIII, para fazer a guerra aos carijós. E desde essa época,nos inventários, aparecem descrições de índios carijós escravizados.Uma dessas expedições partiu em fins de 1585, e em abril de 1586 ainda estava nesse sertão, o que se deduz da vereança de 7 de abril de 1586(Atas, vol. 1°, pág. 293).



• 15° fonte: 01/01/1970
Revista do Arquivo Municipal, CLXXX. Edição comemorativa do 25o. aniversário da morte de Mário de Andrade, 1970

Em 1585 figurava Sardinha no estado-maior da expedição contra os carijós, juntamente com Antônio de Proença, Sebastião Leme, Manuel Ribeiro, Salvador Pires, Afonso Dias e Jerônimo Leitão.



• 16° fonte: 01/01/1975
Um neerlandês em São Paulo, Jacyntho José Lins Brandão

Tomou parte nos primeiros encontros com o gentío hostil, tendo seguido na expedição de Jerônimo Leitão, a Paranaguá, em 1585.



• 17° fonte: 04/12/1993
Descobrindo o Brasil, por Manoel Rodrigues Ferreira. Jornal da Tarde, Caderno de Sábado. Página 4

Até 1586 os sertanistas de São Paulo, na procura de um caminho para alcançar o Rio Paraguai, devassaram, exploraram meticulosamente uma grande área no redor da Vila, estendendo-a para o Sul. A partir desse ano o grande sertanista Domingos Luís Grou (casado com uma nativa) procura novo caminho para chegar à célebre Lagoa Paraupava: ganhando e subindo o Rio São Francisco à procura da sua nascente, que era a mesma Lagoa. Fica com a sua expedição um ano e três meses no sertão do Rio São Francisco.



• 18° fonte: 28/02/1994
“O Mito indígena da Lagoa Dourada e as bandeiras do Brasil Central”, Manoel Rodrigues Ferreira

Em 1586 o grande sertanista Domingos Luis Grou parte da Vila de São Paulo chefiando uma bandeira, chega ao Rio São Francisco de onde volta trazendo em paz, grande número de nativos Tupiães e seus primos Tupiniquins.Em início de 1590, quanto a vila de São Paulo contava com pouco mais de mil habitantes, Domingos Luis Grou une-se a Antonio de Macedo (filho de João Ramalho), formam uma Bandeira com quarenta e nove portugueses (nascidos no Brasil e em Portugal) e mais o súdito francês Guilherme Navarro e lançam-se no sertão desconhecido do Interior da América Portuguesa, à procura da Lagoa Paraupava.



• 19° fonte: 01/01/2010
“São Paulo na órbita do Império dos Felipes: Conexões Castelhanas de uma vila da américa portuguesa durante a União Ibérica (1580-1640)” de José Carlos Vilardaga

Segundo Miriam Ellys, a entrada de Jerônimo Leitão ao Paranaguá, em 1585, teria também trazido algum ouro de lavagem da região ao sul. Lembremos, inclusive, que Afonso Sardinha, pai, participara desta entrada. De qualquer maneira, as suspeitas sobre a existência de metais preciosos na Capitania obedeciam a algumas informações concretas e outras tantas marcadas por expectativas e desejos.

Sardinha já havia participado de uma incursão de Leitão aos Patos, em 1585, e liderado entradas punitivas, entre 1592 e 1593. Todavia, entre 1594 e 1599, sua presença foi atestada em entradas no sertão juntamente com seu filho mameluco, homônimo.



• 20° fonte: 01/01/2012
As controvertidas minas de São Paulo: 1550-1650. José Carlos Vilardaga. Departamento de História. Universidade Estadual de Londrina. Londrina (PR). Brasil. Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo. Professor na Universidade Estadual de Londrina





• 21° fonte: 01/03/2012
Remanescentes quilombolas de Paracatu: Memórias, lutas e práticas culturais 1940-2004, 03.2012. Paulo Sérgio Moreira da Silva Benditos Amaros

Oliveira Mello apresenta indícios de que a região de Paracatu vinha sendo visitada e explorada desde o final do século XVI por diversas Bandeiras anteriores ao ano de 1744: Domingos Luís Grou (1586-1587), Antônio deMacedo (1590-1593), Domingos Fernandes (1599), Nicolau Barreto (1602-1604) e Lourenço Castanho Taques (1670). Sobre a presença dos bandeirantes no sertão de Paracatu, consultar: MELLO, Antônio de Oliveira. As Minas reveladas. Paracatu: Ed. Prefeitura Municipal de Paracatu, 2002; MELLO, Antônio de Oliveira. Paracatu do Príncipe: minha terra. Paracatu: Ed. da Academia Patense de Letras; Ed. Prefeitura Municipal de Paracatu, 1979.



• 22° fonte: 25/03/2013
História de Carapicuíba. João Barcellos

Em 1585 Sardinha faz parte da expedição do capitão Jerônymo Leitão para combater os nativos karai-yos. Ele e o capitão entendem-se muito bem politicamente e tem vários negócios em comum. [Livro das Sesmarias, Vol. I; apud Moacyr F. Jordão, e "O Embu...", idem].



• 23° fonte: 01/01/2020
\\windows-pd-0001.fs.locaweb.com.br\WNFS-0002\brasilbook3\Dados\cristiano\registros\27664titulo.txt

Em 1585, por solicitação da Câmara, marchou à frente de uma grande bandeira contra os carijós do Paranapanema e chegou até Paranaguá. Durante seis anos, destruiu, na região do Anhembi, trezentas aldeias de tupiniquins, com cerca de trinta mil habitantes. Pôs assim em segurança as duas principais vias de penetração paulista no século XVII: os rios Tietê, rumo ao Guairá, e o Paraíba, visando as nascentes do rio São Francisco. Foi, no século XVI, talvez o maior lutador contra os assaltos dos índios na capitania de São Vicente. Cf. Porchat (1993, p. 87).



• 24° fonte: 13/10/2022
Inventários e Testamentos como documentos linguísticos, consultado em 13.10.2022





• 25° fonte: 21/11/2024
Clemente por K






Brasilbook.com.br
Desde 27/08/2017
29023 registros, 15,174% de 191.260 (meta mínima)
663 cidades
3689 pessoas
temas

Agradecemos as duvidas, criticas e sugestoes
Contato: (15) 99706.2000 Sorocaba/SP